Sempre seu

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A madrugada fria nas ruas era uma tortura para os ômegas durante o inverno. Alfas e betas são injustamente mais quentes. Um ômega pode viver muito bem agasalhado sozinho quando não estão marcados. Depois da ligação, alfa e ômega formam um vínculo, mais do que uma conexão entre eles, em casos raros, seus corpos funcionam como um só.

O cio é sempre algo tão puro e verdadeiro, o instinto mais avassalador que domina e aquece, capaz de conceber os momentos mais gratificantes na vida dos lobos.

Jimin, como muitos de sua casta, sonhavam com um cio prazeroso ao lado do seu alfa, mesmo que no momento ele não estivesse muito ciente do que fazia ou dizia, ele sentia o macho que o tomava para si era quem seu lobo mais queria.

Apesar dos alfas possuírem cios menores, as longas horas passadas com um ômega eram como uma explosão de desejos reprimidos finalmente libertos.

Jungkook se deleitava com o sabor do outro, segurando firme seu ômega como se certificasse que o mesmo não escaparia das suas mãos.

Jimin possuía uma cintura fina e curvilínea graças ao seu quadril avantajado que ficava ainda mais evidente, onde as marcas dos seus longos dedos ficaram desenhadas em um tom avermelhado.

Jeon se satisfazia com as inúmeras investidas no interior apertado, sentindo seu limite cada vez mais próximo, pois, tudo que em sua mente o guiava para um único propósito: Engravidar o seu ômega.

Todos os seus músculos tensos, aguentavam até o último segundo para que toda a sua semente fosse derramada em um longo orgasmo intenso.

O Park, assim como o alfa, estava tomado pela luxúria. Pequeno, Jimin se acomodava perfeitamente entre os braços do moreno, este que sem muito esforço o ajudava a descer e subir sobre seu mastro.

O cheiro másculo de Jungkook era indescritível, uma mistura de fragrâncias amadeiradas, porém, suaves e viciantes.

O rapaz de cabelo rosado por diversas vezes diminuía o ritmo, movendo o quadril em reboladas lentas, para apreciar o perfume natural do mais novo enquanto se roçava vagarosamente no peitoral malhado do outro.

Estando pela primeira vez com seu alfa, o cio parecia algo ainda mais alucinante. Jimin nunca imaginou que se sentiria tão agraciado com a volúpia de Jungkook em socar incansavelmente sua grossura na entrada do seu ômega.

Depois do terceiro orgasmo na sala da aconchegante cabana, Jungkook o carregou até o quarto onde de maneira brusca o colocou sobre o colchão. Jimin engatinhou para o centro da cama, tomado por um calor incessante. Sem se virar, o ômega somente olhou por cima do ombro exibindo sua traseira e sorrindo satisfeito ao ver como aquilo atiçava o alfa.

Jungkook rosnava baixinho, deixando Jimin completamente arrepiado.

O menor fechou os olhos, esfregando as pernas uma na outra enquanto a língua de Jeon brincava com seu lóbulo esquerdo, mordiscando e lambendo. Apertou o lençol entre os dedos miúdos, ouvindo os sons estalados que a saliva do alfa provocava.

— Gostoso... — Jeon sussurrou soprado. — Quer que eu te foda de novo?

O lobo de Jimin se eriçou deixando escapar um gemido esganiçado, contudo, mordeu o lábio inferior assentindo ansiosamente.

— Peça. Use palavras olhando para mim — ditou rouco.

O menor espiou nervoso, encontrando o rosto de Jeon muito perto, seu interior se contorceu necessitado, o fazendo choramingar, sem paciência para esperar. Em sua mente Jungkook só poderia ser o único alfa do mundo que conseguia ficar maravilhoso completamente descabelado, lábios avermelhados e ofegantes. Seus braços pareciam maiores daquela forma como se apoiava na cama, seus bíceps grandes onde Jimin queria se agarrar e não soltar nunca mais.

A Marca de um AlfaOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz