Mar de mel | ✓

Capítulo 39

Jacob Gray

Voltamos para New Jersey há três semanas. Duda está sendo bastante paparicada por Maggie e McKenna, mas nada pode substituir a falta que seu pai a faz sentir.

O fim do ano lectivo está bem próximo, faltam apenas um mês. Eu ganhei uma bolsa para a Hudson County Community College, que está em Jersey City. Isso significa que terei que me mudar de Patterson para lá,mas não é muito longe daqui então não ficarei muito longe da minha família e dos meus amigos.

A Duda disse que quer ganhar uma bolsa para a New Jersey City University, NJCU. Eu sei que ela vai conseguir, ela é uma aluna excelente, e não duvido da sua capacidade.

Falando nela, falta pouco para o seu aniversário, exactamente três dias. Seus 17 anos.

Estou tentando fazer algo especial para ela, disse apenas a Arthur o que estou planejar.

Quero que seja especial para ela, que ela se sinta ao menos um pouco mais feliz, depois de ter perdido o pai.

Nada pode substituí-lo, mas eu vou cuidar dela, como eu prometi.

Direi a Maggie quando for o dia, não quero que ela deixe escapar e acabe com a surpresa.

∞

As aulas acabam de terminar, estou acompanhando Maria Eduarda até seu quarto no dormitório.

— Eu vou começar a escrever a carta para mandar para a New Jersey City University! — ela diz assim que chegamos a sua porta. — As aulas já estão a terminar, e dizem que eles são bem seletivos, tenho medo de não ser aceite... E se... — ela começa a entrar em pânico.

— Mais inteligente que você é impossível de encontrar. — seguro no seu rosto tentando transmitir segurança e ela sorri. — Você é a garota mais estudiosa e inteligente que eu conheço. Você vai conseguir sim! — dou um selinho nos seus doces lábios.

— O que seria de mim sem você? — ela pergunta, sei que é apenas uma pergunta retórica.

— Você seria a mesma Maria Eduarda incrível, linda e carinhosa, todos os melhores adjectivos que você estiver pensando. — ela ri e me beija.

— Okay, senhor Gray, eu tenho que me preparar para ir ao trabalho. — ela diz girando a maçaneta.

— Eu acompanho você!

— Não precisa, sério, não quero incomodar. — ela diz, como se Duda algum dia seria um incomodo para mim.

— Você não é incomodo nenhum, e não tenho treinos hoje, então. — Dou de ombros, deixando a frase vaga.

— Está bem então, entre! — Duda diz e entro no seu quarto.

Ela joga a mochila na cadeira da sua secretária, e vai até seu guarda-roupa e escolhe algo para vestir, pega a sua toalha e vai ao banheiro, fechando a porta a seguir.

Lembro do dia que misturamos nossas respirações arfantes aqui.

A primeira vez que vi Duda totalmente entregue a mim, vi sua expressão de prazer, e senti seu corpo no meu, e foi a primeira vez que ela disse que me amava, e eu disse que a amava.