Capítulo Dezenove

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Ao acabar de ler o maldito relatório policial e pensar no quanto ela sofreu nas duas semanas que ficou em cárcere, com medo,  fome, sede e frio faz com que o ódio que sinto por esse ser desprezível me domine e sem controle algum sobre as minhas em...

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Ao acabar de ler o maldito relatório policial e pensar no quanto ela sofreu nas duas semanas que ficou em cárcere, com medo,  fome, sede e frio faz com que o ódio que sinto por esse ser desprezível me domine e sem controle algum sobre as minhas emoções me vejo levantando e partindo para cima dele.

A cada soco e chute que eu dava no maldito um pouco da minha frustração por não tê-la protegido adequadamente vai saindo do meu corpo, só paro de bater no desgraçado quando o Oliver me afasta.

— Ela era somente uma criança seu maldito, uma menina. Como pode tentar força-la a transar com você seu doente? — Lhe digo gritando tamanho é o meu ódio.

— Eu já amava,  juro que a amava. — Ele me responde.

— Isso não é amor seu doente. — Lhe digo tentando me soltar do Oliver para bater mais nele.

— Eu sei que eu errei ao fazer tudo que fiz com ela, mas eu não podia deixar a minha família perder o que tínhamos. E quando a tive em minhas mãos no cativeiro eu me deixei levar, já a amava e quis tê-la para mim. — Ele me responde.

— Quem ama não tenta abusar, não  traí, humilha e machuca. Isso não é amor, você não sabe o que essa palavra significa seu desgraçado. — Lhe digo e saio da sala antes que eu mate o maldito.

— Quando a sua esposa estiver estável e fora de perigo me ligue para que possa colher o depoimento dela.  — O Oliver fala.

— Quando ela estiver em casa e recuperada eu te aviso, certifique-se de que esse cretino e a família sejam presos pelo resto da vida sem direito a fiança. Eu quero que ele sofra tudo que ela sofreu durante todos esses anos, quero que ele sinta na pele o que é ter o corpo tocado sem a sua permissão. — Lhe respondo e saio da delegacia, entro no carro e o Andrey me leva até em casa.

— Tiro o dia de folga Andrey, o Robert assumirá seu lugar. — Lhe digo e saio do carro e entro no elevador.

Ao chegar  em meu apartamento vou diretamente para meu quarto, retiro às minhas roupas sujas, vou para o banheiro e tomo um banho demorado tentando aliviar um pouco da tensão das últimas horas.

Quando acabo me seco e escovo meus dentes, saio do banheiro eu vou até o closet. Passo alguns comestíveis e me visto, depois  arrumo uma mala com algumas coisas minhas, depois vou no quarto da Cath e coloco algumas coisas dela dentro da mala.

Saio do quarto dela e vou até a cozinha faço um café bem forte e sem açúcar, tomo umas três xícaras e só aí me sinto pronto para encarar o novo dia que está perto de amanhecer.

Deixo o meu apartamento e vou até a garagem, entro em meu carro e o Robert sai dirigindo em direção ao hospital.

O percurso foi rápido pois ainda não passava das cinco horas da manhã e não tinha trânsito.

Ao chegar vou até a sala de espera e encontro com a minha avó, a Allyra, a Abi e o Brendon. Provavelmente estão esperando por notícias sobre o maldito que atacou a Cath.

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