CAPITULO 7

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No dia seguinte, ba tarde daquele mesmo dia, Betty ainda estava cuidando de Any. Apesar de ambas estarem com medo, elas iam assistir um filme para passar o tempo. Betty tentava esconder que estava com medo, mas ela estava morrendo de medo daquilo. Betty, Any e Sarah cresceram juntas. Elas eram irmãs, e era muito triste para Betty, ver oque estava acontecendo com as meninas, e não poder fazer nada, mas ela queria protegê-las, e ela faria de tudo para isso acontecer, principalmente proteger Any, tão nova, e tendo que passar por isso.

— Any, como você e a Betty conseguem dormir tranquilas com essa mulher solta por aí? Eu juro que se fosse comigo, eu estava surtando de medo. Meu Deus, eu acho que até retiraria a janela do meu quarto, de tanto medo. — Betty voltava para a sala, com pipoca.

— Eu não consigo dormir bem. Eu tranco a porta do meu quarto, da janela, eu olho embaixo da cama, olho no guarda-roupa, tudo para garantir que ela não está ali, ou possa estar. Sei lá, essa mulher me dá muito medo, o jeito que ela consegue fazer isso sem ser descoberta. — Any olhava para Betty e pegava pipoca.

— Nossa, eu acho que estaria surtando... ok, me desculpa por ficar falando desse assunto. Eu prometo que eu não tocar nesse assunto. Mas eai, está gostando do filme? Eu nem lembrava mais desse filme para ser sincera com você. Não lembrava que era tão bom.

— Betty, quem nunca assistiu clube dos cinco? Esse filme tinha que ser considerado patrimônio dos Estados Unidos. Esse é um dos melhores filmes da vida, e a pessoa que não gostar desse filme, é porque o problema está na pessoa, porque no filme não vai estar. — Any falava, dando socos no travesseiro.

— A menina que eu odeio, que mora uma rua acima da nossa, ela não gosta do clube dos cinco. Que vontade de voar no pescoço dessa menina e matar ela! Às vezes eu tenho vontade de pegar o carro, igual você fez, mas em vez de bater no poste, bater nela. Passar por cima daquela piranha.

— Você e suas inimigas. Meu Deus, eu nunca vi ninguém ter uma facilidade tão grande de criar inimigas igual você tem. Cuidado, vai que uma fica louca e vire outra Lily da vida. Você tá colocando sua vida em risco viu. — Any falava, e ria.

— Deus me livre, bata na madeira dez vezes, e se precisar bater na madeira lá da Amazônia, a gente vai lá bater nela. Porque de gente louca na minha vida já tá suficiente, pelo amor de Deus, que não venha psicopatas. — Betty batia três vezes na mesa e ria.

Elas estavam tão felizes, brincando e vendo o filme, que não percebiam que Lily estava observando elas pela janela da cozinha. Além de tentar fazer mal para Any e Sarah, Betty e Caroline tinham acabado de entrar na lista de Lily também. Agora, a cabeça de Lily, que já queria morte e vingança, estava aumentando o nível de loucura, e estava cada vez mais, louca e sedenta por morte.

Estava quase na hora de fechar a lanchonete, mas Mônica, Sabrina e Ross estavam brincando como sempre. Eles aproveitavam esse tempo para suas loucuras e diversões. Esse era o legal de trabalhar com seus melhores amigos, é o fato de você vê-los todos os dias, e vocês nem precisam sair a noite para tentarem se ver novamente depois de tanto tempo, porque vocês já se veem diariamente. Eles amavam aquele emprego, não queria sair dali por nada.

— Ok, se ele for te ensinar realmente a andar de moto, me fala a hora que ele vai te ensinar, a rua que ele vai te ensinar, e o dia que ele vai te ensinar, porque é para mim não sair de casa nesse dia. Deus me livre de você, uma louca, sair por aí com um veículo em suas mãos. — Mônica falava e ria, olhando para Sabrina.

— Você me respeita Mônica, porque para eu te dar um tapa, falta bem pouquinho. Mas pode ficar tranquila, porque você não vai precisar sair na rua nesse dia, porque eu mesma vou fazer questão de ir na sua casa e bater com a moto na porta dela. — Sabrina ria, servia café em uma mesa.

Amor em dobroWhere stories live. Discover now