Viktor Sanches

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- Eu não quero você acabou de matar uma mulher na minha frente.- Diz indignada se encolhendo no sofá da sala principal- eu só quero descansar e esquecer isso.- Suas palavras saem como uma súplica e meu coração tem piedade mas minha mente a minha mente não.

- Vamos agora você já me negou por muito tempo- A pego no colo e cheiro seus cabelos agora com meu cheiro por ter usado meu shampoo.

- Não faz nem um dia.

- Pra mim já é muito e você sabe, Nanda entende eu não sei viver sem você, é tipo droga que vicia e não sai da minha mente, deixa eu te ter eu prometo não machucar você, prometo sempre te amar jamais vou te deixar. Seja minha, minha mais pura verdade meu mais sincero sentimento deixa eu transformar você no meu lar.- Beijo seu pescoço e a coloco na cama com cuidado.

- Como pode dizer isso? Você não entende? Estou com medo Sanches você é muito bruto e isso me assusta.- Suas palavras me deixam confuso mas logo entendo- E eu tenho medo de quando você cansar de mim fazer o mesmo que fez com aquela mulher...

- Jamais faria isso com você ainda não entendeu que preciso de você como preciso de oxigênio?- Ananda consegue ser lerda quando quer representa muito bem o papel de jumenta.

Ela nada diz, só me encara com aqueles olhos lindos e profundos.
A beijo com ternura e sinto a mesma retribuir talvez ela realmente esteja assustada mas tudo o que me importa é ter ela aqui comigo no começo eu não me importava se ela estava feliz ou não, mas agora tudo é diferente não quero que ele me odeie nem seja magoada sei que sou bruto mas vou tentar o máximo não ser quando eu estiver com ela.

Ela é meu tudo meu ar, minha força minha vida, só Minha única e exclusiva feita sobre medida para mim.
- Posso andar a cavalo amanhã?- Dou um sorriso safado para a mesma que não entende lerda.

- Porque se pode cavalgar em mim agora?- Ela fica vermelha ao entender o que significa dou uma risada alta e selo nossos lábios- O que acha?

- Você é um pervertido não quero fazer sexo- Diz cruzando os braços.

- Vamos fazer um trato então se eu colocar a mão aqui - Digo apontando para meu paraíso- E não tiver molhada não transamos mas se estiver vai ser minha até o dia amanhecer- Não deixo ela responder e adentro suas roupas com minha mão constatando que ela está muito molhada, dou um sorriso largo e com um puxão rasgo suas roupas- A noite inteira.- Ela arregala os olhos mas se dá por vencida e se entrega ao prazer que só eu posso proporcionar para ela.

Repetimos uma, duas, três, quatro e outras tantas vezes até o dia amanhecer como eu avia dito. É muito satisfatório saber que Ananda é só minha de corpo e alma.

- Chega Sanches eu já tô cansada e tenho certeza que está inchada- Dou mais um sorriso e saio dela me deito ao seu lado e a puxo para meus braços.

- Te amo minha feiticeira.- Suas bochechas ficam vermelhas e ela vira a cara.

- Também te amo- Diz tão baixinho que se não fosse nossa aproximação eu não teria escutado, não aguento minha felicidade e dou um beijo diferente dos outros dessa vez um terno lento e carregado de sentimentos.

- Eu te amo mulinha mais que tudo- Dou um sorriso largo e Ali adormeço em plena 6 da manhã.

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- Vai deixa Sanches- Implora a mula me azucrinando nos ouvidos, a mula quer ver os pais veio com o papo da saudade mesmo depois de saber que eles abandonaram ela.

- Eu já disse não- Largo ela beiçuda na varanda, e vou cuidar das coisas do campo mulher mula mesmo não percebe que eles não ligam pra ela a deixaram pra ir pras Maldivas.

Olho para meus campos que são de se perder de vista vasto e bonito está chegando perto da colheita do trigo e do milho a soja também está bonita.

Com meu cavalo passeio pelos campos e vou até o pé de maracujá e apanho uns quatro para minha mulinha, ao longe vejo uns pivete correndo e brincando de esconde esconde, um deles corre em minha direção e eu o ajudo a se esconder.

Faço sinal para que faça silêncio para o pivete que está na árvore enquanto eu faço cara de paisagem.
Logo após os amiguinhos dele vem até mim e acham ele e eu começo a brincar com eles, de esconde esconde, pega pega e roda curtia.

Quando vejo já está tarde mando eles raspar o pé pra casa e faço o mesmo, fico imaginando quando eu tiver o meu pirralho se vai ser como a mãe ou como eu se vai ser teimoso atrevido ou forte e bruto como eu.

Subo direto para meu quarto e não encontro Ananda penso que pode estar em outro lugar e tomo um banho levando toda a poera do meu corpo. Após isso pego os maracujás e desço pra cozinha.
- O garota- Digo para a mesma empregada que aquele dia me confrontou fiquei sabendo que é bem amiguinha da minha esposa- Onde está minha mulher- A garota fica branca e nervosa.

- Se- se- e-ela sa-saiu- Bato com força na bancada assustando a empregada.

- Pra onde ela foi? Porque não me avisaram?- A garota na minha frente treme igual vara verde e acho que está prestes a ter um treco.

- Ela disse que ia ir ver os pais dela achei que não tivesse problemas- Diz chorando.

Saio de lá com raiva e entro na minha camionete a essas horas ela deve estar na estrada indo em direção a rodoviária que tem a alguns quilômetros daqui na cidade.

- Mula teimosa, mas é uma Jumenta mesmo- Piso fundo no acelerador rezando para que nada tenha acontecido para a mula, essas estradas são bem perigosas principalmente a noite tem desde ladrões e assaltantes a pequenos escorpiões venenosos sem falar nas onça jaguatirica.

Quando eu pegar essa mula ela vai se arrepender de ter me desobedecido.

O Conto De Um Fazendeiro Possessivo Onde as histórias ganham vida. Descobre agora