🔸️ Capítulo 50° 🔸️

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O ódio bombeia em minhas veias passando por cada fibra do meu corpo, as sensações da raiva dominando o meu interior se torna gratificante, é como uma onda gigantesca de adrenalina invadindo meu cérebro, minhas mãos formigam, posso sentir minhas garras crescendo e minhas presas cortando minha gengiva.

Estou sedento por sangue.

Sedento por vingança.

Abro os olhos enxergando tudo vermelho, me levanto em uma velocidade sobrenatural ignorando a leve tontura repentina, olho ao redor, estou em uma espécie de porão sujo e escuro; as paredes são de tijolos velhos e escuros, o chão é sujo e desgastado, não há móveis, apenas uma cama velha sem travesseiro nem lençóis, não há janelas nem passagens de luz, minha respiração está ofegante e meu coração acelerado.

Meu olhar recai sobre a simples porta de madeira velha, e sem me importar chuto a porta com uma força tremenda, quebrando suas fechaduras, à derrubando no chão.

O corredor é totalmente escuro, mas isso não atrapalha minha visão, sigo a passos rápidos e confiantes até a escada.

Outra porta impede minha passagem, reviro os olhos e esmurro a porta a fazendo ir ao chão.

Um homem aparece segurando uma arma de tranquilizantes, sua expressão é hilária, ele está assustado, posso ver suas mãos tremendo enquanto segura a arma; quando eu dou um passo para a frente ele atira, o dardo acerta o meu braço, olho para ele e nego com a cabeça, arranco o tranquilizante rapidamente sem sentir um pingo de dor e o jogo no chão pisando em seguida, olho para o homem que me olha com os olhos arregalados, sorrio diabólico; em uma velocidade sobrenatural seguro sua cabeça e quebro seu pescoço.

Aquele desgraçado não vai atrapalhar minha vida, não dessa vez.

Taemin deveria estar morto!

Como é possível?

Eu o vi, antes de desmaiar, Jeon havia arrancado a cabeça dele.

Quando o vi naquela boate, a princípio eu achei que meu cérebro estava criando uma ilusão, uma terrível miragem, mas era real, ele realmente estava ali. Nada descreve o ódio que eu estou sentindo, hoje era pra ser o dia mais feliz da minha vida, o dia do meu casamento, mas aquele desgraçado não vai descansar até ter o que quer, e ele quer a mim.

Taemin, Taemin, se acha que vai ser tão fácil assim me manter preso, você está enganado.

Meu lobo uiva de ódio, um ódio avassalador; eu vou voltar para Jungkook nem que eu mesmo tenha que matar Taemin, e eu não vou exitar.

Os raios de luz atravessam as janelas de um suposto galpão, Lee não seria burro de me levar para o castelo, não depois da barreira ter sido quebrada.

Outro homem aparece, ele é um pouco mais musculoso. Ao me ver, sua expressão é de surpresa; ele pega a arma na calça e aponta pra mim; vou deixa-lo brincar um pouco.

- Fique parado! - Exclama e pega um telefone com a outra mão, provavelmente para pedir reforço, reviro os olhos e cruzo os braços. - Ele conseguiu sair, preciso de mais homens aqui e agora! Ele está contido! - Fala e eu sorrio debochado.

Sem pensar duas vezes pulo em um seu pescoço e o mordo arrancando um grande pedaço de sua carne, o homem grita e vejo quando mais outros dez homens entram pela grande porta do galpão, cuspo o pedaço de carne na cara do infeliz e me levanto ajeitando a calça, o homem no chão grita e tenta se levantar, rapidamente piso fortemente na sua cabeça, o sapato fica preso em seu crânio e eu bufo irritado.

- Mais que merda! Eu adorava esse sapato! - Rosno bravo.

Retiro os saltos ficando descalço, olho para os homens, alguns me olham assustados, outros me olham surpresos.

- PARADO! - Grita um deles, reviro os olhos e olho em volta, o galpão é velho e sujo, contém algumas caixas espalhadas, provavelmente é um galpão abandonado.

Sinto uma picada nas minhas costas, mais um tranquilizante, arranco lentamente e me viro na direção de quem atirou.

- Você, atirou nas minhas costas?! - Pergunto e sinto minha visão ficar em um tom de vermelho mais intenso. - Não deveria ter feito isso! - Completo e começo a murmurar um feitiço de escudo, todos me olham assustados.

Começo a andar na sua direção, eles começam a tentar atirar em mim, mas o escudo contém os dardos. Continuo andando a passos confiantes até o homem que me encara perplexo e congelado.

Em uma velocidade sobrenatural fico atrás dele e me aproximo do seu ouvido. - Não deveria ter atirado. - Sussurro e enfio minha mão pelas suas costas arrancando seu coração com a mão, quando o homem cai morto na minha frente todos os outros param de atirar, solto o coração. - ONDE ESTÁ LEE TAEMIN?! - Grito sentindo a adrenalina e o ódio bombearem em minhas veias.

Eles se mantém calados e eu sorrio.

Rápidamente vou até um deles e aperto seu pescoço o levantando do chão, ele tenta se soltar se debatendo, mas é inútil. Os outros homens continuam tentando me atingir. - Eu vou te dar mais uma chance, onde, está, Taemin?! - Pergunto pausadamente aumentando o aperto no seu pescoço.

- S-Seu v-vadio! - Fala e eu reviro os olhos.

Por que eles nunca colaboram?

Enfio minhas mãos em seu peito e ele grita de dor, então esmago seu coração dentro do peito, solto seu pescoço o fazendo cair morto no chão, olho para os outros homens que me olham assustados.

- ONDE ELE ESTÁ!? - Grito perdendo a paciência.

Então a porta do galpão se abre e a figura desprezível de Lee entra com um sorriso sarcástico no rosto, ele desvia seu olhar de mim e olha para os cadáveres no chão, seu sorriso doentio se amplia e eu só consigo sentir nojo dele.

- Pelo visto tem se divertido! - Fala e vejo quando mais homens entrão logo atrás dele, todos segurando aquelas armas patéticas, reviro os olhos.

- Não vejo motivos para tantas pessoas, já que a conversa é apenas nossa. - Falo tentando manter a paciência e tento não pular em seu pescoço.

- Pois bem, faça o que quiser. - Fala dando de ombros, os homens começam a se entre olhar tentando entender.

Ergo as mãos e as separo, os homens são lançados e presos contra a parede automaticamente; Taemin ainda esboça seu sorriso doentio que faz meu estômago embrulhar.

- Como?! - Pergunto irado, ele dá de ombros e põe as mãos no bolso da sua calça social, sempre vestido formalmente, com seu terno preto e cabelos loiros caído sobre seu rosto.

- Tive a ajuda daquela bruxinha inútil, ela fez um feitiço de proteção. - Fala normalmente. - Não se preocupe, ela não fez somente o feitiço de proteção em mim, infelizmente. - Completa e eu arregalo os olhos.

- Em quem mais ela fez o feitiço de proteção?! - Pergunto sentindo meu coração acelerado.

- Acho que vai querer vê-lo. - Fala e estala os dedos, no mesmo instante a porta se abre, meus olhos se arregalam e eu levo as mãos a boca, meu coração parece querer sair pela boca, uma lágrima escorre pela minha bochecha.

- Jonnie... - Sussurro.

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Obrigada pela leitura!

O Alfa Supremo | JJK+PJM | ABOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora