+18 | Gael foster era o típico fazendeiro do coração de gelo,frio,sério,duro como uma pedra. Entretanto,nem sempre ele fora assim,marcas profundas do seu passado deixaram uma grande cratera em seu peito e decidido a se tornar uma nova versão de si m...
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Duas semanas se seguiram surpreendentemente chatas,não vi mais o Gael após aquele dia e penso que ele está me evitando depois do que aconteceu. Voltei a fazenda sempre as escondidas,mas para a minha surpresa ele nunca estáva lá como de costume. Sinto a falta dele.
Suspiro fundo e viro os meus pés retomando o caminho de casa,aquela era a quinta vez que ia em sua casa e não o encontrava por lá,cheguei até mesmo a pensar que ele fugiu com alguma mulher e foi viver na cidade.
O pensamento sobre isso me faz sentir um ódio profundo e ainda mais por pensar que alguma mulher o teve primeiro que eu.
Gael e meu!
Em meios minutos de caminhada chego em casa sem falar nada com ninguém,não estava em um bom dia para conversas que certamente iriam me deixar mais ainda de cabeça quente e dizer coisas ao qual não pretendia. Subo para o quarto mas antes noto o olhar atento de desdém de papai sob mim,afinal eu não ligo para isso,mas dói o jeito que ele realmente me vê é pensa de mim.
Abro a porto soltando um suspiro cansado mas logo sou surpreendida com um abraço forte e um perfume doce e familiar invadir minhas narinas. Não pode ser!
— Aria! — Sorri sentindo toda a raiva e tristeza se dissipar ao encarar seu rosto risonho.
— Oi pimentinha,senti sua falta! — Juro que poderia puxar a orelha dela agora mesmo e faze-la retirar esse apelido tosco que me batizou quando éramos crianças,mas apenas por vê-la de novo após tantos anos distantes anula tudo isso.
— Sua mentirosa! Porque não me ligou dizendo que vinha hoje? — Fungo o nariz sentindo minha voz ficar falha. Malditos hormônios! — Poderia ter polpado a minha ansiedade.
— Polpar a sua ansiedade? Assim não teria graça em fazer uma surpresa — Ralhou com um meio sorriso — Digamos que tive ajuda nesse quesito.
Paro para pensar um pouco e meus pensamentos são levados até a mamãe que não recusa uma surpresa.
— Isso é golpe baixou — Franzo o cenho e torço o nariz em descrença.
— Ah,qual é irmãzinha? Foi por uma boa causa,queria só fazer uma surpresa para você — Suspiro e solto um sorriso ao ve-lá fazer o mesmo.
— Só dessa vez — Aria assente e me abraça novamente.
— Vamos descer que amanhã o dia será cheio — A olho confusa e Aria se dá conta — A festa de boas vindas para mim.
Reviro os olhos a fazendo soltar uma risada contagiante enquanto me arrasta escada abaixo até a cozinha.
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