CAPÍTULO 6

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No dia seguinte, tudo parecia estar calmo, mas tudo era apenas um falso sinal de esperança. Sarah estava muito preocupada com a situação que ela e Any estavam vivendo, mas ela tentava não demostrar isso, para não preocupar Any. Sarah ainda tinha um pouco de esperança, por ter ido à delegacia na noite passada, mas, ainda sim, não estava garantido. Lily ainda estava lá fora, podendo fazer mal a qualquer um, a qualquer momento. De onde Lily veio? Por que as meninas? Oque ela queria com tudo isso? Eram tantas perguntas, e nenhuma resposta.

— Sarah, você acha que agora que você foi à delegacia, a Lily vai parar de perseguir a gente? Se a polícia não ajudar a gente, mais ninguém pode. A não ser que os vingadores realmente existam e estejam escondidos, ai nós estamos salvas. — Any olhava para ela.

— Eu espero que sim. A Caroline estava aqui, ela observou o quanto a Lily é perigosa e maluca. Se a justiça não falhar, daqui a pouco a Lily está na cadeia, e nós vamos finalmente voltar a nossa vida normal. — Sarah abraçava Any.

— Eu estou falando para a senhora, aquela vendedora é louca. Ela quis chamar a polícia só porque eu abri o vidro de esmalte e usei na loja. Eu devia voltar lá e fazer o maior barraco que aquela mulher já viu. — Betty dizia, destrancando a porta da casa de Sarah, e entrando.

— Você não pode abrir os produtos da prateleira e usar para testar, isso é crime! Você tem que dar Graças a Deus que ela chamou a polícia, e que coincidentemente era eu, porque se tivesse sido outro policial, e ele tivesse te levado para a cadeia, eu ia te deixar lá. — Caroline dizia, olhando para Betty, com deboche.

— Mas como eu ia saber se o produto realmente era de boa qualidade? Eu precisava testar antes de comprar, mas aquela piranha quis testar minha paciência, mas ela vai ver, minha vingança ainda vai voltar. — Betty jogava o cabelo em Caroline e fechava a porta.

— Enfim, vamos deixar esse assunto para outra hora, porque não foi isso que eu vim falar. Sarah, eu tenho uma péssima notícia. A Lily não estava em casa. Conseguimos achar a casa dela, mas quando a gente chegou lá, estava vazia. — Caroline olhava para Sarah.

— A polícia está atrás dela, mas eu acredito que vai ser difícil achar ela agora. Se ela fugiu, é porque ela sabia que isso podia acontecer, e já tinha um esconderijo preparado. Eu sinto muito, meninas! — Betty falava, olhava para elas.

— Sarah, e agora? Eu realmente estou com muito medo dessa mulher. Ela pode até estar nos observando agora, e a gente nem percebe. Meu Deus, por que esse inferno está acontecendo com a gente? — Any começava chorar.

— Fica calma, Any, eu vou comprar câmeras de segurança, alarmes. Tudo vai ficar bem. Você fica aqui com a Betty, ok? Eu vou com a Caroline e já volto. E lembrem, não abram a porta para ninguém. — Sarah dava um beijo nela, pegava sua bolsa e saía.

Sarah tinha entregado para Betty e Caroline, uma cópia da chave da casa. Sarah se sentia mais segura dessa maneira, ela não sabia oque podia estar por vim daqui para frente, por isso ela se sentia mais segura assim, porque Caroline era da polícia, ela mais do que qualquer um, poderia passar segurança naquele momento.

A noite anterior tinha sido bem agitada para Lucas e Mônica. Eles acabavam dormindo no sofá, mas antes de dormirem, eles tinham feito sexo. Eles não eram muito de transarem, porém, quando isso acontecia, era algo mágico para eles. Lucas ainda não tinha feito isso com Camila, era algo que ele só conseguia fazer com Mônica, pelo fato dela ser maior de idade, e não ter uma avó tão grudenta, que pudesse atrapalhar. No dia seguinte, Cecília acorda e descia do seu quarto, e encontrava os Mônica e Lucas, deitados no sofá. Ela odiava ver aquilo, e tentava não se estressar logo cedo.

— Ah meu Deus, que visão do inferno que eu estou vendo. Vocês dois, acordem agora, vocês estão amassando meu sofá. Eu devia jogar água em vocês, só não jogo devido ao meu sofá belíssimo. — Cecília dava tapas neles.

Amor em dobroWhere stories live. Discover now