Capítulo Quarenta e Nove

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Acordo ainda era de madrugada, me levanto e saio silenciosamente da cama  para não acordar a Cath que dorme serena após o dia de merda que teve ontem

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Acordo ainda era de madrugada, me levanto e saio silenciosamente da cama  para não acordar a Cath que dorme serena após o dia de merda que teve ontem.

Vou até o banheiro, escovo meus dentes, tomo um banho rápido, me seco e saio indo até o closet. Passo alguns cosméticos, me visto, pego meu celular e saio do quarto.

Chego na cozinha, abro a geladeira e tomo um copo bem cheio com água e depois faço um café forte e sem açúcar para começar o dia.

— Velhos hábitos nunca mudam. — A minha avó fala e me assusto, estava tão distraido que não escutei ela chegar na cozinha e até havia me esquecido que ela dormiu aqui.

— É um costume meu acordar cedo, além de fazer bem a saúde. Bom dia vovó, dormiu bem? — Lhe pergunto.

— Bom dia meu querido, eu dormir muito bem. E você? — Ela  me responde com outra pergunta.

— Apesar dos pesares eu dormir bem, acredito que o cansaço após um dia tão estressante contribui muito. — Lhe respondo.

— E a Cath como está? — Ela me pergunta.

— Não sei vovó, ela não acordou ontem e ainda continua dormindo. — Lhe respondo.

Acabo de fazer o café, sirvo em duas xícaras e entrego uma para a Enna. Tomamos a bebida em silêncio e quando acabei fui para o meu escritório.

Pego meu celular e ligo para o Robert para saber se o corpo do Sean já foi liberado e preparado para o enterro, e após ele me responder que sim encerro a chamada e me sento em minha cadeira.

Apesar de odia-lo por tudo que fez a minha Cath passar eu sinto que devo isso a ele e por esse motivo paguei por todas as despesas relacionadas ao seu velório e sepultamento.

Abro meu notebook e começo a ler e responder  alguns  e-mails referentes ao trabalho, minutos depois alguém bate na porta tirando minha concentração.

— Pode entrar. — Digo, a porta se abre e o Andrey passa por ela.

— Bom dia senhor, não queria está lhe pertubando tão cedo mas preciso falar com o senhor sobre a irmã da senhora Ecatherine. — Ele diz.

— Bom dia Andrey, não está me pertubando. O que aconteceu? — Lhe pergunto.

— A Natalya desapareceu ontem,  logo após o fim do julgamento. Desde ontem estamos procurando por ela, mas ainda não a encontramos. — Ele me responde.

— Merda. — Lhe digo, possesso de ódio dessa maldita.

— E não é só isso senhor, descobri
que ela foi a responsável pela arma ter chegado as mãos da mãe do Sean, e para que isso acontecesse subornou um dos agentes penitenciários responsáveis por escoltar os réus. — Ele me responde.

Não me surpreendo com isso, não após  tudo que descobri ontem. Mas ela e o cúmplice não iram sair impune, irei fazê-los pagar muito caro.

— Descubra o paradeiro dessa louca o quanto antes, ela é perigosa e já deixou claro que não teme a nada. — Lhe digo, ele acena em concordância e sai em seguida.

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