Cap 8 - "CADÊ ESSA GAROTA!?"

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- POV JOSÉ –

Era 7:30 da manhã, o horário que eu geralmente acordava Ayla para ir ao trabalho. Fui até seu quarto e... CADÊ ESSA GAROTA!?

Ela não pode sumir assim, ela é uma ingrata mesmo. Procuro na casa inteira e nada daquela menina, desgraçada!

Saio para fora e vejo uma linha de fora a fora do muro com a tinta descascada. Ela tinha pulado o muro. Quando vejo isso só penso em uma pessoa, Dinho. Eu já tinha descoberto que ela ficava pulando o muro para ir até a casa dele, ela acha que sou bobo. Saio furioso e vou até a casa daquele moleque.

- POV DINHO –

Em meio aquele clima pesado que estava, ouvimos a campainha tocar e vou atender. Ótima hora pra aquele velho aparecer aqui na minha porta! O que ele quer agora?

José: Cadê a Ayla seu moleque? – Diz com uma expressão furiosa na cara.

Dinho: Eu sou lá vidente pra saber onde ela está? – Lembrei do que Ayla me disse na mensagem, "Se meu pai perguntar de mim responda que não sabe...". – Eu não faço ideia onde ela foi.

José: Você acha que sou bobo né? Eu sei muito bem que ela vinha escondida aqui na sua casa de madrugada pulando o muro. - O velho estava mesmo enfurecido.

Dinho: E...? Você acha que ela está aqui na minha casa?

José: Eu não acho, tenho toda a certeza. – Fico olhando com cara de deboche para o velho. – Deixa eu entrar aí pra pegar ela.

Dinho: Ta bom, pode entrar! – Abro o portão para o raivoso e vou na frente guiando ele até a porta da sala. Mando um olhar pros meninos avisando que vinha bomba.

Ele vasculha a casa inteira a procura da garota dos cabelos vermelhos, ele não acha, mas para dar um de bonzão continua procurando.

Dinho: Eu disse que eu não sabia onde ela estava. O que você quer achar?

José: Eu não achei aquela menina, mas tenho certeza de que você está envolvido. - Diz saindo da casa.

{Quebra de tempo}

Já estava de noite, meu dia foi normal, nada de muito interessante. Estava deitado na minha cama olhando para o teto pensando na Ayla. Onde essa garota foi? Só esperava a manhã seguinte para ligar a ela.

- POV AYLA –

Vou até o meu novo quarto e arrumo ele do meu jeito, pego as fotos que trouxe, que eram muitas, fui colando na parede e relembrando os momentos que elas foram tiradas. Até que minha avó entra no meu quarto.

Vó: Quem são, fia? - Diz olhando as fotos junto comigo.

Ayla: São meus amigos, vó. Eles eram minha companhia lá na minha cidade.

Vó: Parecem legais.

Ayla: E são, muito. – Dou um sorriso sem mostrar os dentes.

Vó: Qualquer dia chama eles para virem em casa, vou gostar de conhecê-los. – Afirmo com a cabeça que sim e ela vai saindo do quarto.

Ayla: Ah, vó! Eu esqueci de te perguntar uma coisa, a senhora ainda guarda o violão do vô?

Vó: Sim, eu ainda guardo. Quer ver? – Afirmo que sim e logo a senhorinha traz um violão preto. - Sabe tocar?

Ayla: Sei sim. – Pego a partitura da música Pelados em Santos que tinha trazido comigo e começo a tocar e cantar.

Vó: Meu deus minha fia, você toca bem demais! Deveria tocar para mais pessoas. - Diz acariciando minha cabeça.

Ayla: Eu costumava fazer isso... Eu posso ficar com o violão vó?

Vó: É claro!

Fico um tempo cantando e tocando algumas músicas até que minha avó me chama para almoçar.

{Quebra de tempo}

Agora são umas 22:30 e estou pensando no Dinho e nos meninos. Será que Dinho iria me ligar amanhã? Será que iriam me perdoar por isso que fiz? Será que vão me esquecer? Várias perguntas ecoavam na minha cabeça causando insônia.

Me assusto com minha avó me cutucando e tentando me acordar, ela me diz que tinha alguém querendo falar comigo no telefone. Nem percebi que dormi ao meio das perguntas que passavam em minha cabeça.

Ayla: Alô? - Falo com uma voz rouca de sono.

Xxx: Meu deus, você ta bem menina? Você não me dá um susto desses! Tá segura? Tá se alimentando? Onde você está? - Sou nocauteada com perguntas.

Ayla: Perdão, com quem estou falando? – Digo não reconhecendo a voz pois estava meio sonolenta.

Xxx: Sou eu, o Dinho.

Ayla: Ata, é você. Achei que não iria me ligar.

Dinho: É claro que eu ia, você some do nada e só deixa uns recados. E ainda não respondeu minhas perguntas.

Ayla: Fica tranquilo, eu estou bem, segura e me alimentando constantemente.

Dinho: Pra onde você foi?

Ayla: Eu estou na casa da minha vó. Aqui meu pai não vai me achar.

Dinho: Fico até aliviado em falar com você. Fala pra sua vó cuidar bem de você por mim ok?

Ayla: Ta bom. Faz um favor pra mim? Passa meu número pros meninos? Quero conversar com eles também.

Dinho: Pode deixar xuxu. Agora tenho que ir ao ensaio, mais tarde eu ligo, tá?

Ayla: Ta bom cabeção. Tchau. – Desligo o telefone e coloco no lugar dele.

Chegando na sala minha avó faz algumas perguntas.

Vó: Quem era?

Ayla: Meu amigo, um dos que ta naquelas fotos do quarto.

Vó: Entendi...

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Continua...

Oii xuxus, bem com vocês? Espero que sim!

Eu estou tentando enrolar ao máximo o desenvolvimento da história por causa que quero fazer uma fanfic mais longa.

Só para deixar avisado, eu não vou postar capítulos do dia 24 até mais ou menos dia 2, por conta das festas de fim de ano.

Fiquem bem, bebam água e beijinhos no coração <3

My mind in the Moon - Mamonas AssassinasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora