XII. celoso

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aviso¹: este capítulo contém mais de 10 mil palavras. Leia no seu tempo, não se pressione, eu te espero, hm? :)

Algumas situações que acontecem ao decorrer de uma investigação para coleta de informações era sempre esperar o inesperado.

Não era a primeira vez que Jimin se via em uma situação que ele não fazia ideia de onde estava se colocando.

Já se viu em uma cama de hospital, em um porão abandonado ouvindo a conversa de chefes de facções, em um carro de fuga enquanto queria vomitar em Seok-jin pela velocidade, porém, nunca acordar ao lado do seu alvo em uma manhã que o despertador em sua mochila gritava.

Para um agente Investigativo não existia regras.

Você inventava elas.

Não havia limites para onde quer chegar, a única regra era: chegue vivo.

Contudo, Park Jimin pensava na loucura que estava cometendo. Ele estava mergulhando em um mar que não fazia ideia da profundidade, mas ele já sabia que estava no fundo.

O quão fundo? O bastante para estar acordando no quarto do Chefe da Máfia Espanhola e sua filha, esta que se segurava no travesseiro do pai que não estava presente mais na cama.

Ele se levanta olhando para o relógio.

06:00 am.

Aquele dia ele teria estágio e teria que mandar o relatório para Seokjin.

Ele solta um ar pesado ao ver que novamente estava sem suas roupas para ir à escola. Hoje era o dia da amostra. Ele estava animado, olhava seu celular e vê uma mensagem de Teresa:

Teresa (Escola Primária de Madrid e Amiga)
| Dia de amostra! Acordei tão animada! :D

Ele sorri com a mensagem e a envia dois corações com um emoji amarelo sorridente.

Olhou para Gaia na cama que estava tão serena e suspirando com o sono pesado.

Jimin sabia onde iria naquela casa para ao menos poupar seu tempo ao se arrumar. Ele ainda tinha as mesmas roupas de ontem e apenas calçou seus sapatos adentrando o quarto de hóspedes para fazer uma simples higiene matinal como escovar os dentes, tomar banho e pentear os cabelos vestindo as mesmas roupas.

Ele desce as escadas ouvindo um riso de duas pessoas naquela área. Jimin tenta o máximo não fazer barulho para saber de quem era o riso.

Pela fresta da visão que as paredes davam, era uma silhueta feminina se escorando em Jeon Jungkook.

— Pare de me fazer rir! — A voz feminina tentava recuperar o fôlego da risada. Pela voz, Park já sabia quem se tratava.

Katarina.

— Que assombração. — Ele sussurra a si mesmo.

Será que viraria tradição? Todo momento que tinha com Jungkook aquela mulher aparecia logo de manhã.

Foram duas vezes suficientes para Park ficar enjoado com a risada da mesma.

Não era ciúmes. Era apenas porque Gaia não gostava...Então ele não gostava também.

Ele preferiria acreditar que era isso.

POR TRÁS DA GRANDE MÁFIA | jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora