Capítulo 17

81 15 0
                                    


June soltou um palavrão, em pleno êxtase, quando escutou o "clac" que finalmente dava a ela a liberdade de abrir a janela do escritório

Rất tiếc! Hình ảnh này không tuân theo hướng dẫn nội dung. Để tiếp tục đăng tải, vui lòng xóa hoặc tải lên một hình ảnh khác.

June soltou um palavrão, em pleno êxtase, quando escutou o "clac" que finalmente dava a ela a liberdade de abrir a janela do escritório. Empurrando o vidro para cima, ela usou a força dos braços para se erguer pelo batente e se enfiar para dentro do cômodo, sacando o canivete logo em seguida, em busca do dono da sala.

Tudo vazio.

Baixando a guarda, deixou os olhos correrem brevemente, contudo, logo tratou de se encaminhar até a mesa, fechando a janela antes. Abriu as gavetas com o coração acelerado, sem saber o que encontraria ali de fato.

Trêmula, June viu sua ficha de inscrição ao lado da jaqueta roxa e engoliu o seco. Bufou ao perceber que não havia nada que servisse como prova nas gavetas e começou a se arrepender da ideia de ter ido até ali. Sentiu-se momentaneamente inocente por imaginar que o assassino poderia deixar provas em locais tão simples.

Contudo, abandonou aqueles pensamentos e partiu para a porta que por dias estava tirando seu sono. Como treinara, ela se sentou de frente para a maçaneta e sacou a lâmina mais fina do dispositivo, começando o trabalho exaustivo de tentar destravar o mecanismo.

Por um instante, estranhou o fato de seu celular ter simplesmente parado de vibrar, mas logo ignorou aquilo, sentindo-se mais aliviada por Madison finalmente ter aceitado sua ideia e continuou focando no pequeno tilintar da lâmina na brecha estreita.

Os segundos pareciam se arrastar. Fora do cômodo, conseguia ouvir os passos de alguns vigias e sempre ficava em alerta total, pronta para fugir caso alguém resolvesse adentrar a sala.

Balançou a cabeça para expulsar aquelas distrações e girou devagar a lâmina pelo buraco da fechadura, escutando com muita atenção o som que ecoava dali. Encostou um dos ouvidos na madeira dura e gelada. Foram quase quinze minutos de puro silêncio. Quando estava prestes a explodir de agonia, June pressionou a lâmina no ponto exato onde ela precisava estar e, com um giro, destravou finalmente o mecanismo que fechava a porta.

— Isso!

Com o corpo novamente energizado, ela se levantou e engoliu o seco antes de segurar na maçaneta fria e girá-la para abrir a porta. Sem resistência, a entrada do cômodo escuro finalmente se mostrou livre para ser explorada e a garota adentrou o breu, um passo de cada vez.

June hidratou os lábios, nervosa, enquanto buscava o interruptor que iluminaria a sala, porém, logo depois percebeu que se quisesse passar despercebida, teria que manter tudo apagado então voltou para a mesa e pegou a lanterna que tinha trazido, ligando-a quando estava novamente de frente para a sala.

Ela deixou o feixe de luz branco correr pelo local, em silêncio. A sala era pequena demais para ser um quarto ou escritório e June soltou a respiração. Dando um último passo para adentrar de vez na local, tudo o que conseguia enxergar era uma série de conjunto de gavetas arquivo medindo mais de um metro cada, espalhadas de maneira desorganizada, de forma que não era possível andar em linha reta sem esbarrar nos objetos.

O Que Fizemos Naquele VerãoNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ