Capítulo Quinze

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Toco a testa da Ecatherine e respiro aliviado ao perceber que não tem mais febre, passei metade da noite velando seu sono com medo que ela tivesse uma convulsão ou sofresse de desidratação enquanto dormia

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Toco a testa da Ecatherine e respiro aliviado ao perceber que não tem mais febre, passei metade da noite velando seu sono com medo que ela tivesse uma convulsão ou sofresse de desidratação enquanto dormia.

Tiro ela com cuidado de cima do meu peito para não acorda-la, beijo a sua testa e me levanto da cama.

Pego o meu celular com a intenção de ligar para minha secretária e cancelar a minha agenda para poder ficar com a Cath, mas antes de fazer isso recebo uma ligação do Henry, o contador responsável pela contabilidade de todo o patrimônio da minha família.

Ele fala comigo que encontrou uma irregularidade discrepante nas contas da empresa, combino com ele de nós encontrarmos em meia hora, e  encerro a chamada.

Vou até o banheiro faço a minha higiene, me arrumo para o trabalho, ligo para a recepção peço o café da manhã para a Cath que é entregue minutos depois, coloco a bandeja em cima da mesa de cabeceira e saio do quarto.

Vou até o restaurante do hotel, me sento a mesa com o Andrey e tomamos nosso café da manhã, quando acabamos saimos do hotel e fomos para a empresa.

O percurso até a filial foi rápido, pois ainda era muito cedo e não havia trânsito e  quando cheguei fui diretamente para minha sala. Pego meu celular e mando uma mensagem para a Cath pedindo a ela que se cuide,  depois me concentro no trabalho.

Minutos depois a minha secretária me liga e fala que o Henry acabou de chegar, autorizo a entrada dele e encerro a chamada.

O Henry entra em minha sala, nos cumprimentamos e ele se senta em uma cadeira em minha frente, me levanto sirvo duas xícaras de café, entrego uma para ele e volto a me sentar.

— Ontem eu levei alguns dos relatórios e balancetes comigo e após analisar algumas contas da empresa percebi que não estão batendo. — Ele diz

— Você trouxe os relatórios? — Lhe pergunto.

— Sim, estão todos aqui comigo. — Ele responde e  entrega uma pasta.

Leio atentamente cada relatório e balancete que ele me entrega, e também às anotações que ele fez em uma folha separada dos documentos.

— Realmente os números não estão batendo, acho que estou sendo roubado. — Lhe digo.

— Infelizmente sim, sinto muito por isso Dom, eu deveria ter me atentado a isso assim que voltei da minha licença. — Ele me responde.

— Tudo bem Henry, você não teve culpa. — Lhe digo.

Eu, Henry, e o Brendon somos amigos de infância, e o Henry vem passando por um momento difícil nos últimos meses. A esposa dele faleceu a alguns meses em um acidente de carro, deixando ele e a filhinha deles de apenas seis meses.

Ele também mora na Rússia mas sempre viaja comigo para visitas as filiais da empresa,  Henry é indispensável nesses momentos, assim como o Andrey.

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