Capítulo 28

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Jake

Acordo mais entusiasmado que o normal. Me preparo rápido e tomo meu café da manhã, e despeço-me de  minha mãe com um beijo na bochecha,  de meu irmão com um toque de punhos e de Deborah com um abraço.

Caminho até meu carro dirigindo e estacionando na minha vaga especial.

Olho na tela do meu telefone, ainda dá tempo.

Corro até ao balneário deixando meu equipamento e depois vou até ao prédio dos dormitórios de bolsistas.

Ando pelos corredores silenciosos e paro assim que fico de frente a porta de Duda.

Bato de leve, e ela me atende segurando uma presilha na mão eu seu cabelo alisado caindo pelos seus ombros. 

Suas íris brilham ao me ver e um sorriso se forma seus lábios rosa.

Estico meus braços e a envolvo em um abraço e ela passa as mãos pelo meu pescoço pousando uma nos meus cachos.

— Esse é o moletom que eu te dei, Maria Eduarda? — pergunto olhando o tecido amarelo que parece um vestido no seu corpo que cobre o tecido de sua saia de uniforme.

— É sim, Jacob. — meu nome saindo de seus lábios soa tão doce.

Suas bochechas estão levemente coradas, seus lábios brilhantes devido ao brilho labial, seus cílios mais alongados.

Seu cabelo estão muito bem alisado. Ela coloca as presilhas em cada lado das tranças que ela fez no cabelo.

Seu perfume é de framboesas é tão bom que dá vontade de sugá-lo.

Ela se senta na cama e põe suas all star cano alto preto e branco e tira meu moletom pondo o blazer com o timbre da escola.

Fico o tempo todo sentado na cadeira da secretária a observando, cada movimento seu é gracioso ao meu ver, até um simples pôr os cadernos na sua mochila.

Ela se levanta ajeitando sua saia e com as alças da mochila em suas costas.

— Eu vou tomar café. Quer vir comigo? — ela pergunta eu assinto.

Ela entrelaça nossas mãos com cuidado e me puxa até a porta.

Caminhamos até ao refeitório, apenas disfrutando da presença um do outro.

Adentramos no refeitório e ela se dirige ao balcão, levando uma bandeja com, uma sandes de ovo, suco de laranja e uma maçã.

— Não vai querer? — ela pergunta depois de levar seu pequeno almoço.

— Não, tomei o café em casa. — respondo e ela anui caminhando até a uma mesa e eu a acompanho.

Ela come seu pequeno almoço enquanto eu a observo.

— Vai ficar me olhando Jake. — ela sorri abertamente.

— Você é uma obra de arte! — digo e ela sorri ruboriza e põe a sua mão sobre a minha encima da mesa.

— Você é maravilhoso. — ela ri e volta a tomar seu café.

Não sei porque, mas a primeira vez que vi Duda, não senti a mesma atração que sentia por outras garotas, por ela não foi algo sexual, foi diferente.

A primeira vez que eu cruzei com esses olhos de mel, eu soube que ela era especial.

Não era como as outras garotas, só ficavam comigo por popularidade, para poder dizer aos outros que eu fui para a cama com o capitão do time de rugby. Era tudo que elas queriam, admiração e um lugar a mesa dos jogadores de rugby e das líderes de torcida.

Mar de mel | ✓Where stories live. Discover now