Ace Of Spades [ TRADUÇÃO ]

Vinte

N/A: Há um lemon neste capítulo. Esteja avisado que contém um pouco de jogo de sangue. Está literalmente bem no final.

*

Harry deu uma última olhada em Gordon antes que ele começasse a correr pelos escombros em chamas e fumaça, enfeitiçando a si mesmo enquanto caminhava. Ele mergulhou atrás de um grande pedaço de pedra queimada, esperando que os passos passassem do outro lado da fumaça, antes de voltar para a rua para que parecesse um civil normal correndo para o local. Felizmente para ele, Gordon já estava voltando para os carros da polícia, aparentemente tendo sido aquele que correu atrás dele. Ele esperava que fosse porque não queria que Harry se queimasse.

"Olá oficial, o que aconteceu aqui?" Harry perguntou inocentemente, olhando para Gordon diretamente. Os olhos do homem mais velho se arregalaram.

"Vou falar com ele em particular; ele pode ser uma testemunha em potencial", Gordon murmurou para os outros policiais, que assentiram.

Harry seguiu o homem para longe do prédio em chamas, sorrindo ao ouvir o som de sirenes se aproximando.

"Voltamos dos mortos duas vezes, não é?" Harry cantou assim que os outros estavam fora do alcance da voz.

"Você acabou de matar uma mulher!" Gordon retrucou, com uma expressão de dor no rosto. Harry meio que esperava que ele começasse a chorar.

"Eu não a matei; eu estava do lado de fora quando o prédio explodiu. Não é como se eu pudesse fazer faíscas com meus dedos ou qualquer coisa", Harry mentiu, e ele sabia que Gordon sabia disso. "Além disso, você sabe o que aquele homem fez comigo em Arkham, e foi ela quem o colocou lá em primeiro lugar."

"Sim, mas-" Gordon começou, mas Harry o interrompeu.

"E você me deixou sem se despedir, o que é claro que significava que eu estava chateado, me tornando homicida. Você estava realmente morto dessa vez?" Gordon balançou a cabeça, seus olhos brilhando e Harry não conseguia ficar com raiva dele. "Você poderia ter me contado", ele sussurrou, parecendo tão triste quanto o policial.

"Eu não poderia. Quer você goste dele ou não, precisamos pegar o Coringa. Você é muito próxima dele; eu não podia confiar em você para manter o segredo. Mas estamos saindo do assunto. Rachel estava uma boa pessoa-"

Harry caiu na gargalhada com essas palavras. "Não seja bobo; havia tanta coisa errada com ela. Pelo menos eu pude ver. Pena que você não pode me prender por matá-la enquanto estou assim, embora eu tenha certeza se eu contasse aos tribunais tudo sobre eu seria dispensado e talvez até ganhasse uma medalha por fazer um favor a Gotham. Ah, e eu não vi ninguém suspeitar, apenas para que você tenha algo a dizer aos seus amiguinhos quando eles se perguntarem do que estamos falando ", acrescentou ele, apontando para os policiais e bombeiros que estavam por perto.

"Podemos conversar sozinhos em breve? Amanhã de manhã?" Gordon perguntou, parecendo mais seguro de si mesmo. "Eu vou ter que deixar você ir agora; eu não tenho nenhum bom motivo para prendê-lo, nada em que acreditará de qualquer maneira, e mesmo se eu tivesse um motivo, jogá-lo de volta em Arkham não ajudaria em nada."

"Eu estarei com você amanhã", disse Harry com um sorriso, feliz por Gordon querer dar o primeiro passo para se tornar seu padrinho novamente.

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Harry fugiu de cena muito rapidamente; mesmo em seu disfarce, ele se sentia desconfortável por estar perto de tantos bombeiros que eram como seu inimigo natural. Além disso, uma ideia se formou em sua mente e ele estava desesperado para realizar sua fantasia, e era por isso que agora estava parado com Luna, olhando para um sapato velho e surrado.