Cap 2 - O pé de manga

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- POV DINHO –

Hoje acordei meio atrasado para o ensaio da banda, acontece né! Estou com a agenda bem lotada, então estou correndo contra o tempo.

(No local do ensaio)

Dinho: Fala seus "mundiças" – Diz colocando as coisas dele em cima da mesa e arrumando o microfone.

Julio: O "atrasildo" chegou gente, vamos começar o ensaio logo.

Dinho: Ah larga de exagero, nem atrasei tanto assim – Fala com aquela voz engraçada que ele faz.

Bento: Não, só meia horinha. – Diz em tom de ironia.

Dinho: Larguem de graça viu, vamos começar isso. – Os meninos se posicionam e pegam seus devidos instrumentos. – Atenção atenção creuzebeck ao toque de quatro já vai, já, já, já vai!...

E assim foi música por música... Robocop Gay, Vira Vira, Bois Don't Cry, entre outras.

Eles pararam para descansar, papo ia e vinha, até que Dinho tocou em um assunto.

Dinho: Sabe aquela amiga que eu falo pra vocês? A Ayla?

Eles respondem em um uníssono que sim.

Dinho: Então, amanhã ela vai fazer um show naquele barzinho famoso que tem lá no centro. Eu fui convidado, aí eu queria chamar vocês também porque ela vive falando que quer conhecer vocês.

Julio: Eu vou, quem mais vai? – Diz olhando pro resto do pessoal.

Samuel: To dentro

Os outros também afirmam que sim.

Quando nós terminamos de ensaiar, cada um foi fazer o que tinham no dia e eu fui até um orelhão para ligar para Ayla.

Ayla: Alô, quem é?

Dinho: Eai Ayla, sou eu o Dinho, "cê" ta livre?

Ayla: To sim cabeçudo, o que tu quer?

Dinho: Vamos ir comer um salgado ali na praça? To sem nada pra fazer mesmo.

Ayla: Vamos, mas você vai ter que vir me buscar.

Dinho: Pode deixar que eu te busco. Vou desligar porque o tempo do tanto de moedas que coloquei está acabando, tchau Chuchu. – Desligo a ligação e vou até em casa buscar minha bicicleta e o dinheiro.

{Quebra de tempo}

Fui de bicicleta até a casa de Ayla e a chamei no portão.

Ayla: TO INDO! – Diz enquanto procura a chave do portão. Quando acha a chave ela abre o portão e sai – Oi cabeção, bem?

Dinho: Muitcho bem, vamo, sobe aí no cano da bicicleta.

Ayla: No cano!? E se eu cair senhor Alecsander?

Dinho: Se cair do chão não passa, vamo logo fia. - Fala com a voz engraçada.

Ayla sobe no cano e os dois vão em direção a praça.

(Na padaria em frente a praça)

Ayla: Eu quero duas coxinhas e duas latinhas de guaraná, por favor.

Caixa: Ta bom, já pego pra vocês. – Diz indo até a estufa de salgados e depois ao freezer.

Entrego o dinheiro para a mulher e pegamos um banco na praça.

Dinho: Ansiosa pro show de amanhã? – Diz e logo em seguida dá uma mordida em seu salgado.

Ayla: Um pouco. Você vai né? Se tu não for eu fico chateada viu.

Dinho: A ilustre presença de Dinho está confirmada. – Diz com a voz engraçada e Ayla ri.

Ayla: Eu ainda tenho que ensaiar e afinar meu violão, quando chegar em casa eu faço isso.

Dinho: Ah, isso é fácil. – Ayla concorda com a cabeça.

Ayla: Como ta indo a banda?

Dinho: Ta bem, cheguei atrasado no ensaio hoje, meu despertador quebrou e não tocou.

Ayla: Vish, você sabe concertar?

Dinho: É só dar umas boas porradas nele que volta a funcionar de novo. – Ayla ri. – Mudando de assunto, tu viu o pé de manga da rua detrás ali? Tá carregado de manga madura!

Ayla: Sério? Bora lá então. – Os dois levantam do banco e vão até lá de bicicleta.

(No pé de manga)

Ayla: Ta esperando o que? Vamos subir logo! – Os dois sobem no último galho e ficam pegando as mangas maduras que viam.

Fazia um tempo que estávamos naquele pé então decidimos descer e voltar pra casa. Na hora de descer, eu estava ajudando Ayla porque ela tinha um pouco de medo, até que...

Dinho: Se apoia naquele galho Ayla. – Diz enquanto segurava uma das mãos dela e apontando com a outra.

Ayla: Nesse aqui? – Dinho afirma com a cabeça. – Ta bom. – Coloca os dois pés no galho e põe todo o seu peso ali. – Ô Dinho, esse galho ta meio fino, acho que vai quebr...

Naquela hora sinto Ayla agarrar meu tornozelo com a mão dela que estava se apoiando na árvore e me puxar para baixo, via em câmera lenta chegando perto daquele chão de asfalto e todo o nosso desespero. Caímos que nem duas jacas maduras no chão, e só pensávamos na hora do banho aqueles ralados feios, o que seria de nós? Olhamos para a cara machucada um do outro e rimos. Quando as risadas acabaram, subimos na bicicleta e fui levar Ayla para casa, logo depois fui para minha.

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Continua...

Oii xuxus, gostaram do cap??

Por favor, não falem do acontecido com os meninos ok?

Beijinhos no coração <3

My mind in the Moon - Mamonas AssassinasWo Geschichten leben. Entdecke jetzt