XV. date? date!

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Música recomendada para leitura do capítulo: Heartburn - Wafia.


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🇪🇸

Por todas as situações que Park Jimin tinha imaginado em sua mente nenhuma delas envolvia Jeon Jungkook, o poderoso bilionário da Espanha, um dos homens mais temidos e grande Chefe de uma máfia em sua porta.

O Agente olha para todo o apartamento e lá estava o quadro da investigação. Se lembrou da sua visita na boate e respirou fundo.

Era apenas fingir o mesmo personagem.

— Espere um minuto! — Exclama contra a porta. Os pés se movimentam o mais rápido possível para esconder o quadro atrás do guarda roupa e verificar se não haveria nada que denunciava algo suspeito.

As pantufas trilham um caminho para a porta, a chave gira e a porta se abre no mesmo momento que o dedo indicador do mafioso estava indo de encontro à campainha novamente.

Os olhos castanhos de Park verificam o conjunto que acompanhava a silhueta do mafioso.

Diferente da manhã, o corpo estava com uma blusa de gola alta e mangas que estavam escorregadas até a metade dos braços revelando as tatuagens no braço. O piercing no canto da sua boca como sempre reluzia, aquela noite ele optou por usá-lo, era como um tiro no peito de Park.

Nas mãos de Jungkook algumas flores, elas não estavam dispostas de uma maneira tão bonita, estavam quase mortas, sem muita cor. E na outra, uma sacola amarronzada.

Os olhos do mafioso se mantinham no rosto do róseo até que as orbes se encontrem e Jungkook ficou em silêncio, esperando alguma reação de Park que não fosse uma face neutra.

Até que o róseo franze o cenho, pousando a cabeça na porta velha confuso.

— Então...são três da manhã. — O diálogo foi iniciado pelo róseo que agora passava todas as suas palavras de manhã ditas pela sua cabeça.

— E eu quero...E-eu quero...— Aquilo era difícil de se dizer. Nunca foi dito antes.

Jimin olha o mafioso fixadamente tentando o encorajar terminar a frase dita.

— Eu quero dizer...

— Olha, eu não quero te apressar, mas são três da manhã, Jeon.

— Perdão. — Aquela única palavra saiu tão rápida quanto a luz, mal o cérebro ainda lento pelo sono de Jimin conseguiu captar, mas foi entendido depois de segundos.

O mafioso comprime os lábios. Aquilo era a coisa mais difícil de se fazer. Mais difícil que pensava, o dava a sensação de estar se humilhando por alguém, pela atenção de alguém e aquilo nunca aconteceu.

Mas agora já estava ali e não iria correr.

Jimin por sua vez umedeceu os lábios olhando para seus pés, depois para o Espanhol.

— Pelo o que? — Jimin queria escutar mais um pouco.

— Porra, Park. — O mafioso fala baixo desviando seu olhar para o teto do apartamento, em seguida, volta seus olhos para o rosado que continuava o olhando como se exigisse a resposta. — Eu já disse.

O mafioso tenta escapar daquela situação novamente e Jimin ergue uma das sobrancelhas tirando sua cabeça da porta.

— Tá. Boa noite, sim? — O agente também não queria ouvir. Ele sabia que não iria manter a sua razão agindo por muito tempo, ele sabia.

POR TRÁS DA GRANDE MÁFIA | jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora