29. i can't do this.

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Megan Rutherford, point viewPenn State, Pensilvânia

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Megan Rutherford, point view
Penn State, Pensilvânia

Megan Rutherford, point viewPenn State, Pensilvânia

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O ônibus chegou em Penn State na hora do almoço. Desci do mesmo, e pedi um Uber até a entrada do campus. De lá, fui caminhando até o ponto de ônibus onde Chase disse que iria me buscar.

Vi o carro dele de longe, e já me preparei para entrar. O moreno sorriu e me deu um beijo na bochecha assim que eu entrei no carro.

— Segredo de Estado? — ele pergunta em relação ao que eu estava fazendo horas atrás. Faço que sim com a cabeça e ele suspira.

— Segredo de Estado. — respondo, forçando os olhos por conta a claridade. Viro meu rosto para a direção dele e decido falar: — Eu estava com Jaden.

— Eu imaginei. — Chase responde, usando só uma mão no volante e a outra encostada na sua perna. — Não achei ele no dormitório.

— E Avani não sentiu falta de mim?

— Ela estava ocupada demais ajudando a banda pro show de semana que vem.

Ah, mais uma coisa. Decidi durante a minha viagem de volta, que eu não iria ao show da Scorpio. Suspirei pesado, olhando para Chase ressentida. Eu recebi o mesmo olhar de volta, como se ele entendesse o que se passava na minha cabeça.

— Você quer que eu avise para a Avani? — ele  pergunta, virando o volante para a direita.

— Não. — respondo. — Eu digo para ela.

Chase parou na porta do meu alojamento. Com um sorriso fraco, me despedi do mais velho e sai do carro. Peguei as chaves da porta em mãos e abri o portão, e quando estava prestes a entrar, ele gritou:

— Se cuida, e me liga se precisar.

Dou um aceno de despedida para ele, que sai cantando pneu. Subo as escadas rapidamente e nem me atrevo a olhar para a porta de frente a minha.

Meu apartamento estava arrumado, surpreendentemente. E quando eu já estava dentro da banheira, com sais e água quente, decidi ligar para Avani, avisando que eu não iria mais ajudar no show.

— Oi Megs. — ela ri. — Que estranho, você nunca me liga.

— Eu não vou conseguir ir ao show, Avani. — Respondo. A linha fica totalmente silenciosa.

— Aconteceu alguma coisa? — ela se preocupa. — Tudo bem, você não precisa se preocupar.

— Eu estou bem. — agradeço. — E obrigada pela preocupação.

Desligo a chamada depois de nós duas nos despedirmos. Mergulhei na banheira, achando que assim seria mais fácil esquecer o que aconteceu nesse final de semana.

Eu queria esquecer dele. Esquecer de vez.

Mas eu não conseguia.

[...]

— Você está pronta? — Tayler pergunta para mim. Eu estava sentada no sofá do alojamento dele, observando toda a movimentação de jogadores de basquete.

— Eu vou seguindo o ônibus de vocês com o carro. — respondi. Tayler sorri, e me entrega as chaves da SUV dele. Descemos as escadas todos juntos, tomando o corredor só para nós.

Como o carro de Holder era grande (grande o suficiente para caber metade da sua fraternidade ali), conseguimos ir até a quadra de esportes sem fazer mais de uma viagem.

O ônibus amarelado já estava à espera deles, e quando vi, Tayler estava me beijando na frente do time todo, se despedindo de mim por quatro horas.

A viagem em si foi rápida. Por algum milagre divino, o trânsito não estava pesado e conseguimos chegar todos em um horário bom. Recebi um crachá escrito "Staff" assim que pisamos no ginásio esportivo.

Eu usava um moletom preto e calças jeans. Era inverno e já fazia frio essa hora do dia (quatro horas da tarde de uma sexta-feira).

A quadra estava lotada, tanto de torcedores de Penn State como do time adversário. Me sentei atrás do banco de reservas do time da minha faculdade, esperando a hora que eles entrariam e começariam a jogar.

Os amigos de Tayler entraram e eu gritei de um por um. Ele foi o último, entrando com uma camisa extra em mãos. Achava que ele iria colocá-la no lugar da outra, mas em vez disso, a jogou para mim e mandou um beijo no ar.

Ouvi a plateia ir a loucura, e em seguida, coloquei a camisa de número 25 em cima do meu moletom preto.

Tayler estava arrasando, fazendo mais pontos do que eu achava que ele poderia fazer. No final do primeiro quarto, a diferença era só de dois ponto da gente pro time adversário.

— Você é o que, namorada dele?

Me assustei com a voz ao meu lado. Era um cara mais velho, usando terno e um crachá de Staff também. Presumi que aquele era o técnico da faculdade.

— Não. — respondo.

— Ele melhorou bastante depois de você. — ele diz, apontando para o corredor. Me levantei do banco e comecei a acompanha-lo. — E isso fez muito bem pro time. Então, obrigado.

O homem entrou por uma porta preta, na parede ao contrária onde estávamos. Um suspiro alto saiu por entre meus lábios e eu segui devagar para onde eu estava sentada.

O segundo e terceiro quarto foi decisivo. O jogo sempre mudava de liderança, e nessa altura do campeonato, eu não conseguia nem ficar sentada onde eu estava.

— Isso, vamos! — Gritei, e vi Taylee piscar para mim. A lembrança da primeira vez que nos vimos veio até a minha cabeça, e quando eu vi, já estava sorrindo.

O jogo acabou um quarto depois. Ganhamos por um ponto de diferença. 123 a 122.

Mídia, imprensa, fotógrafos, e outras mil e uma coisas aconteceram em menos de um minuto. Continuei sentada onde eu estava, não prestando atenção em nada importante.

— Megs, vem aqui!

Tayler me chama do meio da quadra. O local ainda estava cheio de torcedores e do time, e foi exatamente por isso que eu andei timidamente até onde ele estava.

Mas de repente Tayler me teve em seus braços e o mundo parou. Seus lábios se encostaram no meu em o que parecia ser uma música clássica. Eu ouvi a plateia vibrar atrás de mim, e quando vi, eu já não estava com vergonha alguma.

Ela, amigos. — Ele diz em um sorriso. — Se ganhamos esse jogo hoje foi por causa dela. Meu amuleto da sorte.

GENTE DO CEU, NAO ME MATEM, eu esqueci de atualizar isso (( quase nao to entrando o wattpad

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