Capítulo 22

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Tive que repostar, pois tinha dado um problema. Boa leitura❤

S/n...( "Quantas mais pessoas entram na sua vida, mais saem dela") 

Meu corpo lutava contra uma corrente de ar na tentativa de alcançar Max. O sino da porta soou desesperado, como se adquirisse me sentimento naquele momento. 

V: Max, por favor, me deixa te explicar. -Não toquei seu corpo em momento algum, o que ela menos precisava agora era uma pessoa a tocando. 

Max: Não precisa. -Disse apressando o passo e sem virar para me olhar.

V: Você vai me desculpar, mais eu preciso sim. -Afirmei, centrada e certa de meu posicionamento. 

Seu corpo fez um movimento impensável, parou. 

V: O que você viu, não era o que era. -Por que as palavras não saiam claras? Por que a sensação de perder Max me deixava sem ar? Como se eu fosse claustrofóbica, e o céu me esmagasse diante do calor daquele momento. 

Max: Você...Não precisa me explicar. -Ela tentou esboçar um sorriso, mais foi falho. -Tá tudo bem...

As lágrimas que escorriam diante dos seus olhos azuis piscina, agora acinzentados por conta da tristeza, diziam outra coisa. 

V: Não, não está não. Eu sei exatamente como é se sentir assim, traída...E saber que talvez você esteja com esse sentimento dentro de você, me faz me odiar. -Minha voz falha um pouco. -Entre eu e a Charli não aconteceu nada. Estamos tendo um conexão magnífica e eu iria abominar perder isso, odiaria perder você...-Falei a última parte como em um sussurro um pouco mais elevado. 

Aquela combinação linda de azul e vermelho vieram até meu corpo trazendo minha alma de volta para si. Envolveu minha mão gelada com aquela imensidão de amor e carinho que só Max detinha. 

Seu toque pareceu único, gentil e solitário, como se fosse o último. O que me fez entrar em pânico. 

V: Eu não quero perder você, Max...-Sorri como um pedido de salvação. 

Max: (S/n), você não vai me perder, eu...-O calor da sua mão me abandonou. -Só não posso conversar sobre isso agora. Eu preciso pensar...

Ela beijou minha bochecha.

V:Ok...-Falei vendo ela se afastar.

(...) (POV AUTORA)

(S/n) havia chegado em casa e toda uma melancolia a acompanhou durante todo o caminho. As coisas não pareciam mais alegres ou até mesmo com cores para ela, como se alguém tivesse colocado óculos preto e branco em seu rosto.

(S/m): Oi, querida. -Falou sorridente quando (S/n) entrou pela porta dos fundos.

(S/n): Oi, mãe. -Falou trancando a porta.

(S/m):Como foi seu dia? -Ela mexia , com duas colheres de pau, uma salada.

(S/n) demorou um tempo. Estava aérea, seus pensamentos estavam em Max.

(S/m): (S/a), querida? Você está bem? -A mais velha notou pela postura de sua filha, que algo estava errado.

"Cansada, exausta, com medo, com uma terrível angústia que chegava a coroer meu peito, e terrivelmente ansiosa que minhas mãos tremem e não era por conta da temperatura." Era o que passava pela cabeça de (S/n). Mais ela somente deu um sorriso e afirmou.

(S/n): Sim, mãe. Eu estou bem. -Falou enquanto ia devagar até a escada.

(S/n) e sua total incapacidade de demonstrar seus sentimentos.

Unlikely lovesWhere stories live. Discover now