Ananda (Sanches)

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É inútil achar que poderia pelo menos tentar amar ele, tudo Oque eu sentia foi ralo a baixo.

No fundo eu gostava dele só estava magoada com o jeito que as coisas foram feitas, mas hoje tudo ficou muito claro ele não ama ninguém só sente prazer em ver as pessoas sofrendo.

Na noite passada a amante dele veio até o meu quarto me pegou desprevenida e me deu uma surra eu não quis me defender apenas deixei eu merecia aquilo cada chute cada soco e tapa.

E hoje pela manhã eu fui o chamar para tomar café, mas não devia lá estavam eles, estavam se beijando e nus eles aviam transado.

A única coisa que fiz foi por esse sorriso no rosto e agir como se não tivesse me afetado quando na verdade afetou e muito.
Ouço gritos pelo corredor e até tento abrir a porta mas está trancada, Oque parecia gritos de desespero quando nítidos pareciam gemidos e palavras desconexas.

- Cala aam boca cadela- Escuto e logo um estralo os gritos vao se afastando e eu não resisti e começo a chorar.

Olho para a janela e pulo a mesma como da última vez pego minha moto que por um milagre está estacionada em um dos pinheiros e vou até o penhasco a paisagem é linda o rio as fazendas.

Olho para o céu azul e dou um suspiro longo quando foi que minha vida virou essa bagunça? E quando foi que eu me apaixonei por ele? Como isso aconteceu? Eu não lembro.

Sinto a vontade de me jogar daqui mas não sou corajosa o suficiente.

- Oque faz aqui, não sabe que é perigoso?- Escuto a voz grossa e forte como um trovão. Me viro para trás e vejo um homem forte alto e barbudo parecendo um Viking até ruivo erra.

- Desculpa não sabia que essas terras tinham dono, já estou de saida- passo pelo homem que me observa até eu chegar na moto.

- Como se chama?- Dou um sorriso.

- Me chamo Ananda Galharço atualmente Ananda Sanches- coloco o capacete e volto para a fazenda. Ninguém notou minha falta ótimo pulo janela do quarto e vou ao banheiro tomar um banho.

Enquanto me lavava sinto a estar sendo observada e ao virar levo um susto ao ver Sanches me encarando com aqueles olhos recheados de puro desejo.
- Oque faz aqui Sanches?- Desligo o chuveiro e me enrolo na toalha.

- Tenho o direito de ver minha mulher nua.- Diz simplista.

- Entrarei com o pedido de divórcio- Aviso mas quando vou passar por ele sou jogada na parede meu queixo é pego com brutalidade e meus lábios capturados com volúpia.

- Você não vai sair de perto de mim, é minha e ponto final- Seus olhos estão tão escuros que parecem uma noite sem lua quase não vejo sua íris.

- Tens a sua amante não seja egoísta- Meu corpo está todo dolorida pela surra que levei daquela garota, e ele ainda fica me apertando e jogando pra lá e pra cá como se fosse boneca de pano.

Dou um jeito e me livro de seus braços visto uma roupa leve enquanto ele apenas fica parado me olhando com certa raiva.

- Vai ver o que vou fazer com ela- Diz assim que fico pronta e me puxa pelos corredores da mansão.

- Sanches me solta está me machucando pora- Falo mas não muda nada ele apenas continua me puxando até um galpão minhas pernas e pés doem.
Vejo a garota de hoje mais cedo amarrada a uma cadeira com o nariz sangrando e metade do rosto roxo.- Oque vai fazer Sanches?- Ele me ignora e me amarra a uma das colunas do local- Sanches...

- CALA BOCA- grita em meu rosto fazendo com que meus olhos encham de água- Eu vou torturar aquela vadia e depois vou matar ela isso em sua homenagem para que não tenha dúvidas que você é a única pra mim- Tento me soltar mas é impossível.

- Sachês não faça isso, por favor não me obrigue a ver isso- Eu já estou chorando em desespero - Sanches eu não quero ninguém morto por minha culpa eu faço tudo Oque quiser mas não faça isso- Minhas palavras não o afetam - Eu não nego mais sexo eu juro que te obedeço em tudo. Por favor...

Me calo ao escutar o grito agonizante de dor que a mulher da, ele cravou a faca em sua perna.

- Sanches...- Não consigo acreditar na crueldade desse homem mas eu sei que desde o início fui avisada dessa droga eu quem procurei.

- Você gosta de dar a boceta não é vadia- Diz dando um soco na cara dela, observo quando ele pega outra faca e enfia na vagina dela que sai sangue e ela grita de dor em agonia. - Agora você vai morrer.

Em suas mãos tem uma arma apontada para a cabeça da garota.
- Se você matar ela, eu jamais vou te perdoar Sanches passarei o resto de meus dias te odiando- Digo entre as lágrimas ele hesita por um segundo e me olha, eu achei que ele viria até mim mas ele apenas me dá um sorriso e atira na garota- NÃOOOOO

- Amor não está feliz por a pessoa que estava nos atrapalhando estar morta?- Diz vindo até mim- Pois eu estou, e ela vai servir de aviso pra quem tentar nos separar amor- Então ele me beija  e eu não sinto nojo então fico com raiva e nojo de mim mesma, uma pessoa morreu por minha causa.

- Eu odeio você...

- Não você não me odeia, só odeia o fato de que me ama- Com um sorriso convencido no rosto ele me solta de onde estava presa.

- Tenho certeza de que não hesitaria em fazer o mesmo que fez a ela a mim, enfiaria uma faca na minha...- Sou jogada com brutalidade em seu ombro logo após levando um tapa ardido em minha bunda.

- A única coisa que vai entrar nessa suas boceta gostosa é meu pau- Ele caminhava rápido pelo caminho que fizemos e logo estávamos em casa.

Eu não entendo o Sanches numa hora ele é calmo, dócil, Gentil e carinhoso e na outra um completo Ogro a bipolaridade está num nível tão grande que é difícil compreender o que ele realmente está pensando.

- Quero te foder- Estava errada na verdade ele só pensa em foder.

O Conto De Um Fazendeiro Possessivo Where stories live. Discover now