VII. aceptación y resistencia

15.6K 2.1K 2.1K
                                    

Ser curioso é um traço na personalidade que todo humano existente tinha, em alguns mais aguçados do que os outros. Por isso Jimin era um agente, sua curiosidade era um dos seus melhores traços.

Jimin havia passado a noite inteira arrumando suas roupas para três dias no Chile. Ele estava com um total de milhares de planos em sua cabeça para aquela viagem, ela seria útil.

Seokjin passou a noite anterior inteira observando o homem fazendo teorias e mais teorias, as vezes o assunto desviava para filmes de heróis que eles assistiam juntos nos dias de folga ou crimes que ambos cuidavam na França. Jimin pediu para que o colega não relatasse ainda o que estava indo fazer no Chile, ele queria acertar e por isso inventaram que nada havia acontecido naquela semana para passar ao seu presidente.

Jin advertiu que aquilo era arriscado, mas Park nem mesmo repensou, apenas concordou em continuar com a pequena mentira para que pudesse cuidar do caso sem plateia.

Ele esperou na escadaria do apartamento o carro que Jeon tinha mandado o buscar até chegarem no aeroporto. Poucos minutos ele avistou Gaia que pulou animada em ver a imagem do rosado adentrando o aeroporto dos jatos particulares da Espanha. Ela vestia preto igual ao pai da cabeça aos pés, Jimin não tinha uma roupa escura e fazia um contraste com a pequena de olhos verdes no colo.

Jeon tinha um jato particular para resolver negócios da sua empresa, o tempo todo teclava para alguém no celular. Jimin nem mesmo recebeu um bom dia, mas também não fez questão de procurar receber, pois estava entretido em saber das histórias que Gaia criava em sua cabeça. A única vez que ouviu a voz de Jeon foi ao se dirigir ao piloto.

10.927 km depois, alguns cochilos com Gaia enroscada no pescoço de Jimin todo o trajeto, finalmente o ar fresco de Santiago batiam nas narinas de Park que novamente estava de mãos dadas com Gaia. Ela mesmo pequena tinha o hábito de reconhecer quando o seu pai não estava tão favorável para brincadeiras e era quando ele estava trabalhando ou muito tempo quieto focado. Ela sabia identificar pela sua boca que se comprimia um pouco mais, por isso escolheu o senhor Jiminnie.

O agente, por sua vez, estava extremamente cansado pela viagem extensa e ao chegar no hotel, vê Jungkook pela primeira vez tirando os olhos do celular e depositando sobre os seus castanhos.

Jimin estremeceu engolindo em seco. O olhar de Jeon era extremamente desconcertante.

— Vocês podem ir até o quarto. Pequena, iremos ficar no mesmo quarto se quiser, que tal? Gostou? — Jeon se dirige à filha que concorda balança a cabeça energética. Ela gostava de viajar, sempre acompanhou o pai em viagens não muito longas.

— O senhor Jiminnie vai ficar sozinho? E se ele tiver medo de escuro? — Ingenuamente ela pergunta fazendo Jeon olhar para Jimin.

—  Eu não tenho medo do escuro, pequena. Vou ficar bem, vamos? O seu pai precisa trabalhar. — Jimin fazia bem o seu trabalho de babá.

— Papai, depois vamos brincar de chá da tarde, não vamos? Eu fico com o coração triste quando você fica trabalhando, não gosto. — Ela cruza os braços sendo sincera. Gaia sentia que o trabalho do seu pai o tirava dela e tinha ciúmes.
Jeon delicadamente se abaixa para ficar da altura da garota e coloca uma das suas mechas encaracoladas para trás.

— E quando nego uma tarde do chá com você? Pequenã diosa. — Ele diz se levantando novamente e se dirige ao Park. — Meu quarto é ao lado se precisar de algo.

Ele diz antes de voltar novamente para o celular que vibra em suas mãos. Park pega na mão pequena de Gaia para a guiar até o elevador do hotel.
O quarto era o mais caro que tinha no pacote depois da cobertura, mas era o que mais oferecia conforto.

POR TRÁS DA GRANDE MÁFIA | jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora