Capítulo Trinta e oito

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         THOMAS

    As duas estavam lindas, não dava para escolher. Se fosse antes claro que seria a Manoella, mas Makayla por mesmo que fosse pouco tinha um pouco de mim. Aquela sensação de confusão me deu um certo arrepio na espinha. Estava segurando uma taça vazia que logo foi trocada por uma com espumante. Observava o salão, estava feliz por ver minha irmã em um momento tão descontraído, ninguém poderia dizer que ela era a mesma de dois meses atrás. Seu rosto mudou, tinha mais brilho e mais vida. Fui desperto dos meus pensamentos com a chegada de Rebecca Starler, ela me cumprimentou e se juntou a mim para uma bebida. Fiquei desnorteado com a semelhança que ela tinha com a Tata. Claro que ela era mais alta e com mais curvas, mais aqueles olhos e aquele sorriso era o mesmo.

  — Por incrível que pareça alguém já disse que se parece com a Taylor? — perguntei curioso.

  — Isso não parece ser uma cantada. – sorriu.

  — Desculpe, é que vocês se parecem.

  Nós dois nos sentamos em umas banquetas e trocamos conversas. Ela me falou sobre sua profissão e eu falei sobre coisas que eu gostava de fazer. Comecei a me sentir deslocado, apesar de ter dinheiro e estudos, ainda não tinha uma profissão ou algo meu. Tinha apenas sonhos e metas que não saiam do papel.

  — Então você voltou para Nova Iorque por que?

  — Saudades de casa, da minha família e porque quero fazer novas coisas.

  — Eu também. — disse sorrindo. — Quero coisas novas. Eu vivo numa bolha, sabe como é, eu investigo a vida de pessoas e meio que causo o caos.
 





— Alguém já te falou que se parece muito com a minha irmã?

Falei espontaneamente.

— Isso é um tipo de cantada? — perguntou rindo.

— Desculpe. — respondi sorrindo. — Fiquei chocado com a semelhança.

— Que pena, pensei realmente que estava dando em cima de mim.

Rebecca sem dúvidas era uma mulher atraente para mim. E o seu jeito atirado chamou a minha atenção. Ela colocou a bolsa sobre a mesa e pegou um copo de conhaque que o garçom serviu.

— Estou curioso, por que uma mulher como você está sozinha essa noite?

Ela olhou para mim.

— Estou dando um tempo nisso de relacionamentos. — respondeu. — Desde os meus quatorze anos tenho estado com alguém, cuidando e amando, e eu nunca parei para aproveitar a mim mesma.

Rebecca abriu um sorriso curto.

— E você? — perguntou olhando fixamente para mim. — Por que está desacompanhado?

— Na verdade vim acompanhado. — contei. Rebecca franziu o cenho. — Mas ela não quer está comigo, e eu também não sei se quero está com ela, então nos afastamos.

— Que droga. — disse. — Desculpe, é que é uma situação chata. Você está bem?

Perguntou demostrando preocupação.
Dei de ombros.

— Sinto que fiz besteira. — decidir me abrir com ela. Rebecca e eu fomos para um lugar mais reservado, para as arquibancadas do salão. — Gosto de duas mulheres, e elas são melhores amigas.

Rebecca estava descontraída, e continuava prestando atenção em tudo o que eu falava.

— O que vai fazer em relação a isso?

Um Amor Lindo Demais Where stories live. Discover now