Capítulo Setenta e Sete

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Sabe aqueles dias que você quer ficar na sua caminha quentinha e dormir o dia inteiro, bem essa sou eu ultimamente principalmente com o frio que está fazendo. O inverno em meu país sempre foi rigoroso, mas aqui em Sóchi parece ter piorado duas vezes mais.

Alguém bate na porta e após eu autorizar a Enna passa por ela trazendo uma bandeja de café da manhã em suas mãos, e logo atrás dela está o meu caramelo. Ela está morando conosco desde que voltamos para casa há duas semanas e três dias atrás, e tem sido muito bom tê-la por perto.

— Bom dia minha querida, você e meus bisnetinhos preciosos dormiram bem? — Ela me pergunta e coloca a bandeja em minha frente.

— Sim dormimos muito bem, e você? — Lhe respondo com outra pergunta.

— Maravilhosamente bem. — Ela diz e sorrio.

— Onde está o Dom? — Lhe pergunto achando estranho ele não ter aparecido no quarto ainda.

— Ele precisou ir a empresa agora de manhã. — Ela me responde, mas não senti verdade nisso.

Meu marido nunca sai antes de eu ter acordado e sempre me avisa antes de sair, para ele ter saído sem me falar nada e por que provavelmente algo muito urgente deve ter acontecido.

Ultimamente sinto que estão escondendo algo de mim e não gosto disso, pois me deixa temerosa e ansiosa. Eu sei que pode ser algo relacionado  a Natalya, mas não faço a mínima idéia do que possa ser. 

Quando pergunto para o Dom algo sobre o assunto ele sempre desconversa, e isso só aumenta a minha curiosidade e desconfiança principalmente por que percebi que o número de seguranças cresceu bastante.

— O que você acha de acabarmos de montar a nossa árvore e também acabarmos de decorar a casa para o natal? As coisas que compramos pelo catálogo chegaram ontem ao fim da tarde. — Ela me pergunta.

— Pode ser, mas não vamos fazer tudo hoje pois eu quero que o Dom também participe desse momento. — Lhe respondo.

— Então vamos deixar a árvore e a decoração para depois e começaremos a decidir o que vocês farão na ceia de natal, com exceção do Peru que é fundamental ainda não pensamos em nada. — Ela diz e aceno em concordância.

— A sobremesa eu já decidi, quero pudim. — Lhe respondo e lambo meus lábios só de imaginar a minha sobremesa favorita.

— Está com desejo minha querida? — Ela me pergunta.

— Não sei se é desejo, mas estou com muita vontade de comer pudim. — Lhe respondo.

— Então eu irei procurar a receita em versão saudável e fazer para você, não irei deixar minha neta e os meus bisnetinhos passar vontade até o natal. — Ela diz e sorrio.

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