A felicidade não é para nós

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(Narradora)

S/N: - Não, isso não passa de um sonho, um pesadelo melhor dizendo.

Freya: - Fique calma S/N.  Vamos dar um jeito nisso! - Abraçou a garota que ameaçava desmoronar.

S/N: - Não é real, não é. - Balançava a cabeça em negação com a voz trêmula.

Rebekah: - Não vamos deixar por isso... - Abraçou-a do outro lado e o trio caiu juntas de joelhos.

S/N: - A culpa é minha! - Chorou em desespero.

Elijah: - Não querida, é minha! Ele se transformou naquela coisa por minha causa. Eu arranquei seu coração sem saber que ele já havia tomado o soro. Mas lhe dou minha palavra que isso não ficará assim! 

S/N: - Estava tudo tão bom para ser verdade. - Soluçava apoiada nos ombros das irmãs Mikaelson - Acabamos de comemorar o ano novo... Isso dói. Façam parar, por favor.

Klaus: - Você ainda tem a opção de desligar...  - Sugestionou ao notar a dor de S/N, mas também com ódio nos olhos.

A garota então fechou os olhos.

 2 dias antes...

(S/N)

Após ser deixada por Kol na banheira, dormi ao relaxar na água morna.

- Finalmente morreu? - Ouvi a voz de Klaus após algumas batidas.

- Achava que não, mas ouvindo o demônio chamando na porta... 

- Ah, saia daí logo. Quem toma banho às 5 da manhã? 

- Pessoas que trabalham.

- E você trabalha desde quando? 

- Não foi isso que você tinha perguntado. - Desconversei.

- Se apresse pois a bruxa logo estará aqui! - Esbravejou.

- Então saia do quarto!

- Já estou saindo, mas acorde seu bruxo de estimação se ainda quiser que ele continue aqui!

Sai do banheiro do quarto e vi Kai jogado na cama. Ri com a cena enquanto me trocava, mesmo com meus nervos ainda doloridos. O bom de ser vampira é que nos recuperamos rapidamente, mas puta que pariu!

A neve havia sumido, mas o frio ainda estava em alta (pelo menos para mim que vim do Brasil); portanto pus uma blusa preta de gola alta e um casaco longo com pelagem interna que ia até meu joelhos, completando com a calça de couro vinho e botas over the knee que chagavam na metade de minhas coxas. Um belo desafio vestir tudo isso, mas serviu pra deixar o bruxinho dormir por mim.

Com ele jogado na cama, foi fácil para mim subir em cima dele (mesmo me arrependendo por cada movimento brusco). Olhando-o dormir, uma vontade de abraçá-lo e ficar ali com ele sem ligar para o resto do mundo, me invadiu. Infelizmente, ou felizmente, eu me importava o bastante com Hayley para deixar isso  acontecer, então acordei aquele "bebêzão" da melhor maneira que pensei: beijando cada centímetro daquela carinha linda. 

Passei quase 5 minutos fazendo isso até começar a achar que ele estava desmaiado. Nem se movia. Parei e encarei-o preocupada até que ele abriu apenas um olho para me ver.

- Huum, por que parou? - Reclamou com a voz meio rouca meio manhosa.

- Não me assusta, idiota! - Tentei brigar, mas terminei por rir hora que ele me agarrou pela cintura e inverteu nossas posições, devolvendo os beijos pelo meu rosto e pescoço.

Ainda bem que o quarto tinha o feitiço de privacidade, pois eu ria alto com as cócegas que sua barba me causava.

- Temos mesmo que sair daqui? - Perguntou ao parar e sentar comigo em seu colo.

Cara ou coroa?Onde as histórias ganham vida. Descobre agora