CAPÍTULO 14

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Trinta minutos após o sequestro de Any e Sarah, Betty e Caroline chegavam em casa, e preocupadas se as meninas estavam em casa, elas iam até a casas delas, mas ao chegarem lá, elas observam que nenhuma das duas estava lá. Elas procuravam por toda casa, mas não conseguem achá-las. Caroline se lembrava das câmeras de segurança que Sarah tinha estalado, e olhava rapidamente as gravações dos momentos que elas não estavam lá. Depois de muito olharem as gravações, elas viam toda a cena com Lily.

— Ah meu Deus, as minhas meninas foram levadas. A Lily levou as minhas meninas. Mãe, pelo amor de Deus, eu não estou bem. — Betty começava ficar muito preocupada.

— Fica calma, Betty, essa história com essa mulher acaba hoje mesmo, eu te garanto que ela vai morrer, e as nossas meninas vão ser salvas. — Caroline pegava a arma de dentro da sua bolsa.

— Mãe, eu estou com muito medo do que essa mulher possa fazer com às duas. Só Deus sabe para onde ela levou as meninas. E se ela matar as duas? Torturar? Manter em cativeiro?

— Betty, eu sei que isso é assustador, mas essa mulher vai ligar, e a gente vai achá-las, mas por enquanto isso não acontece, não nos resta mais nada, a não ser esperar.

— E se essa mulher fizer algum mal com elas? Mãe, eu não quero perder as meninas. — Betty abraçava Caroline, e começava chorar.

De fato, era muito previsível que Lily ligaria, mas oque ainda estava na cabeça delas, era o motivo de toda essa perseguição. Caso Lily não ligasse, a situação estaria bem mais perigosa para Sarah e Any. Caroline estava muito preocupada, e com um certo medo, mas ela já estava tão acostumada com esse tipo de situação, que seu corpo não conseguia mais expressar o medo.

Lily tinha levado as meninas para um ponte que ficava muito longe da cidade. Lily amarrava as meninas na ponte, ma beirada do rio. Tudo estava nas mãos da Lily, e oque ela pretendia fazer. Ninguém nunca soube oque ela realmente queria, mas esse momento chegou, o momento de descobrir de onde vem a loucura da Lily. Após um tempo desmaiada, as meninas começavam acordar.

— Sarah, oque aconteceu? Onde a Lily está... Ah meu Deus, ah meu Deus, a gente vai morrer. — Any acordava e logo via que estava amarrada.

— Calma, meninas, vocês não vão cair daí, pelo menos por agora não. Bom, agora que estamos todas de bem uma com as outras, vamos curtir a vista. É linda, né? Eu amo esse lugar. — Lily olhava para elas, e sorria.

— Esculta aqui, Lily, por que toda essa perseguição com nós duas? Qual seu problema? Tudo bem que oque você mais tem, é problemas, mas oque você quer com a gente? — Sarah gritava, chorando.

— Você já perdeu a coisa que você mais amava, Sarah? Acho que essa resposta está fácil para você. Essa ponte, foi aqui onde minha filha morreu, sabiam? A minha filha foi jogada daqui, brutalmente, pelo ex namorado dela. Aquele desgraçado, que hoje está queimando no inferno, eu matei ele. Querida Any, você se parece tanto com ela, e sua irmã também, ruivas de sardas. Ela também morava naquele bairro que vocês moram. É um pouco mais distante, mas é no bairro. Sabe que uma vez minha filha bateu o carro também, bem na garagem de casa? Quando eu vi a Any batendo o carro no poste, eu senti estar revivendo meu passado. — Lily dizia, se aproximando delas.

— Bela hora para você bater o carro, Any. — Sarah olhava para Any, e fechava os olhos.

— Olha só, eu sinto muito pela sua filha, eu sinto muito mesmo. Isso que aconteceu com ela, foi terrível, mas eu e minha irmã não temos nada a ver com isso não. Solta a gente, por favor! — Any gritava, um pouco nervosa.

— Todo dia eu vejo o espirito da minha filha, isso me atormenta, isso só me faz pensar que eu não fui uma boa mãe. Para tirá-la da minha cabeça, eu tenho que matar vocês, porque desde o dia que eu vi vocês, ela voltou para me atormenta. Vocês me lembram ela de alguma forma, então vocês têm que morrer para que eu fique livre. — Lily pegava sua arma.

Amor em dobroWhere stories live. Discover now