Amor em dobro

CAPÍTULO 2

Um dia se passava, e Lucas e Camila estava se divertindo muito em Nova York. Eles iam à cafeteria, logo depois eles passeavam pela cidade. Iam no Central Park. Lucas estava feliz com Camila. Camila via em Lucas a imagem de um namorado ideal. Ela, no início, pensou que não ia conseguir manter um bom relacionamento com Lucas, já que eles moravam em estados diferentes, mas eles estavam conseguindo fazer aquilo dar certo. Após uma longa noite, eles iam para a casa de Camila, e dormiam. No final de tudo, todos estavam certos sobre o caráter de Lucas. Pena que somos sempre os últimos a vermos com quem nos relacionamos de verdade.

— Bom dia! Vamos lá, é hora de acordar e aproveitar nosso segundo dia em Nova York. Vai Lucas, levanta daí logo, a gente tem mil coisas para fazer hoje. Dessa vez eu quero te levar em lugares novos. — Camila falava, balançando ele.

— Nossa, mas está tão cedo. Me deixa dormi até mais tarde. Eu prometo que daqui a algumas horas, eu acordo, ai se você quiser viajar para a Europa, a gente viaja, mas agora eu só preciso de mais três horas de sono. — Lucas embrulhava de novamente.

— Lucas, aproveitado que você está aqui, eu tenho uma coisa para te dizer. Meu Deus, que nervoso, mas vamos lá. Semana que vem vai ter um baile para encerrar esse nosso penúltimo ano na escola, e eu sei que você só pode vir para Nova York a cada duas semanas, porque você ajuda seus pais em Miame, mas eu queria muito que você viesse e fosse meu par. Seria muito importante ter você aqui. — Camila sentava na cama, ao lado dele.

— Baile? Você sabe que eu detesto bailes. Só tem gente brega que quer ganhar aquele estúpido concurso de rei e rainha, mas ok, Camila, se é tão importante para você, eu venho! Eu não garanto ficar a noite toda, mas por você eu topo participar. — Lucas falava, levantando da cama

— Aí meu Deus, você é demais! E foi até mais fácil do que eu imaginava. Eu sabia que você ia abrir uma pequena exceção dessa vez. Então, o baile é semana que vem, na sexta. Lucas não esquece, porque se você esquecer, eu vou em Miame te buscar. A gente vai se divertir muito mesmo. Agora que você aceitou, eu tenho que ver a minha roupa, e você a sua. — Camila se jogava na cama, sorrindo.

Camila era muito ingênua, e também mais nova que o Lucas. Ela acreditou quando ele prometeu dar a ela o mundo, mas ela não percebeu que ele não tinha um mundo para dá-la. Camila era cega nesse amor, porque ela não amava o cabelo de Lucas, a roupa de Lucas, o dinheiro de Lucas, e nem nada disso. Ela amava os carinhos, a atenção, os sorrisos. Essas coisas que quando nos prende, são difíceis de nos deixar em paz. Mas esses sentimentos não vão durar para sempre. Uma hora ou outra, a gente tem um choque de realidade, que vai tirar todas as borboletas do nosso estômago, e só a mágoa restará no meio de tudo isso.

Mais uma vez, Mônica estava atrasada para o trabalho. Ela não queria perder o emprego, mas não estava se ajudando. Os amigos tentavam ajudar, mas ela não se ajudava. Às vezes Mônica viajava no mundo da lua. Ela tinha dezenove anos, ela sofria a pressão por algumas pessoas, perguntando se ela não faria faculdade. Infelizmente, Mônica não podia fazer faculdade, não por agora. Ela sustentava a casa dela, e cuidava da sua avó. Ela não podia largar tudo que estava certo agora. Talvez um dia ela fosse para a faculdade, ou talvez ela não fosse. Quem disse que faculdade garante futuro e felicidade na vida? Bom, a sociedade disse isso, mas quem se importa com oque a sociedade pensa?

— Bom dia, vovó! Meu Deus, deixa eu correr, porque eu já estou atrasada novamente, e a dona Jéssica vai me matar. Se ela não fosse tão boa, eu já teria perdido esse emprego há muito tempo. Como eu consigo me atrasar todo dia? Parece uma praga isso. — Mônica descia do quarto, correndo.

— Vá com calma, menina, ou desse jeito vai ter um ataque cardíaco. E por favor, não tenha, porque nós não temos dinheiro para pagar o hospital. E onde está seu namorado? — Cecília olhava para ela e tomava café.