XIX. muerte.

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"Eu encontrei amor onde ele não deveria estar. Bem na minha frente, faça isso ter algum sentido" — Amber Run, I found.

"Eu não posso salvar nós, mas posso salvar você e eu"
— Por trás da grande máfia.

   

                       Boa leitura!
                    
                      #LosSeguines

                                🇪🇸

A mulher estava olhando desesperada para os olhos de Jungkook que buscaram respostas imediatas. Olhava para todos os lados, focou na roda e não quis ouvir a mulher, apenas a empurrou pelos ombros e correu até a roda que se formava perto daquele carrossel.

—  O que houve com ela? — Jimin indaga, um pouco mais calmo, mesmo que seus pés estejam acompanhando os passos da mulher até Gaia.

— E-eu...— A mulher não sabia o que dizer. Tentava achar as palavras, então Park desiste, apressando os passos, empurrando as pessoas que atrapalhavam chegar até Jungkook.

— Filha...Olhe para o papai. Por favor, acorda, filha. — A voz de Jungkook se sobrassaiu nos murmúrios das pessoas que estavam aguardando algo acontecer naqueles segundos arrastados.

Seus olhos avistam Jungkook ajoelhado no chão, sujando suas roupas com o chão de terra do local com um pequeno corpo desacordado em seus braços. Jimin parou ao lado de Benjamin que estava com a expressão preocupada olhando para a garota.

O corpo de Jimin sentia todas as batidas do seu coração mais rápidas.

— Filha...Vamos lá, eu preciso que você acorde. — A voz do Espanhol mesmo que ainda não houvesse completo desespero, chacoalhava o corpo da garota de forma frenética em seu colo.

— Senhor, ela está respirando? — Uma das mulheres ali, também uma mãe com seu filho menor no colo indagou Jungkook, que a olhou e apenas assentiu com a cabeça olhando o rosto de sua filha.

Jimin sentiu um peso a menos, colocou a mão no peito para soltar um ar guardado de alívio.

— Papai. Está doendo. — A voz infantil demonstrando fraqueza fez Park se aproximar. O Jeon apertou a pequena contra seu abraço apertado, fechou os olhos e afagou os cabelos enrolados.

— Meu Deus, eu pensei que...E-eu...Gaia, não faça isso de novo. —  A voz do mafioso contra a pele da garota saiu abafada. Em seguida afastou o abraço para olhar para o rosto da garota conferindo se estava tudo bem.

— Papai, porque todo mundo está olhando? Cadê o senhor Jiminnie? — A garota passou as esmeraldas por todo o local procurando a pessoa certa, mas desistiu, pois sentiu algo molhado escorrer em seu braço, o mesmo braço que estava com um grande machucado.

Jungkook em silêncio abraçava a filha e deixou que suas emoções transbordassem em pequenas lágrimas de alívio. Mentalmente agradecia a todos os santos a qual nunca o foram úteis por ouvir a voz de sua filha e que mesmo se queixando, ela estava bem.

— Não chora, papai. Eu só me senti tonta, mas você pode continuar me abraçando para sarar, tá bom?

— Sarar o que, pequena?

—  Seu coraçãozinho e meu braço. Você é meu herói, papai! — Gaia entendia a preocupação do pai.

Aliás, seu papai era muito bravo, nunca o viu chorar, mas sabia que ele gostava de ouvir palavras que afirmavam o quanto ela o amava.

Ela não poderia dar nada a mais do que amor para essa situação, e para Jungkook era mais do que o suficiente. Seu braço estava doendo, mas não queria se livrar do abraço do pai.

POR TRÁS DA GRANDE MÁFIA | jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora