Ananda (Sanches)

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- Não sou amante do seu marido- Diz com um sorriso- Sou a psicóloga- Ela da uma gargalhada muito alta.- Deus me livre ficar com um homem problemático desses e eu prefiro garotas- Diz com um olhar sugestivo e eu fico sem palavras não se enganem o olhar não é pra mim e sim para Melinda que está toda vermelha ao meu lado.

- Você tomou o suco- Diz com um olhar pensativo ele parece um louco realmente precisa mesmo de um psicólogo.- Vai ficar aqui?- Ele parece estar se segurando mas eu não sei porque.

- Na verdade não Melinda me disse que você está agressivo com as pessoas e insistiu que eu viesse falar com você mesmo eu sabendo que não vai fazer diferença já que minha opinião não tem valor- Dou de ombros ainda e sento no sofá.

- Estou disposto a mudar e a Laylani é a prova disso.- Diz com o olhar baixo- Melinda sugeriu disse que só assim você voltaria pra mim...

- Eu tenho medo Sanches tenho medo de você, vi quando matou aquela mulher e agressividade não quero que meu filho cresça num ambiente como esse.- Ponho a mão em minha barriga e a atenção de Sanches se volta para a mesma.

- Estou mudado Ananda não sou mais o mesmo- Ele parece tão frágil chego a ter dó- Amo você e meu filho de todo meu coração e faria de tudo para que os dois estivessem ao meu lado- Diz com lágrimas nós olhos essa é a primeira vez que o vejo chorando.

-Se isso inclui manipular e matar pessoas eu não quero.- Olho ao redor e então percebo estar só agente na sala por um momento imaginei ele estar agindo assim por causa da psicóloga.

- Não já falei que estou mudado e disposto a lutar por você dessa vez honestamente- Olho em seus olhos e vejo sinceridade sem egoísmo, falsidade ou ironia só um simples olhar com um pedido de socorro.

-Eu voltarei Sanches- Ele da um sorriso largo e vem  me abraçar mas eu me afasto - Com as condições de que vai deixar eu ver meus pais e vai parar de ser um mandão.

- Eu aceito mas volta pra casa- Ele beija minha mão e meu corpo inteiro se estremece qualé estou grávida meus hormônios estão a flor da pele é claro que meu corpo vai reagir a um homem como o Sanches. - Você é muito safada amor- Agora seu sorriso é sacana e só vejo quando sou erguida do chão e levada as pressas para o quarto que dividimos.

- Me larga porque me trouxe aqui?- Passo a mão pela cama a que parece estar no mesmo jeito que a deixei no dia em que sai.

- Eu não entrei aqui desde o dia em que foi para a casa do seu tio- Ele está escorado na cômoda que fica na frente da cama seus braços estão cruzados e sua expressão pensativa- Trouxe um maracujá por dia durante todo esse mês- Ele da um sorrisinho triste e então me encara novamente.- Esse mês foi como uma tortura pra mim só a prova de que não consigo viver sem você.

- É difícil Sanches acreditar na sua mudança, eu tenho medo de você voltar a ser como antes não quero ficar presa aqui e quero ver meus pais quero saber o porquê- Ao falar dos meus pais sinto uma vontade enorme de chorar.

- Sim eu mudei Nanda e como prova disso eu vou permitir que tenha contato com seus pais...

- Essa é a questão Sanches eu não quero que você permita eu quero ser livre- Ele da um suspiro longo e porte enquanto aperta as têmporas.- Eu não sou uma criança nem um animal pra pedir permissão.

- Tudo bem Ananda eu não vou mais interferir nisso mas eu não quero que saia daqui sem mim- Dou um sorriso sarcástico e cruzo meus braços.

- Assim eu não quero.- Sanches está nervoso e sei disso por seu rosto de começa a ficar vermelho.- Já falei quero liberdade.

- E você vai ter só estou pedindo para que não saia sozinha pelo menos enquanto estiver grávida do meu filho.

- Nosso filho Sanches, mais meu que seu- Lembro ele que dá uma risada e vem em minha direção ele me abraça e da um beijo em minha testa a como eu estava com saudades. Ele não é um príncipe encantado e está bem longe de ser porém ele é meu ogro e só meu.

Ele se ajoelha em minha frente a passa a mão na minha barriga logo encarando a mesma.
- A garotão viu você e a mamãe vão voltar pra casa, e agora o papai vai fazer de tudo pra mamãe não fugir mais...

- Eu não fugi Sanches eu só só...

- Você fugiu- Diz de cara fechada mas logo volta a olhar para minha barriga - Ei garotão você vai ser grande e forte como o papai ne pra não deixar nem um filho da puta chega perto da mamãe.- Sanches nem bem fecha a boca e o bebê se meche em meu ventre- Você viu isso Ananda?- Seus olhos estão brilhando e ele está sorrindo não me contenho e dou risada junto.

- Vi ele ou ela vai ser com certeza igual ao pai- Me preocupo com a minha Nora ou Genro no futuro vou ao máximo tentar não deixar meu bebê ser igual ao pai pois ninguém merece uma pessoa ciumenta assim.

- Mais claro que vai e vai ser um Guri- Diz me desafiando e fico repetindo em minha mente que não devo cair na tentação de discutir com ele.- E eu vou deixar ele igual a mim..

- Não vai não vai ser menina e vai ser como eu- Foda-se qualquer coisa são os hormônios.

- Mas Deus me livre de ter uma filha como você e se for mando ela pro convento- Rebate.

- Não mesmo minha filha não vai ser freira.- Digo balançando o dedo indicador de um lado para o outro.

- Claro que não porque vai ser um peãozinho.- Fico mais nervosa ainda e ele só dá risada provavelmente por minhas bochechas estarem vermelhas de raiva.

- Não ela vai ser uma dama.- Digo emburrada e ganho um Celinho  logo sendo abraçada pelos seus braços fortes.

- Tava com saudades Jumenta.

- Eu também Ogro.

O Conto De Um Fazendeiro Possessivo Where stories live. Discover now