Capítulo 41

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Capítulo narrado por dois personagens. Lembrando que Mar de Mel é uma obra para maiores de 14 anos, então se não se sentir a vontade lendo pode pular o capítulo.

Jacob Gray

Você já sentiu a sensação de não querer sair de onde você está bem em um milhão de anos?

De querer contemplar o que está na sua frente para sempre, e nunca mais olhar para nada.

Ter a sensação de que você tem a coisa preciosa bem do seu lado e não precisar de mais nada?

Bem, se sim, que bom para você, por essa sensação é maravilhosa.

Pode ser estranho, mas olhar para Duda dormindo trás á tona tudo que eu descrevi. Sua graciosidade e leveza enquanto o seu peito sobe e desce calmamente, seus cílios alongados balançam levemente, sua boca entreaberta, sua mão debaixo da cabeça e a outra no seu queixo e seu cabelo espalhado pelo travesseiro.

Sem dúvida, a melhor vista de todas, e eu amo observa-lá. Não sei há quanto tempo acordei e há quanto tempo estou a observando, só sei que não quero sair daqui, nunca.

É como se mesmo que eu quisesse, não pudesse me movimentar, estar ao lado de Duda me faz extremamente bem, e isso é o que importa nesse momento, observa-lá dormir tranquilamente, sob o meio leito e com minha camiseta, que fica melhor nela obviamente, tudo fica bem nela.

Não quero sair daqui.

Vejo que ela está começando a acordar e ela se movimenta um pouco. Automaticamente fecho meus olhos para não ser pego no flagra a observando.

Ela fica muito tempo calada, que chego a pensar se ela não tinha realmente acordado. Abro meus olhos e a vejo me observando com um sorriso no rosto.

—  Bom dia dorminhoco! — ela diz com voz rouca mais maravilhosa desse mundo.

— Bom dia princesa! — a elogio e ela sorri.

Duda se senta na cama esticando seus braços calmamente. Depois ela se levanta da cama.

— Levanta daí, que eu só tenho esse dia livre e quero aproveitar ao máximo com você! — Duda diz autoritária pondo as mãos na cintura.

— O que quer dizer com só tenho esse dia livre? — pergunto saindo da cama e a abraçando.

— Que a partir de amanhã, estarei bem ocupada estudando para os testes finais, e esperando ansiosa a resposta da carta que mandei a New Jersey City University. — ela fica nos bicos dos pés e me dá um selinho.

— Ainda bem que vou estudar perto de você, porque eu sei que você vai entrar. Não queria imaginar aqueles garotos de Jersey City atrás de você. — estremeço com o pensamento e ela ri.

— Você é muito dramático, eu só tenho olhos para você. — ela diz me dando outro selinho e eu transformo em um beijo calmo.

— Eu ainda tenho uma surpresa. — digo me afastando dela e caminhando até ao meu closet, levando o outro presente. — Abre!

— Como eu não reparei num negócio desse tamanho! — ela pergunta, pegando o quadro e caminhando até minha cama abrindo ele.

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