Explicando algumas coisas: Leonard=(S/p) e Clarissa= (S/m), eu só usei os nomes para ser mais fácil de escrever.
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(POV AUTORA)
As grandes e ásperas mãos de Leonard se enlaçavam brutamente com o braço de (S/n), tentando puxa a mesma para a grande picape.
(S/n): Você pode não me tocar? Quem te deu esse direito? -Falou tentando se soltar dos apertos.
Leonard: Você vem comigo! -Gritou, impondo uma masculinidade que não era necessária.
Dylan: Pai, parou. -Falou entrando no meio dos dois. -Larga ela.
Leonard: Eu sou o homem aqui, Dylan. Pare de se meter em assuntos do qual não desrespeitam a você.
Clarissa: Solta minha filha. -Surgiu da cozinha, ainda com suas crocs e uma postura exausta do plantão que havia acabado a poucos minutos. -Eu vou falar mais uma vez, Leonard. SOLTA MINHA FILHA.
O homem ficou estático diante da médica, e talvez ele temesse a mulher...ou talvez não.
O barbado soltou uma risada debochada, e olhou a mulher, apoiando os braços sobre o quadril.
Leonard: "Filha" -E riu mais um vez. -Nunca ouvi coisa mais hilária.
Clarissa: Cale-se, Leonard. Poupe o pouco de dignidade que te resta. -Olhou ele de cima a baixo. -Se é que ainda existe alguma.
Leonard: Diga a ela, Clarissa. -O nome dela dito por sua boca pingou deboche.
Naquele momento as dúvidas invadiram os pensamentos de (S/n), como um mar ao anoitecer.
(S/n): Mãe, do que ele está falando?
Clarissa: Nada importante, querida.
Leonard: Nada importante? -O riso prepotente não deixava de modo algum seu rosto. - Clarissa, você diz ou eu digo.
(S/n): Deus! -Exclamou agoniada. -Sobre o que vocês estão falando?
A mulher puxou uma respiração, e voltou sua expressão ao teto. Soltou a profunda respiração, e os momentos passaram em sua cabeça como um filme retro.
Dylan: Mãe?!?!? -Apressou a mulher para que prosseguisse logo.
Clarissa: À alguns anos atrás, eu vivia em casamento do qual me submeteram. Eu era nova e sentia medo, eu tive que viver uma vida como as de mais imaginavam ser a certa para mim, casar e ter uma família, esse era o plano.-Ela olhou com raiva para Leonard. -Então assim eu fiz, em alguns anos de matrimônio, descobri que estava grávida...
Ela fez uma pausa.
Clarissa: De um feto que tinha um órgão reprodutor masculino.
Os pulmões de (S/n) estavam totalmente incapazes de fazer a troca gasosa entre o seu próprio organismo e a atmosfera, a mesma estava em estado de choque.
Dylan: Então, quer dizer...
Clarissa: Me deixe terminar, Dylan. -Respirou novamente. - Em uma das "Reuniões" urgentes do meu marido, eu resolvi seguir ele. Algo não estava certo, eu suspeitava e não costumava me enganar.
Todos da sala estavam atentos nela.
Clarissa: Foi aí que descobri que ele tinha uma amante, naquele dia em voltei para casa e agi como se nada tivesse acontecido, como uma boa esposa que a sociedade me obrigava a ser. No dia seguinte, fui onde essa mulher trabalhava, estava determinada a orientar ela para que se afastasse o mais rápido daquele idiota que machucava nós duas, mais já era tarde, ela estava grávida. De uma garotinha para ser mais exata.
Os olhos de (S/n) relaxaram como se no fundo, mesmo sem imaginar, ela já soubesse daquilo.
(S/n): A garotinha era eu, não era? -Perguntou sendo atingida por um tristeza profunda que imediatamente molharam seu rosto.
Clarissa: Quando eu contei para ela sobre a verdade, ela ficou muito triste, e me disse que queria se recompensar por tudo que ela havia me feito, e eu disse que ela não precisava, e que a culpa não era dela, era desse imbecil metido a homem. Depois desse dia ela me chamou pra tomar um café, nós encontramos mais vezes depois, e eu nem sei como aconteceu tudo mas nós...- Ela soltou uma risada feliz, mesmo com algumas lágrimas marejando seus olhos. -nós nos apaixonamos. Eu vivia em uma vida decepcionante, com uma tremenda lacuna no peito e em um buraco do qual nunca imaginei que iria sair, mas ela me tirou.
(S/n): Isso não pode ser verdade. -(S/n) levou as mãos até o rosto, na finalidade de conter as lágrimas.
Clarissa: Querida, olha para mim. -As mãos seguraram firme o rosto da garota. -Isso não muda nada.
(S/n): Isso muda tudo. Na verdade, eu não sei como pude ser tão ingênua. Para ser sincera, agora tudo faz sentido, o por quê de sempre ter me sentido tão deslocada , o fato de não bater com os padrões estéticos da família, eu não ter seu sobrenome, estava tão na cara...
Clarissa: Não, querida, nada disso importa. VOCÊ É MINHA FILHA, (S/a)!
Leonard: Na verdade, ela não é não, o único sangue que bate com o dela é o meu, então, ela vem comigo. -Avançou em direção a (S/n), porém é impedido por Dylan.
Dylan: Você não vai tocar nela. Sai daqui. -Nessa hora, ele apelou pelo tom forte.
Leonard: Vai em bater agora, Dylan?
Dylan: Se necessário? Sim.
A cabeça de (S/n) estava transbordando de pensamento e a qualquer momento ela poderia explodir.
(S/n): Eu preciso respirar. -Falou em um fio de voz e visando o único ponto de luz no seu alcance.
Clarissa: (S/a), espera aí. -Disse seguindo a garota. -Onde você vai?
(S/n): A qualquer lugar no qual eu não me sinta traída.
Charli: Amor? -(S/n) não pode ver o rosto de Charli, graças aos pontos ser formando em sua vista por conta do sol. -Tá tudo bem?
(S/n): Não, não tá nada bem. -Sua voz era bizarramente calma.
Charli: E o que eu posso fazer?
(S/n): Só pega na minha mão e me tira daqui.
Assim ela fez, segurou forte a mão da garota e a levou para algum lugar longe de tudo daquilo.
(...)
Charli: O que ouve, meu amor? -Perguntou após minutos em um silêncio mortal.
(S/n): Eu simplesmente descobri que tudo sobre mim é uma grande mentira.
Charli: Isso não é verdade.
(S/n): Eu queria que fosse, Grace. Como eu queria.
Charli: (S/a), eu sei conheço a garota que eu amo, e ela pode ser tudo, menos uma mentira. Ela é intensa, amorosa, magnífica, mais mentira não.
(S/n): Como eu posso ser tão idiota? -Não havia mais nada ao que chorar.
Charli: Amor, você não é. Sua mãe...-Ela não pode terminar pois foi interrompida.
(S/n): Descobrir que ela não é minha mãe de verdade.
Charli: Vai me desculpar, amor. Mais não importa se ela não te deu a luz, ela te deu amor e carinho durante toda sua vida, para mim isso que é uma verdadeira mãe.
(...)
(S/n) abriu a porta dos fundos da casa, com a somente uma finalidade, entrar no quarto e mofar por lá um bom tempo, mais seus planos foram interrompidos.
Clarissa: Que bom que chegou. -Falou enquanto desferia uma bebida destilada sobre um copo de cristal, era estranho aquela imagem, já que a matriarca nunca bebia. -Tem um lugar que você precisa conhecer.
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E essa foi minha primeira tentativa de plot twist, se não foi a gente procura melhorar❤
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Unlikely loves
FanfictionA famosa e mais seguida da plataforma tiktok, Charli D'amelio, se vê com atração e sentimentos estranhos referente a uma certa garota desconhecida que é sua vizinha.