Quatorze

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Por favor, leiam o recado no final, diz respeito ao futuro das minhas histórias.
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-Amore, está tudo bem?- Marcus toca meu ombro.

-Eu... Eu já vi essa mulher. Eu conheço ela!- minha voz sobe algumas oitavas.

-Querida, explique isso melhor. Como seria possível?- Marcus, para quem eu direcionei o meu olhar, segura meu rosto com as duas mãos acariciando minhas maçãs e faz a pergunta com a voz baixa na tentativa de diminuir o meu alarde.

- Na floresta, sempre na mesma direção, perto o suficiente para que eu não me perdesse, mas que fosse seguro quanto ao papai, ela sempre aparecia, sempre que papai passava dos limites, quando as feridas eram feias de mais para que eu me curasse sozinha sem dificuldade ou consequência. Ela cuidava de mim, mas eu nunca podia toca-la, não dava, a parte do corpo que eu tocava sempre virava pó, porém se regenerava antes do vento levar. Eu tinha medo de tomar a frente do contato e ela ir embora pra sempre.- eu explicava enquanto as imagens dos cuidados, amor e carinho passavam pela minha mente- Ela era quase como uma mãe pra mim, mas ela não deixava que eu a chamasse assim então eu a chamava de tia. Nunca me disse seu nome mas dizia que o futuro seria melhor, que no futuro James nunca mais me tocaria, que eu encontraria pessoas capazes de me amar, que eu teria uma família e que quando esse dia chegasse ela desapareceria para sempre porque a missão dela terminaria.

- Minha irmã nos trouxe a cura! Didyme cuidou de você enquanto não podíamos, seu amor indo além da vida.- Aro exclama após alguns segundos de silêncio absoluto.

Uma ventania começa após a conclusão de Aro arrancando as margaridas de seus caules, desprendendo as pétalas do pedúnculo e voando em direção ao céu, sempre mais alto.

As flores adquiriram um contorno brilhante, iluminado e todos nós soubemos que aquele era um adeus e que Didyme nunca mais apareceria de forma alguma.

Olhando para o céu, eu pronuncio a ela um último agradecimento- Obrigada.
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Ficou absolutamente impossível escrever depois que iniciei o curso e comecei a trabalhar. Conciliar escola, trabalho, curso, casa e todas as coisas que eu tenho para fazer com a paixão de escrever não está dando certo, mas odeio quando a autora simplesmente abandona a história em um momento importante e deixa os leitores na expectativa então, mesmo sem ter criatividade para fazer algo legal, conclui essa parte da história.

Não sei quando vou postar algo novo, se postar, então talvez eu só dê continuidade nas minhas histórias daqui a um bom tempo. Não criem expectativas, não esperem atualizações! Sinto muito mesmo.

The Kings Volturi- A Companheira Where stories live. Discover now