Cap 27 - Natal

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- POV AYLA –

Chegamos na casa da minha vó, conseguia sentir o cheiro do carvão sendo queimo enquanto esperávamos do lado de fora. Mal esperamos e já vejo uma senhorinha caminhando até nós atrás do portão.

Vó: Vocês chegaram! Vem entrem!

Ayla: Oi vó, bença! Todos já chegaram?

Vó: Não, ainda falta umas pessoas. Oi Samuel, meu filho! Como tá?

Samuel: To bem Dona Cecília! E a senhora?

Vó: To bem graças a Deus! Vem vamos entrando, já já a carne sai e vocês vão perder.

Samuel: Quem tá assando a carne? Poxa, eu disse que iria ajudar!

Vó: O Dinho só ta acendendo a churrasqueira, você vai poder ajudar.

Entramos no quintal, que era um lugar amplo, com uma área de churrasqueira, um jardim e aquelas cadeiras de varanda que geralmente tem em casa de vó. Dinho estava acendendo o carvão e a Val estava ajudando minha vó com a ceia (aquelas frutas e farofa em cima da mesa).

Ayla: Chegamos! – Digo colocando os presentes que eu havia levado na caixa de presentes.

Dinho: Achei que iriam chegar nunca. – Diz abanando o carvão com uma tampa de pote de sorvete.

Ayla: Vai se ferrar Dinho! – Digo me aproximando e cumprimentando-o com um abraço. – A Val ta lá dentro?

Dinho: Ta, ela tá ajudando a dona Cecília com a ceia.

Entro na cozinha e me deparo com Val.

Ayla: Oii gata!

Valéria: Alguém me segura! Você tá linda mulher!

Ayla: Olha quem fala! E aí, ta fazendo o que?

Valéria: Decorando as comidas, a comida da sua vó é muito boa viu! Nossa, pensa em uma comida boa!

Ayla: É, eu sei. – Digo pegando os pratos do armário e colocando na mesa de fora.

Valéria: Aninha me ligou falando que já tava saindo de casa. Daqui a pouco ela deve chegar!

Ayla: Deve mesmo.

(Quebra de tempo)

Todos já haviam chegado há um tempo, a carne já tava na grelha, umas músicas estavam tocando em volume alto e o pessoal cantavam tudo que tocava. Nunca tinha visto minha vó tão feliz daquele jeito, ela dançava com as meninas, cantava com o pessoal da banda, estava eufórica.

Depois que meu avô faleceu, ela não saia muito de casa, nem recebia tantas pessoas. Fico feliz que ela ta aproveitando.

Ana: AYLA! VEM AQUI PRA FORA, JÁ TA SAINDO CARNE VIU! – Eu estava dentro de casa colocando minha bolsa e afins no quarto da minha vó.

Ayla: TO INDO! – Quando chego lá fora, vejo minha vó dançando com Aninha e Val, Dinho, Samuel e Bento cantando, Julio colocando um pouco de refrigerante pra ele e Sérgio olhando a carne pra não queimar.

Vó: Vem dançar minha filha!

Ayla: To indo vó! – Começo dançar com as meninas. Penso, finalmente estamos tendo um momento de paz e tranquilidade. Sem Felipe, nem José pra atrapalhar. Olho em volta e tudo fica como se fosse em câmera lenta, essa eram as pessoas com quem eu me sentia segura, minha... família.

(Quebra de tempo)

Já era 23:20, estávamos comendo a ceia, minha vó tinha feito um tender no molho de mostarda, farofa, maionese e uma salada de alface e tomate.

Samuel: Olha dona Cecília, a senhora ta de parabéns viu! Sua comida é muito boa.

Vó: Ah, que bom que gosto, meu filho! Fiz com muito carinho pra vocês.

Dinho: Vou querer levar um pouco pra casa se sobrar, mas acho que nem vai sobrar. – Dinho faz uma cara como se estivesse triste.

As pessoas tinham acabado de comer, continuaram na farra. Samuel tinha pego o meu violão reserva que deixo aqui na minha vó e começou cantar:

Amanheci sozinho
Na cama um vazio
Meu coração que se foi
Sem dizer se voltava depois

Sofrimento meu
Não vou aguentar
Se a mulher que eu nasci pra viver
Não me quer mais

Sempre depois das brigas
Nós nos amamos muito
Dia e noite a sós
O universo era pouco pra nós

[...]

Ayla: UHUUUUL! Melhor cantor! – Digo enquanto os outros batem palma.

Dinho: Magoou viu! – Dou risada de Dinho. Enquanto todos estavam distraídos, Bento que havia sumido da varanda aparece por trás de Dinho fazendo um sinal de silêncio com uma das mãos, puxa a gola da camisa dele rápido e coloca um gelo da caixa térmica que tava pro lado de dentro da casa. – AI IMUNDIÇA! – Diz correndo atrás do Bento e tentando tirar o gelo das costas.

Um tempo se passou, ficamos conversando, tocando musicas no violão, fazendo palhaçadas uns com os outros até que faltava 1 minuto pro Natal. Já estávamos nos preparando pra nos cumprimentarmos.

Bento: Ô Dinho, tá pegando champanhe pra estourar? É só no ano novo bestão.

Dinho: Claro que não, nunca bebeu champanhe no Natal não?

Bento: Claro que não.

Sérgio: É pra Natal e Ano Novo, pronto, chega.

(Uns segundos depois)

Julio: Deu meia noite galera! – O pessoal começou a se abraçar e desejar feliz Natal, até que Sam vem até mim e me abraça.

Samuel: Feliz Natal meu amor! Te amo tá? – Diz ainda no abraço.

Ayla: Feliz Natal Xuxu. Também te amo! – Termino de falar e Sam me dá um beijo demorado.

Depois de cumprimentar todos, começamos a distribuir os presentes, comecei pelo o Dinho que adorou o caderno, falei que era a cara dele. Depois a camiseta pro Bento, ele pirou com ela, o Julio também amou a camiseta da portuguesa. O Sérgio me agradeceu pelo kit de baquetas (vinha dois pares). As meninas amaram as roupas, minha vó se emocionou com o colar que eu dei e colocou ele na hora. Já o presente do Sam, eu queria dar a sós, ele estranhou que eu dei presente pra todo mundo menos pra ele, ele ficou meio pra baixo, eu fiquei com muita dó, mas ele iria esperar.

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Continua...

Ooopa meu povo, sumi mas ressurgi das cinzas heueheue

Quando eu sumir assim, pode me lotar de msgs aqui ou no tiktok (@mamonasbabys), pq quando to meio focada na escola eu esqueço um pouco da fic rsrs

É isso meu lindo povo, beijocas xuxus

My mind in the Moon - Mamonas AssassinasOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz