Capítulo 10

4K 404 120
                                    


(POV AUTORA)

Alguns meses depois

Alguns meses se passaram, e consequentemente, a relação de (S/n) e Charli foram crescendo mais ainda. Encontros, beijos de tirarem o fôlego, noites em claro na finalidade de conversar, e muitos cafés comprados, essas eram as palavras que mais resumiam a relação delas nos últimos. As mesmas coisas que as faziam sentir vivas, atraíram atenção da mídia, não que isso agradasse (S/n), porém ela entendia que estava apaixonada por uma estrela teen.

Agora? As duas estavam em mais uma corrente elétrica que suas bocas proporcionavam uma para outra. As mãos geladas de (S/n) redesenhavam toda silhueta de Charli, que por sua vez tinha arrepios involuntários prazerosos. O edredom que havia sobre a cama, estava todo amarrotado, pela total e completa incapacidade das duas de ficar em apenas uma posição. O ar faltava em seus pulmões, e em uma das buscas pelo mesmo, (S/n) havia tomado impulso para assim, ficar por cima de Charli, foi quando a ela usou as mãos, que estavam firmes no pescoço de (S/n), para distanciar a mesma delicadamente.

Charli: Desculpe. -falou em um fio de você, talvez temendo o que falava, ou até mesmo a reação de (S/n).

(S/n) então, encarou a imensidão castanho escuro dos olhos dela, abriu o maior sorriu, que a tranquilizou.

(S/n): Você não precisa perdi desculpas, isso é importante, em algum momento você vai estar preparada, e tá tudo bem se esse não é o momento agora. -falou com um sorriso tranquilizador, de acordo com os olhos Charli.

Charli afirmou e puxou as mangas do moletom, que antes pertencia a (S/n).

(S/n): Olha, podemos assistir algum filme, que tal "Luca" dizem que é muito bom. Mais, podemos assistir aqueles filmes que as pessoas cantam a cada suspiro que dão, eu sei que você gosta muito esses, que tal "Mamma mia"? -(S/n) disparava rapidamente, para que Charli não sentisse mais desconfortável, já Charli, admirava a garota com um brilho fofo nos olhos.

(S/n): O que acha? -Perguntou tirando a atenção do celular, e logo foi interrompida pelos lábios de Charli.

Por cima do tecido grosso de algodão, os dedos de (S/n) se firmaram nas costelas de Charli, tocando suas costas como um pintor determinado a pintar a próxima Monalisa. Já os dedos de Charli passavam suavemente pelos poucos fios que se perdiam em meio ao fim do cabelo de (S/n). As duas estavam envolvidas, como se o mundo ao seu redor não importasse, e aquilo não era uma total mentira, naquele momento, por aquele instante, nada, nada importava além dos agridoces e macios lábios, que denominavam a porta do paraíso, uma da outra. Sua bola impermeável de amor, se rompeu com uma batida na porta.

Marc: Charli, minha filha? -Chamou a voz forte, porém gentil.

(S/n): Meu deus, é seu pai. -Sussurrou, tirando uma risada de Charli. -Eu vou pela janela.

Charli: Você o quê? -Perguntou ainda rindo.

(S/n): Pela janela. -Falou indo em direção a mesma.

Marc: Querida, posso entrar?

Charli: Só um minuto, pai. -Gritou enquanto ajudava (S/n) a passar pela janela.

As duas deram um selinho.

Charli: Sua jaqueta. -Sussurrou jogando a jaqueta em (S/n).

(S/n): Posso te ver mais tarde?

Charli: Amor, você é minha vizinha, não tem como não me ver mais tarde. -Falou rindo, e beijando-a.

(S/n): Então te vejo mais tarde, vizinha.

Unlikely lovesWhere stories live. Discover now