O Alfa Supremo | JJK+PJM | ABO

🔹️🔸️🔹️ Epílogo 🔹️🔸️🔹️

Oie meus anjos! Vai ter um " textinho " no final do capítulo, e eu gostaria que vocês dessem uma olhadinha.

Boa leitura!

○●○● Seokjin ○●○●

Observo atentamente os últimos raios de sol cortarem o pequeno riacho sobre a velha ponte de madeira, esse lugar se tornou meu lugar favorito desde sempre pelo que me lembro.

O ar gélido passa pelo meu rosto, balançando meus cabelos, solto um longo suspiro, não sei ao certo quanto tempo faz que estou aqui, mas não quero voltar para casa.

Todos estão animados com meu aniversário de dezenove anos, mas eu
estou entediado, odeio aniversário, não acredito que o tio Taehyung conseguiu convencer o papai a colaborar com essa
algazarra.

A casa está uma verdadeira bagunça, pessoas andando pra lá e pra cá a todo momento, uma música completamente irritante, além de ter que fingir estar confortável com tudo aquilo.

- O que faz aqui? Deveria estar na sua festa. - A voz enrouquecida enche meus ouvidos me fazendo soltar uma leve risada; pela voz famíliar sei bem quem é.

Kim Namjoon.

- Sabe que não gosto de festas. E você, o que faz aqui poste de luz? - Pergunto e o ouço bufar, ele odeia ser chamado assim.

- Vim ver como você está. - Murmura e eu me viro para encara-lo; ele está lindo como sempre, usando um de seus ternos negros, e cabelos arrumados de forma bagunçada; com as mãos dentro dos bolsos.

Ele me encara com um de seus sorrisos que sempre me deixam desconfortável.

- Já pode ir então. - Murmuro e me viro novamente para observar a paisagem, o ar livre é a minha casa, o lugar onde me sinto livre, a vontade para ser apenas eu mesmo. Ouço passos se aproximando mas não desvio o olhar, o cheiro amadeirado do seu perfume invade meus sentidos me fazendo soltar um suspiro involuntariamente.

- Sabe que está roubando o meu lugar favorito não sabe? - Pergunta em tom divertido me fazendo sorrir, Namjoon me mostrou esse lugar quando eu era bem pequeno, e desde então sempre venho para cá quando quero "fugir" da rotina.

- Acho que você pode superar isso. - Rebato no mesmo tom o fazendo rir.

O som da melodia suave dos pássaros me faz fechar os olhos para apreciar a calmaria; muitos acham essa floresta um lugar sombrio, assustador, ou como muitos dizem, amaldiçoado; mas eles nunca vêm além do superficial.

- Trouxe o seu presente de aniversário. - Fala me fazendo abrir lentamente os olhos para lhe encarar com a testa franzida, na sua mão está uma pequena caixinha preta com um laço vermelho.

- Não precisava, sua companhia já me basta. - Murmuro o fazendo abrir um suave sorriso, o mais belo sorriso que já vi, suas intensas íris castanhas me fitam com admiração e expectativa, pego a pequena caixa de sua mão e a observo, não é pesada, parece ser algo sofisticado.

Retiro lentamente sua fita sentindo um estranho formigamento na barriga, isso sempre acontece quando ele está por perto.

Tiro a tampa e minha respiração falha por alguns segundos, suspendo o olhar e encaro seus olhos que agora contém um brilho diferente; desvio novamente o olhar e encaro meu presente. Um lindo colar de ouro, com um belo pingente de coração, um lindo coração vermelho.