Capítulo 2

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** Izuna girou pela força da bofetada, provando o gosto de sangue. Ele gritou enquanto caía sobre os joelhos, que já estavam doloridos. 

"Abra sua boca puta, nós não terminamos com você." Um dos alfas agarrou o maxilar de Izuna e empurrou seu pau em sua boca, dando estocadas violentas.

Izuna engasgou e tentou empurrar o quadril do alfa, soltando um grito estrangulado quando o homem agarrou seu cabelo firmemente para evitar que ele se movesse enquanto fodia sua boca. 

Um par de mãos ásperas agarraram os quadris de Izuna e puxaram sua saia. E logo, mais mãos estavam agarrando sua bunda.

Izuna tentou se afastar, eles não pagaram para quatro deles o terem, era suposto para ser apenas um, ele não fazia programas para grupos.

"Que buraquinho bonito." O segundo alfa deslizou dois dedos dentro dele, uma vez, duas vezes. E então estava empurrando seu pênis no lugar deles, e a dor... Izuna se debateu, tentando desesperadamente fugir, mas ele foi puxado de volta, e para cima pelos cabelos, e depois jogado para que ficasse deitado de costas. Seu rosto foi atingindo por uma segunda bofetada e ele viu estrelas. 

Seus pulsos foram presos firmemente acima de sua cabeça por duas mãos enormes, enquanto suas pernas eram separadas por outras duas, um outro agarrava seu maxilar dolorido e enfiava seu pênis em sua boca, e o alfa entre as suas pernas empurrou-se para dentro de sua entrada já machucada. Izuna gritou e tentou desesperadamente não ser partido pela metade. 

Os estupradores apenas riram. 

"Vamos nos divertir tanto com você." **

Izuna gritou enquanto se sentava em sua cama. Ele estava coberto de suor e ofegante, seu coração disparado por causa do sonho... Um flashback de seu estupro.

Seus olhos arregalados olharam ao redor do cômodo e viram que ele estava em sua casa. Em seu quarto. 

Já fazia uma semana. Apenas sete dias depois, mas os pesadelos não desapareceram. Ele olhou para a mesa de cabeceira, o relógio mostrando sete e treze da manhã. A babá eletrônica estava acesa e silenciosa, e ele estava grato por não ter acordado seu filhote. 

Ele se levantou em pernas trêmulas, e viu o cartão de visita ao lado do seu despertador. Muitas vezes ele havia tido a tentação de ligar para o alfa, mas sabia que não seria adequado. Nem sequer tinha um telefone. Ele apenas soaria como um ômega carente e simplesmente incomodaria o alfa, ele provavelmente tinha uma família e...

Izuna pegou o cartão e jogou no lixo.

Ele então pegou seu robe velho e o colocou, antes de se dirigir para o quarto do filhote.

Sasuke estava profundamente adormecido, a pequena boca aberta, as mãozinhas na cabeça, coberto apenas pela metade, mostrando parte do seu aconchegante pijama de abelhas. Ele era a coisa mais perfeita e tudo para Izuna. 

O ômega acariciou suavemente o filhotinho, sorrindo quando o pequeno se inclinou para o toque em seu sono. 

Izuna não tinha saído de casa desde aquela noite, e eles estavam ficando sem alimentos e fraldas para Sasuke. Izuna fungou para abafar um grito quando as lágrimas inundaram seus olhos. Ele não queria sair para pôr sua vida em risco. Para ser usado como um brinquedo de prazer para alfas e betas, que não poderiam se importar menos se ele tivesse um filhote em casa ou não. Ele estava tão assustado que o seu próximo cliente seria o último, e ele não voltaria a fazer isso, por Sasuke... Mas ele tinha que alimentar seu filhote. 

Eucalyptus - Versão TobiizuWhere stories live. Discover now