POR TRÁS DA GRANDE MÁFIA | jjk + pjm

XXI. comerciar o matar. Parte 2: Somos elétrons e prótons.

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Capítulo betado pela linda: millerziinha
Ela foi um anjo que caiu do céu para que esse capítulo pudesse sair. Então agradeçam ela! Obrigada meu bem. Você é demais! 🤍

                       Boa leitura!

        

                                 🇪🇸

O Chefe Seguine continuava com o celular perto de seu ouvido.  

Estava em um nó angustiante na sua garganta e tentava focar, mas parecia ter uma nuvem turva passando diante de quaisquer imagens que podia projetar na sua mente. Só conseguia reproduzir os sons de dor que arrancavam do róseo na outra linha. 

Tinha muitas perguntas, que só seriam respondidas se Jimin estivesse ao seu lado e ele estivesse, preferencialmente, vivo e bem. 

Zaki esperava do outro lado da ligação as ordens do líder Seguine, ansiando, com a adrenalina correndo desde o início. Parecia explodir. Estava trabalhando ao lado de Jeon Jungkook, o seu chefe. 

Quando se lembrava que poucas pessoas sabiam quem ele era, o deixava mais animado ainda. 

Era jovem e tinha energia para gastar, mas apenas se aquela sua energia fosse transferida para o ramo que carregava nas costas representando a máfia que salvou não só a si, mas sua família. 

Zaki se lembrava das necessidades que passou antes de decidir entrar na máfia. 

Foi um processo lento, demorado e árduo. Os Seguines eram treinados por outros Seguines que estão mais tempo no ramo. Na época, tinha apenas quinze anos. 

E recebeu a tatuagem com dezessete. 

— Garoto, irei fazer uma ligação, fique na linha. — Jungkook dizia, ainda se afastando das pessoas. E de seu bolso do paletó saca outro celular, aquele que só ligaria se fosse algo importante, aquele que só usava como Jeon Jungkook, dono da empresa química KJ, para seus inúmeros funcionários. 

— Senhor Jeon. — A voz da secretária de Jungkook atende. Estava habitualmente dentro da sala de seu chefe organizando toda sua agenda num computador de última geração. 

— Preciso que traga algo para mim, além de um representante em meu nome para esse evento beneficente. E todas aquelas coisas de responder às questões de entrevistas, além de seguranças para ela.   

— Claro, Senhor Jeon. — Não contestou. Tamanha era importância do espanhol para que não ousasse o questionar das suas ações. — E o que mais seria citado antes do representante? 

— Quero o CG-8, pode trazer antes de completar vinte minutos? — Um silêncio pensativo se fez pela parte da secretaria e suspirou.  

O nome, assim como gostava, tinha significado: O "C" representava que era um presente de Colin, quando Jungkook completou dezoito anos. G, era substituído antigamente por J, que era a inicial do seu nome, o oito fazia referência ao infinito. 

— Senhor, mas…faz um bom tempo que não nos faz um pedido desse tipo. Sabe se o CG-8 está nos seus conformes para a pilotar? Prezo muito pela sua vida. 

A voz preocupada e receosa não mudou as exigências do chefe seguine. 

— Absoluta certeza. Além disso, um garoto irá pegar um dos meus carros na minha garagem, o nome dele é Zaki, tem minha permissão para isso. Apenas providencie tudo isso em menos de vinte minutos e um zero a mais sobe na sua conta até o final do dia.