Cap 18 - "Você continua uma gata"

605 60 39
                                    

- POV AYLA –

Meu deus que raiva do Dinho, por que ele fez isso? Eu estou morrendo de fome, a pizza logo vai chegar e estamos trancados aqui dentro a mais de 15 minutos.

Ayla: Eu vou morrer de fome. – Digo deslizando minhas costas na parede até ficar sentada no chão.

Samuel: Ay... você tem um grampo de cabelo? – Diz procurando algo na gaveta da pia.

Ayla: Acho que não, o que está fazendo?

Samuel: Tentando achar alguma coisa pra abrir a porta, vamos morrer de fome trancados aqui.

Caminho até a porta e começo a bater forte nela

Ayla: Ô DINHO! – Grito na esperança dele me responder. – Dá pra destrancar? Vamos nos decompor de fome aqui dentro!

Dinho: Não. – Ele fala naquela voz engraçada dele.

Até que a campainha toca, coloco o ouvido na porta pra saber quem era. Era Sérgio com o refrigerante e a pizza, pois ele havia encontrado o entregador na recepção.

Samuel: É meu irmão né? – Ele pergunta para mim e eu confirmo com a cabeça. – SÉRGIOO, TIRA NOIS DAQUI! – ele grita para o irmão.

Sérgio: O que o Samuel ta fazendo trancado no banheiro?

Dinho: Tranquei eles lá para ver no que dava.

Sérgio: Eles? – Sérgio olha ao redor para ver quem estava faltando. – A Ay?

Dinho: Sim.

Até que escuto uma voz feminina entrando no assunto, logo reconheci a voz de Val.

Valéria: Destranca a porta pra eles. Depois eu te conto o que quer descobrir. – Depois disso a porta é destrancada e vamos para cima da pizza que nem dois esfomeados.

{Quebra de tempo}

Já era 1:30 da manhã, cada um estava em um canto do quarto largados morrendo de sono.

Julio: Pessoal, acho que já ta meio tarde e temos que viajar amanhã cedinho, não é melhor deitar pra dormir?

Sérgio: Também acho.

Os meninos começaram se arrumar para dormir e eu fui pegando minhas coisas para ir embora. Me despeço do pessoal, menos de Samuel que estava tomando banho.

Ayla: Até amanhã gente, avisa o Samuca que eu mandei um tchau pra ele. – Digo indo em direção a porta para sair.

Chamo o elevador e nele havia uma pessoa, comprimento a pessoa e entro no elevador.

Xxx: Vai pro térreo também?

Ayla: Sim.

Até chegar no térreo fica um silencio bem constrangedor.

Xxx: Você está sozinha?

Ayla: Não, está eu e uma alma aqui do meu lado, não ta vendo não? – Digo grosseiramente e saio rápido do elevador. Dou tchau para o senhor da recepção e saio andando com medo daquele cara. Ele não era tão estranho, mas não devo confiar em ninguém aleatório principalmente essa hora da madrugada.

Xxx: AYLA! – Escuto o homem do elevador gritar indo atrás de mim. – Não lembra de mim? – O ignoro e continuo andando na mesma velocidade. – Sou eu, o Felipe, colega de classe no ensino médio. – Paro e olho para trás, sabia que o conhecia de algum lugar. Ele chega mais perto.

My mind in the Moon - Mamonas AssassinasWhere stories live. Discover now