Capitulo Trinta e quatro

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Taylor

E LORENZO MARCA O PONTO FINAL, trazendo para o time uma vitória sensacional! O locutor disparou com emoção levando a platéia a loucura. Mak e eu nos levantamos e aplaudimos, Thomas surgiu sorrateiramente e se misturou entre os torcedores batendo palmas. Ele se aproximou de mim e abriu um falso sorriso.
As pessoas saíram bem devagar e os seguranças se aproximaram. Will voltou acompanhado pelos meninos, ele estava usando um Jordan, uma calça preta e uma blusa cinza.
Ele sorriu ao me ver.

— O Obama está aqui?

Alonzo sussurrou para Lorenzo que deu de ombros. Ele estava se referindo de forma brincalhona pelo exagero de seguranças.

— Eu sempre quis saber, como você troca de roupa tão rápido em um show? — Alonzo perguntou para mim dando uma garfada no seu sundue. Para comemorar almoçamos em um restaurante em TriBeCa.

— Normalmente uso uma roupa por cima da outra, quando acontece a troca de música e o intervalo de dezesseis segundos, faço a troca.

Expliquei animada.

— Você é muito fantástica. — ele elogiou empolgado. — Quando você vai voltar a fazer shows?

Todos na mesa olharam para mim. Já pensei sobre voltar a fazer shows, mas era cansativo e estressante, e isso pioraria a minha condição.

— Talvez no próximo ano. — Thomas interviu, ele tirou a jaqueta e levou o copo com cerveja até a boca.

— Esse ano estou ocupada com os desfiles demonstrativos e com a administração da vice-presidência.

— Deve ser difícil ter que fazer tudo isso. — Alonzo comentou.

— Um pouco. — sorri. — Vocês dois moram há muito tempo no Canadá?

— Muito tempo. — Lorenzo disse. — É o país mais lindo do mundo, depois da Argentina.

Mak levantou os olhos e perguntou se Lorenzo conhecia o país que ela tanto amava, incrivelmente do nada ambos tomaram parte do assunto e deixaram serem levados pela conversa excitante. Thomas estava com um olhar de deboche.

— Quando vocês dois pretendem se casar?

Lorenzo quis saber.
Will o fuzilou com o olhar e respondeu:

— Não temos planos por enquanto. — me deixando totalmente constrangida discretamente. Concordei com a cabeça e também falei que estava cedo para pensar a respeito, apesar desse assunto ser motivo de pensamentos felizes para mim. — E você quando vai parar de vadiar e vai conhecer uma garota legal?

— Garotas. — disse quase sussurrando. — Por quê a necessidade de me empurrar para elas? Eu não posso viver apenas amando a cachaça, uísque, cerveja, vodka e tragando um belo charuto?

Will balançou a cabeça.

— Pode, claro que pode. — respondeu com ironia. — Mas duvido que vai viver por muito tempo amando essas drogas.

— Viu cunhada, como esse traste me trata.

Dei uma risada pelo comentário de Alonzo. Após a sobremesa, Will nos levou para a Embelleze. Do banco do passageiro, Lorenzo começou a xingar Alonzo divertidamente, vê-los brigando para ver quem acompanharia a Mak na festa mais a noite, fez com que eu tivesse flashes de memórias do Joan. Era estranho como mesmo depois de tanto tempo ele ainda estava presente na minha vida.
Por um instante, Will olhou para mim pelo retrovisor e sorriu, apreciei aquele sorriso. A maneira como ele continuou me olhando enquanto ele dirigia era afetuosa e cheia de amor.
Ele estacionou o carro e saiu abrindo a porta para mim. Atrás de nós estava o carro da Addie, junto aos seguranças.

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