Jacob Gray
Acordo com o salto, de alguém se deitando ao meu lado na cama.
Abro os olhos lentamente, tentando me habituar a claridade, pois esse alguém, fez questão de abrir as cortinas.
Quando consigo ver melhor, vejo Ryan do meu lado, já com o uniforme de sua escola, e seu cabelo perfeitamente penteado.
Ele tem seus olhos claros vidrados em mim e um sorriso sarcástico no rosto.
— Que foi garoto?! — me remexo na cama. — Não tem nada para fazer, me acordar uma hora dessas?
— Mamãe mandou para vir te acordar, são quase sete e meia. — assim que ele diz isso me levanto em um salto.
Procuro meu telefone na cama, e ao encontrar vejo que está descarregado.
Tenho teste de literatura no primeiro tempo e estou aqui dormindo, a culpa é do celular que não tocou o alarme, mas eu não coloquei para carregar mesmo.
— Porra! — esbravejo irritado caminhando até ao banheiro.
— A língua Jacob Liam Gray. — Ryan diz imitando minha mãe e eu sorrio.
Escovo os dentes e tomo banho rapidamente.
Saio do banheiro, encontrando Deborah segurando meu uniforme em um cabide.
— Seu uniforme, Jake! — ela sorri estendendo o mesmo na cama.
— O que seria de mim sem você, Debby?! — Dou um beijo em sua bochecha e ela sai do quarto.
Me visto rapidamente, e tento desembaraçar meu cabelo, que parece estar mais embaraçado hoje, que eu estou atrasado.
Depois de quase quebrar o pente entre os fios cacheados do meu cabelo, consegui desembaraçá-lo.
Amarro ele, e pego minha mochila, chave do carro, celular e um power bang para carregá-lo no caminho para a escola.
Desço as escadas apressado, e vou até a cozinha, encontrando minha mãe terminado sua xícara de café expresso, lendo alguma coisa em seu Notebook.
Ryan claramente já foi a escola.
— Bom dia mãe! — beijo sua bochecha, pegando um copo térmico e colocando café e pegando uma torrada com compota de frutos vermelhos.
— Bom dia, atrasado. — sorrio e volto a dar um beijo na sua bochecha.
— Tchau mãe! — saio andando rapidamente até meu carro.
Ligo, dirigindo o mais rápido possível até a escola. Vejo pelo rádio, que são sete e cinquenta e oito, e meu teste é às oito horas.
Cheguei em pouco tempo na escola, e já vou correndo até ao quarto andar, sem ter tempo de deixar minha mochila no armário. Abro a porta bruscamente chamando a atenção tanto dos estudantes, como do professor Luke.
— Atrasado senhor Gray! — o professor constata o óbvio.
Ia jurar que cheguei aqui, abrindo a porta dessa maneira, e todo suado só para uma maldita peça de teatro. — penso.
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Mar de mel | ✓
Romance+14 Maria Eduarda Soares, menina brasileira, ganhou uma bolsa de estudo para os Estados Unidos no terceiro ano do ensino médio. Duda era de uma família simples, era muito aplicada na escola e sempre teve interesse em aprender novas línguas. Teve q...