Capítulo 43

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Jacob Gray

Acordo com o salto, de alguém se deitando ao meu lado na cama.

Abro os olhos lentamente, tentando me habituar a claridade, pois esse alguém, fez questão de abrir as cortinas.

Quando consigo ver melhor, vejo Ryan do meu lado, já com o uniforme de sua escola, e seu cabelo perfeitamente penteado.

Ele tem seus olhos claros vidrados em mim e um sorriso sarcástico no rosto.

— Que foi garoto?! — me remexo na cama. — Não tem nada para fazer, me acordar uma hora dessas?

—  Mamãe mandou para vir te acordar, são quase sete e meia. — assim que ele diz isso me levanto em um salto.

Procuro meu telefone na cama, e ao encontrar vejo que está descarregado.

Tenho teste de literatura no primeiro tempo e estou aqui dormindo, a culpa é do celular que não tocou o alarme, mas eu não coloquei para carregar mesmo.

— Porra! — esbravejo irritado caminhando até ao banheiro.

— A língua Jacob Liam Gray. — Ryan diz imitando minha mãe e eu sorrio.

Escovo os dentes e tomo banho rapidamente.

Saio do banheiro, encontrando Deborah segurando meu uniforme em um cabide.

— Seu uniforme, Jake! — ela sorri estendendo o mesmo na cama.

— O que seria de mim sem você, Debby?! — Dou um beijo em sua bochecha e ela sai do quarto.

Me visto rapidamente, e tento desembaraçar meu cabelo, que parece estar mais embaraçado hoje, que eu estou atrasado.

Depois de quase quebrar o pente entre os fios cacheados do meu cabelo, consegui desembaraçá-lo.

Amarro ele, e pego minha mochila, chave do carro, celular e um power bang para carregá-lo no caminho para a escola.

Desço as escadas apressado, e vou até a cozinha, encontrando minha mãe terminado sua xícara de café expresso, lendo alguma coisa em seu Notebook.

Ryan claramente já foi a escola.

— Bom dia mãe! — beijo sua bochecha, pegando um copo térmico e colocando café e pegando uma torrada com compota de frutos vermelhos.

— Bom dia, atrasado. — sorrio e volto a dar um beijo na sua bochecha.

— Tchau mãe! — saio andando rapidamente até meu carro.

Ligo, dirigindo o mais rápido possível até a escola. Vejo pelo rádio, que são sete e cinquenta e oito, e meu teste é às oito horas.

Cheguei em pouco tempo na escola, e já vou correndo até ao quarto andar, sem ter tempo de deixar minha mochila no armário. Abro a porta bruscamente chamando a atenção tanto dos estudantes, como do professor Luke.

— Atrasado senhor Gray! — o professor constata o óbvio.

Ia jurar que cheguei aqui, abrindo a porta dessa maneira, e todo suado só para uma maldita peça de teatro. — penso.

Mar de mel | ✓Where stories live. Discover now