Capitulo 77

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Uns dias depois...

S/n – Ok, você só precisa ficar calma, S/n!– Digo para mim mesma enquanto esfrego as mãos nas minhas coxas.

Amanda – Simon disse pra você parecer segura, você precisa ficar calma, S/a.– apertou o meu ombro direito. Nós estávamos sentadas na sala de espera da recepção do hospital esperando a assistente social e o nosso advogado.– Vai ficar tudo bem, meu amor.– me abraçou de lado.– Agora se ajeita que eles chegaram.– levantei a cabeça para olha ao redor. Suspirei e Amanda apertou a minha mão.

A/S – Olá, meninas! Me chamo Kaya Scott, sou a assistente social que vai acompanhar os primeiros meses do bebê.– se apresentou assim que chegou perto de nós.

Simon – Você precisa assinar esses papéis. Eu já conferi todos eles, você pode assinar com tranquilidade, S/n, são só documentos do hospital que confirmam que a guarda do bebê é sua. Agora só precisamos fazer a certidão de nascimento.– assenti com a cabeça e comecei a assinar.

Não demorei muito assinando, eram só quatro folhas.

Amanda – Prontinho!– disse quando eu assinei a última folha.

Simon – Vamos fazer a certidão.– caminhamos até o balcão da recepção.– Olá, bom dia! Gostaríamos de fazer a certidão do bebê da minha cliente.– disse para uma moça de olhos claros e cabelo loiro atrás do balcão.

Xxx – Ok. Poderia me informar o nome da criança?— ela olhava diretamente para a tela do computador e Simon me encarou.

Simon – S/n?– chamou e eu lembrei de um detalhe importante.

S/n – Ainda não temos um nome!– olhei para Amanda, que arregalou os olhos. Simon fechou os olhos por alguns segundos.

Simon – Tudo bem.– disse calmo.– Passar no cartório depois.– Isso me tranquilizou.– Muito obrigado pela sua atenção.– disse para a recepcionista.– Aqui estão todos os papéis da adoção, já podemos subir para pegar o bebê?– perguntou.

Recepcionista – Sim, vou chamar o médico para acompanhá-los até a ala neonatal.– telefonou para outra ala do hospital.

Depois da ligação, não demorou muito para o pediatra que acompanhou o bebê aparecer, junto a uma enfermeira que pegou a bolsa onde estavam as coisas do bebê e saiu andando. O médico nos levou para a sala onde o bebê estava.
Podíamos ver a enfermeira arrumando ele e outras arrumando a bolsa com suas roupinhas, pois o que nos separava era o vidro da sala de recém nascidos.
Ele era tão pequenininho e lindo, me pergunto como a kath não se apegou a ele, nem os avós ao verem esse ser humaninho tão indefeso.
Quando vi a enfermeira vindo em nossa direção com ele no colo, meu coração apertou e eu fiquei mais nervosa. Eu queria ele nos meus braços, mas ao mesmo tempo senti o medo tomar conta de mim.

Enfermeira – Quer segurar?– ela estava na minha frente com um bebê de roupinhas azuis, luvas e touca.

Não sei, mas a sensação era como se ele estivesse saído da minha barriga. Eu não sei o que respondi, só sei que ela o colocou em meus braços e eu encostei a minha testa na dele.

S/n – Oi, meu garotinho!– sussurrei.

Amanda – que coisinha mais linda da titia!!– disse com voz de choro.

Médico – Ele é um menino muito saudável, espero vê-lo mais vezes em exames de rotina, é claro!– disse sorrindo.– Vocês já podem ir para casa.

Eu queria passar no quarto do Jes com ele, mas eu sei que não posso expor ele por tanto tempo em um hospital, devido às bactérias. O melhor é sair logo desse hospital.

E se?..Onde histórias criam vida. Descubra agora