E se?..

Capítulo 69

Rudy p.o.v

Quando desliguei o celular, a ficha caiu. Eu disse que a amava. EU DISSE QUE A AMAVAAAA!!!! Andei de um lado para o outro pensando em ligar de novo, mas não quero parecer desesperado ou que estou pressionando ela. Eu realmente não sei o que eu faço agora. Espero que ela sinta o mesmo e não me ache... Sei lá.. que eu estou me precipitando.

J.D - Cara, eu tô te chamando faz um tempão! Tá com a cabeça aonde?- me empurrou um pouco para lado e forcei um sorriso tentando disfarçar.

[...]

Depois de um tempo gravando, fizemos uma pausa para o almoço. Pedimos comida chinesa e quando a entrega chegou, a turma e eu sentamos perto rede. Eu estava prestando atenção nas brincadeiras, mas eu não escutava nada. Só conseguia pensar na S/n e no que ela estaria imaginando sobre o que eu havia dito.

Chase - Ei, otário.- bateu na minha cabeça, olhei para o Chase sem entender.- Tô te achando muito calado hoje. O que foi? Vocês brigaram de novo?- sentou na cadeira de praia à minha frente.

Rudy - Não cara, são só algumas coisas que estão me perturbando.- passei a mão na nuca.

Chase - Aham, sei.- Jogou uma almofada que estava na rede no meu rosto.– O nome começa com S/n e termina com s/s?– ele estava com um sorriso convencido no rosto.

Rudy – Ah, vai se fuder.— Sorrio. Ele gargalhou e jogou a cabeça para trás.

S/n p.o.v

Entrei no quarto e me joguei ao lado de Amanda, mesmo assim ela não acordou. Será que vou ter que jogar ela no chão para acorda-lá? Bem que eu poderia fazer isso, né? Não, não, não vou fazer isso. Fiz. Ops...

Amanda – Caralhoooooo...– falou alto quando abriu os olhos e deu de cara comigo, eu estava olhando a mesma no chão.– Que porra você quer? Filha da puta, você é uma filha da puta!– Sentou, esfregando os olhos. Fiquei rindo da reação dela, enquanto lembrava das palavras de Rudy.– Tá rindo de quê, caralho!?– ficou de pé.

S/n – Ele me ama.– disse, sorrindo de orelha a orelha.

Amanda – E você acha que eu ligo?– revirou os olhos.– Que se foda vocês dois nesse caralho.– Se jogou ao meu lado e enterrou o rosto no travesseiro.

S/n – Que mal humor!– Reclamei.– O que foi? Caiu da cama?– Gargalhei. Ela me deu um tapa, estava irritada.– Aiii! Desculpa, eu tinha que dizer isso!– Ela me olhou com raiva e pegou o celular.

Amanda – Engraçadona né, filha da puta!? S/N, são 05:30 da manhã!– mostrou a tela do celular.– Precisava me acorda desse e nesse horário, filha da puta?– Ela tava irritada mesmo.

S/n – Eu te amo.– Sorrio.

Amanda – Ah, vai tomar no cu! Sai do meu quarto!– me puxou pelo braço para que eu levantasse da cama.

S/n – Amandaaa.– fingi tristeza.

Amanda – Negativo. Pode parar!– fiquei em pé e ela me empurrou até o lado de fora do quarto.

S/n – Amandaaaa.– fechou a porta.– Eu tava ansiosa e precisava te contar!– falei. Na esperança de que ela abrisse a porta, mas ela não abriu.

Voltei para o quarto e me joguei na cama, eu queria tanto estar com o Rudy agora. Lembro do seu cheiro, seu perfume amadeirado, forte e marcante, impossível de esquecer. O caminho de beijos que ele fazia pelo meu pescoço. Puta que pariu, que saudade!

Amanda – Tá bom, o que ele disse?– perguntou, quando entrou no quarto com a cara lavada, me fazendo rir.

S/n – Deita aqui.– dei duas palminhas no espaço ao meu lado.

Amanda – Não ri. Fiquei curiosa. Apenas isso!– deitou ao meu lado rindo.

Conversamos por um bom tempo, mas acabamos pegando no sono de novo. Acordamos umas 09:00 horas da manhã, fizemos a nossa rotina e quando estávamos assistindo televisão, lembrei que fazia tempo que eu não verificava as notificações no e-mail. Resolvi olhar e havia dois e-mails. Um era da PlayStation Productions e o outro era do diretor Ruben Fleischer, perguntando se eu gostaria de participar do Filme "Uncharted" como a personagem "Chloe Frazer". Fiquei olhando para a tela do celular, encarando  o número de telefone para eu entrar em contato, como eu não conhecia muito bem o diretor, resolvi pesquisar. Mas fui interrompida por Amanda.

Amanda – Ok. Você tá me assustando, o que foi?– olhei para a mesma sem saber o que dizer. Quando ia falar, a campainha tocou.– Eu atendo.– Ela caminhou até a porta e abriu. Revelando o pai do Jesse com o envelope branco nas mãos.

James – Bom dia, meninas.– respondemos e Amanda deu espaço para o mesmo entrar.– Eu queria conversar com vocês.– fiz um gesto para que o mesmo sentasse no sofá.

S/n – Nós também precisamos conversar com você e sua esposa. Mas to vendo que ela não veio.– Amanda me olhou confusa.

James – Sim. Ela preferiu ficar em casa hoje.– Amanda se aproximou e sentou ao meu lado.– Bom, eu falei com a Nikole e ela cedeu, eu já tinha me conformado. Mas queremos tentar mais uma vez, só que não temos mais condições de pagar os tratamentos, são muito caros.– parecia envergonhado.– Não aceitamos caridade, mas não tem outro jeito.– Amanda riu sarcástica.

Amanda – Não é caridade, James!– disse, séria.– Ele também é a nossa família, é tão difícil vocês entenderem isso?– ele ficou encarando a Amanda por alguns segundos e quando ia falar, eu o interrompi.

S/n – Só queremos ajudar também.– falei, tentando sair do clima tenso.

James – Podemos passar no hospital para acertar as papeladas hoje.– concordamos.

S/n – Ótima ideia. Agora, James..– esfreguei os joelhos, pensando em como dar a notícia. Mesmo sabendo que eles negam ser avós.– Aaahh.. ontem o seu neto nasceu.– Ele franziu a testa confuso, como se estivesse esquecido da gravidez da Katherine.– É um menino.

James – Ah, eu ficaria  feliz se esse bebê realmente fosse o meu neto.– Ainda nisso? Sério? Será que eles nunca vão parar com essa briguinha de merda?

S/n – Daqui a dois dias, vamos voltar para C.S. Ele está no mesmo hospital que o Jes, se você mudar de ideia.– ele apenas me ignorou e caminhou até a porta.– Vou me arrumar e já estou indo para o Hospital.

James – Ok.– bateu a porta.

Amanda – Entendo o porquê o Jes não gostava da família. Família Cuzona, puta que pariu.–revirou os olhos e foi para o quarto.– Vou me arrumar.

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Boa noite, amooooreess. Capítulo curtinho, né? Me desculpem qualquer erro. Espero que gostem, amo vocês.❤️