Ananda Galharço.

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-Nanda vem agente já vai cantar parabéns.- Saio da varanda onde encarava a rua deserta em minha frente e sigo até a área da piscina que tem vista para os belos campos do interior.

Observo minha amiga atrás de suas velinhas com o número um e cinco, era pra ser um dia feliz poxa é o aniversário da minha melhor amiga seus quinze anos e eu estou aqui sem animação pra nada. Alissa é minha melhor amiga apesar de eu ser dois anos mais velha, ela é minha prima.

É a primeira vez que venho na casa dela vou ficar por um mês, e talvez seja por isso que eu não esteja animada, eu vou ficar um mês longe do meu quarto, vulgo meu esconderijo.
E para ajudar sinto a todo momento estar sendo observada isso é muito estranho.

Não se enganem não sou uma garanto mimada de cidade grande apesar de morar na cidade a vida inteira tenho grande conhecimento na área agropecuária.

Resultado de meus tios serem todos fazendeiros e adorarem me dar explicação do que eu não preciso saber, a única que escolheu a vida em uma cidade grande foi minha mãe.

Ela é do corpo de bombeiros, tenho grande admiração por ela pela coragem e determinação, algum dia sonho e ser pelo menos a metade do que ela é.

Quanto ao meu pai no momento está desempregado mas sempre fazendo algum trampo pra ajudar em casa. Não tenho oque reclamar da minha família ela é pequena e não tem uma classe social alta, mas é perfeita e regada de amor.

E não que eu não goste dos meus tios mas eu odeio esse mato que eles chamam de fazenda, amo a agitação da cidade.

A fazenda dos meus tios é considerada pequena perto da do vizinho esse tal que é Milhonária, todo mundo diz que ele é gato mas também um grosso.

Não posso afirmar nada nunca o vih.
- Animação Nanda é meu aniversário- Diz Alissa me abraçando ela está tão animada.- Toma um pouco desse misto de vodka e batida de morango.- Não sou de beber mas amo um misto de morango não tem como negar.

A partir daí a bebida começa a agir no meu corpo, começo a me soltar e enfim consigo aproveitar a noite.

Dançando até alta madrugada nunca deixando a sensação ruim me dominar apesar de sempre parecer estar aumentando. Eu estava tão feliz.

- Vamos apostar uma corrida de cavalo até a cachoeira

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- Vamos apostar uma corrida de cavalo até a cachoeira.- Diz Alissa correndo animada até os cavalos, hoje é oficialmente seu aniversário e ela decidiu que quer passar comigo na cachoeira.

- Vamos a última a chegar é mulher do padre.- Digo também correndo até a minha égua o nome dela é sol ganhei do meu tio assim que ela nasceu.

Não gosto do interior mas admito que a vida aqui é muito satisfatória principalmente a noite com o céu estrelado lindo de se ver.

- GANHEI ANANDA VAI TER QUE CASAR COM O PADRE.- Grita Alissa comemorando sua vitória, eu me preparo para fazer meu teatro enquanto desço do cavalo.

- Ho não Alissa não posso ser fadada a casar-me com o gostoso do padre Fábio de melo.- Digo brincando e logo caímos na risada.

Ainda sorrindo tiro minhas roupas ficando apenas de biquíne e pulo na água gelada refrescando meu corpo pelo dia quente.

- Se eu soubesse que se tratava dele nem teria corrido- fala Alissa assim que emergi das águas cristalina.

- Nem vem baby agora eu vou me casar com aquele gostoso e você vai ficar babando....

- Vai casar com quem Ananda.- Levo um susto com a voz do meu tio que vem atrás de mim.

- Tio Zeca não vi o senhor- Digo tentando disfarçar.- Mas respondendo sua pergunta, pode ficar tranquilo não pretendo me casar sem ofensas vocês homens não prestam.- Meu tio parece satisfeito com minha resposta.

Se tem uma coisa que eu percebi, é que quase todos os homens daqui são Possessivos e isso é chato, coitada da Alissa que é filha do tio Zeca a menina ainda nem deu o primeiro beijo.

- Não voltem muito tarde para casa e não passem dos pinheiros.- Aponta para uma barreira Natural de pinheirais que contornam a fazenda separando a mesma da do vizinho.

- Pode deixar pai.- Diz Alissa seria e me pergunto o quão mal esse homem é.

Meu tio nós da as costas e volta a seus afazeres nós deixando sozinhas novamente.

Passamos a tarde inteira nadando e brincando até perto da noite quando decidimos voltar para casa.

Mas quando vou pegar a Sol algo me chama atenção do outro lado dos pinheiros uma ovelha presa a galhos e arames farpados começo a me aproximar dos pinheirais quando Alissa me segura.

- Onde você vai Nanda não podemos passar dos pinheirais.- Diz com medo nos olhos e então olha para a ovelha. - Não podemos fazer nada.

- Pouco me importo com quem é o dono dessas terras eu não vou deixar o bichinho morrer.- Digo atravessando os pinheirais e Alissa me segue.

Me aproximo de vagar para não assustar o animal e começo a remover os galhos com cuidado para não machucar o pobre bichinho.

- Nanda agente vai ficar encrencada.- Diz Alissa se tremendo toda.

- Se você me ajudar vai ser mais rápido.- Digo e a mesma começa a me ajudar. Não demora muito e quando falta apenas um fio prendendo o animal, uma voz potente se faz presente no local.

- OQUE ESTÃO FAZENDO NAS MINHAS TERRAS.- Levo um susto e acabo caindo de bunda no chão, olho para cima vendo um homem grande e forte em cima de um cavalo o mesmo tem um chapéu típico de cowboy e veste calças jeans com as famosas botas.

- Caralho ninguém é surdo não.- Digo me levantando e logo em seguida olhando o homem bonito em minha frente, enquanto Alissa parece ter congelado no lugar.- Só estávamos ajudando o pobre animal não estamos roubando.

Ajudo Alissa levantar enquanto estou sendo observada pelo belo homem que seca meu corpo coberto apenas por uma camisa do meu tio que fica enorme em mim.

- Não importa, não deveriam estar aqui ainda mais vestidas feito prostitutas.- A não ele não falou isso.

- Me perdoe em dizer mas prostituta é a senhora sua avó, além de tentarmos ajudar você é um grosso, espero que tenha péssimos pesadelos essa noite, seu ogro - Digo ficando frente a frente do mesmo que desceu do cavalo revelando nossa diferença de tamanhos e porra ele é enorme da uns três de mim.

- Caso ainda não tenha percebido ainda está em minhas terras oque significa que posso fazer de você Oque eu quiser inclusive punir você.- diz de um jeito malicioso.

- Não seja por isso.- Puxo Alissa para o outro lado dos Pinheiros e dou o dedo do meio ao homem que me olha agora enraivecido.- Adeus Ogro.

Digo e subo na Sol logo indo para casa.

O Conto De Um Fazendeiro Possessivo Where stories live. Discover now