VI. jugando tu juego

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     Alguns momentos em sua vida como trabalhador, você deseja que um raio caia na sua cabeça para que sua falta seja justificável o suficiente, ou que um ônibus tombe na estrada que o leve para seu destino final.

Park já estava se sentindo assim, e não desejando que seu emprego termine ou que a escola pegasse fogo, — Em partes sim, ele queria. —, entretanto não era de fato o que seu coração gostava de fazer. 

Ele sentia que estava se apegando em crianças que dentre meses ele nunca mais as veria. O ponto positivo naquilo era que Park era acostumado a se despedir.
Ele sempre se despedia, era parte de seu trabalho não saber se estará vivo para contar a história.

Isso fez o garoto se privar de muitas coisas.

Os seus sapatos tocam a escadaria daquele lugar e a primeira coisa que percebeu foi a falta da presença iluminada de Teresa. No seu lugar havia outra mulher, de cabelos negros, traços asiáticos e tentando ligar o computador.

— Bom dia. — Ele chama a sua atenção e ela sorri minimamente.

— O senhor é o...Senhor Park? Porque se for, tenho um recado para você. — Ela procura algo nos papéis e lê confirmando com sua cabeça. — Esta notificado aqui que o senhor hoje não trabalha, porque houve uma mudança na organização de ontem e o reitor disse que colocou a sua folga até segunda.

Park achou estranho, mas deixou a mulher continuar.

— Que sorte, senhor Park. Aproveite sua sexta! — Ela disse recolhendo os papéis novamente. Park estranhou o quão poderosa estava sendo a sua mente naquele dia, mas antes de ir ele se lembra de outra coisa.

— Está substituindo outra garota? Ela se chama Teresa. O que houve com ela? — Indagou o garoto.

— Problemas de saúde hoje. Eu sou da secretaria. — Ela diz enquanto clicava várias vezes em uma tecla.

Jimin então apenas exclama um som de convencimento de que Teresa estivesse talvez no médico. Ele junta a sua mochila mais perto dos ombros, vendo os pais chegarem para deixarem os filhos no colégio e ele passa pelos mesmos atravessando o grande estacionamento, com o destino marcado para uma cafeteria que viu no Google ser muito boa para estudos, aconchegante e o que o convenceu foi os comentários dizendo sobre os vários tipos de grãos de café.

Lá ele tinha o objetivo de ler as informações que Seokjin tinha o mandado.

Seu celular vibra constantemente no bolso da calça jeans apertada e ele atende sem ao menos ver com quem falava.

Gatito.

Jeon Jungkook. Claro que era o dono daquela voz rouca que no fundo tinha uma bela harmonia, quem mais o chama assim?

— Senhor Jeon. — Park dizia enquanto andava calmamente pelo estacionamento.

Está muito bonito hoje com esse cardigan, combinou com o cabelo. — Ele detalhava as vestes do homem e Jimin ri.

— Está me observando...Já sei, quer saber meus passos para me matar por ter ferido seu ego inflado ontem à noite, Jeon? Me pague pelo menos um café antes. — Ele era naturalmente desafiador. Jeon gostava do jeito de Park, era satisfatório ouvir os seus desafios, ele sabia que não seria assim por muito tempo.

Ele não admitia perder.

Tudo bem, vamos ao café.

— Está falando sério? Não nego coisas gratuitas.

Olhe para o seu lado esquerdo.

O de cabelos róseos vira para esquerda, mas vê apenas um carro preto vinte passos distantes. Ele sabia que era de Jeon, apenas porque não havia um carro mais caro do que aquele naquele estacionamento.
O homem caminhou e enquanto ele se aproximava, o mafioso saiu do carro.

POR TRÁS DA GRANDE MÁFIA | jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora