Quatro

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2 dias antes...

POV:Aro Volturi

Sala do trono, Castelo Volturi, Volterra, Itália.

Nos últimos cinco anos eu ando sentindo dor, medo, angústia e tristeza. Sentimentos esses, não pertencentes a mim e com surpresa, eu soube que não só eu, mas também, meus irmãos os sentem o que nós leva a única coisa que isso possa significar, Marcos, Caius e eu compartilharmos uma mesma companheira.

A Rainha havia nascido. A minha Rainha.

Porém, havia dois fatores que me atordoavam. Em todo o mundo existiam apenas 2 casos iguais aos nossos, então não se sabe muito sobre.
O segundo é que como pude observar, o ser que destinado a três companheiros tende a ser poderoso e é aí que está a minha preocupação. Como Reis e vampiros milenares, meus irmãos e eu colecionamos inimigos, pessoas que fariam de todo para nós confrontar e nós derrubar.

Ter um companheiro e o encontrá-lo significa ter um ponto fraco aparente. Possibilidades infinitas, maneiras de usá-la para nós desistabilizar.

Sentado em meu trono,- que está localizado no meio do palco na sala do trono, 30 centímetros a frente dos tronos dos meus irmãos que foram colocados estrategicamente aos meus lados- eu estremeço com esses pensamentos.

O dever de um companheiro e prezar pela segurança, saúde e felicidade do passivo da relação. Minha pequena companheira em perigo ou- e - machucada significaria que falhei com a minha principal missão, protegê-la do mal, e a maior dor de um vampiro é essa, ser incapaz de manter sua amada segura, ficando atrás somente na morte ou rejeição da mesma.

A pouco, para a nossa preocupação, sentimos um medo gigantesco e uma dor dilacerante, a pior proporcionada a ela até agora e tememos pela sua vida. Mas o que podemos fazer? Não sabemos nada sobre ela. Seu nome ou sobrenome, em qual país ela mora como uma diga ou uma peça de roupa com o seu cheiro para que Demetri, um dos meus guardas mais confiáveis, conseguisse rastrea-la com o auxílio de seu dom, rastreador.

Nos últimos quatro anos temos saído separadamente com guardas a reboque pelo mundo na tentativa falha de encontrar nossa pequena principessa, até que desistimos e deixamos por conta do destino.

A tristeza dada pela incapacidade do cumprimento de nossa missão, nunca nos deixando.

O relógio antigo marcava 7 horas da noite. É chegado o fim de mais um dia ensolarado e tranquilo nos arredores de Volterra, cidade esta fundada pela famiglia Volturi onde mantemos residência permanente, porém ao contrário da minha querida cidade, o castelo Volturi não obteve lá os seus melhores dias.

Julgamentos criminais entediantes e repetitivos ocupam a maior parte do tempo dos nossos dias, incompetentes guardas de baixo escalam cometendo incontáveis erros ao longo do dia e o mau humor de meus irmãos e eu que tem sido diário na última meia década.

Mas para nossa surpresa Félix e Demetri entram na sala do trono, batendo as grandes portas de madeira pesada novas do cômodo, com toda a família Cullen atrás de si.

Aos poucos todos os visitantes estão localizados no meio da sala. Com as portas agora fechadas Félix e Demetri se curvam em respeito a nós, seus superiores de seus lugar ao lado das portas e de cabeça baixa, pronunciam: "Mestres" rapidamente endireitando as costas.

"Olá amigos, que felicidade eu sinto com a vossa visita." me levanto de meu trono "Vejo que todos vieram, até mesmo a mais nova. Renesmee, como vai querid-"

The Kings Volturi- A Companheira Where stories live. Discover now