Capítulo 5

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Com o passar da madrugada, June acabou se rendendo a fadiga intensa e cochilou, mas o breve período de sossego acabou rápido, quando o alarme do celular a despertou

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Com o passar da madrugada, June acabou se rendendo a fadiga intensa e cochilou, mas o breve período de sossego acabou rápido, quando o alarme do celular a despertou. Com os olhos pesados e o corpo todo dolorido, ela cessou o barulho urgente e fechou os olhos novamente, algo que fez poucas vezes em sua vida. 

Horas depois, sentiu um cutucão leve em seu rosto e acordou com um pulo, sacando o canivete. A risada alta de Julia a fez relaxar um pouco, corando pelo constrangimento. 

— Calma lá, princesa! 

— Meu Deus, Julia! Não faz isso de novo.... – Pediu June, com a mão no peito, sentindo o coração acelerado. Ofegou.

Julia não respondeu, pelo contrário, apenas fitava June com uma expressão de deboche. Vendo que ela não perguntou o porquê de seu olhar, gesticulou, apontando o queixo para frente. 

— Agora entendi por que você fugiu da festa ontem! – Riu. – Por que não foi sincera comigo desde o começo e disse que você já tinha alguém? 

Como se aquela fala de Julia finalmente a arrancasse da suave embriaguez do sono, June arregalou os olhos e lembrou de Madison, que ainda estava dormindo do seu lado. A respiração dela era suave e o rosto, levemente tensionado, estava virado para a parede. Passou as mãos na franja, lembrando que tudo o que havia acontecido era real. 

O dono do acampamento era, de fato, um assassino e ele devia estar com sua jaqueta, pronto para seguir o rastro medroso dela. Se amaldiçoou internamente, sem acreditar que estava passando por algo do tipo. 

Julia lhe encarava com curiosidade, aguardando uma resposta. 

— Ju, não é nada disso. – Respondeu, com os olhos pesados. – Aliás, que horas são? 

A garota mais velha apenas revirou os olhos para a mudança de assunto e se encaminhou até a porta. 

— Certo, Jun. Já que não quer falar sobre isso, eu finjo que não vi nada. – Ela pegou o celular para verificar o horário. – Mais trinta minutos para servirem o almoço. Devia se apressar. 

Julia abriu a porta, mas antes de sair, parou.

— Os monitores avisaram que o Diretor quer falar com todo mundo hoje. 

O corpo tremeu involuntariamente. Imaginou o homem segurando sua jaqueta com a mesma aspereza que segurava o corpo falecido da garota desconhecida. Precisava falar com Alan. Com um suspiro, disfarçando o crescente nervosismo, respondeu.

— Onde vai ser essa conversa com ele? 

Sua colega de quarto deu ombros. 

— No refeitório, provavelmente. Mas ainda não sabemos o horário e pra falar a verdade nem me interessa, depois você me diz o que rolou lá. 

O Que Fizemos Naquele VerãoUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum