Corte de Amor e Caos - Azriel

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A Guerra em meu território estava acontecendo a muito tempo antes de eu nascer. Nunca acabava, a cada ano que passa, as motivações para continuar eram novas.
Agora o novo objetivo era: quem descobre como atravessar os mundos primeiro. Uma nova teoria surgiu com o tempo, sacerdotisas acreditam que existem 26 mundos um sobre o outro no universo, diferentes tipos de feéricos, diferentes poderes, políticas, culturas e etc.

A Rainha Nyra e o Rei Kludd iniciaram essa guerra, cada um dono de uma metade do país. Nasci no território da Rainha Nyra, minha mãe morreu ao me dar a luz, uma mulher chamada Lasky me adotou e me batizou de Eglantiny, de onde saiu a ideia eu não sei. Nunca soube quem foi meu pai, porém, nasci versada em magia.
Lasky me ensinou como controlar dês de muito pequena, ela mesma sabia feitiços de proteção que costumava por em nossa pequena casa. Em meu país é muito comum que pessoas sejam peritas em magias diferentes, mas alguns se destacam. Cresci aprendendo feitiços de todos os tipos, li livros e mais livros sobre a magia avançada. Lasky era uma ótima guerreira, mas desistiu da posição para cuidar de mim, me ensinou a arte da luta e como usar armas de diferente jeitos para diferentes oponentes. Eu e ela estávamos sempre treinando, tinha orgulho de chamar ela de mãe.

Quando tinha 12 anos, ela me deu um cajado de presente, era azul metálico e tinha uma pedra na ponta da mesma cor. Quando comecei a treinar com o cajado, me sai muito melhor com ele do que com as mãos, funcionava como uma extensão do meu poder e era bem mais objetivo.
No dia do meu aniversário de 15 anos, estávamos dormindo quando atacaram nossa aldeia, acordei com os gritos dos vizinhos e suas casas sendo derrubadas. Eu e minha mãe fomos para fora de casa, ela com sua varinha e eu com meu cajado tentamos combater os atacantes enquanto os outros estavam se juntando em um quarto subterrâneo protegido para os ataques de guerra.

Aparentemente, os soldados do Rei Kludd estavam capturando os mais fortes para forçar a lutar ao lado deles, tinham começado a fazer isso a pouco tempo.
Embora seguramos os guerreiros por um bom tempo, eles estavam em um número muito grande, a primeira coisa que minha mãe fez ao ceder a força foi colocar uma proteção em mim para o ataque de um soldado. Em um piscar de olhos estávamos cercadas e o mesmo soldado que havia me atacado matou a minha mãe, não usou poder, ou armas, fez com as próprias mãos, na minha frente, tentei impedir, mas a magia simplesmente não aconteceu, tive medo.

Eu fiquei completamente paralisada, tudo estava acontecendo em câmera lenta, assim como a dor dentro de mim que veio devagar mas tão forte que torturava.
Segurei o cajado mais forte e o ataquei, sem uma palavra, mas o ódio era tão grande que eu fiz isso quase como um movimento involuntário, o soldado caiu no chão morto.
Foi rápido, os outros começaram uma batalha, um por um caiu no chão como o primeiro, perdi as contas de quantos matei, mas nenhum valia a vida de minha mãe.
Meus olhos ardiam, a cada movimento contra eles sentia mais vontade de lutar.
Quando virei para trás, um homem alto, mais alto que os outros, correu em minha direção, ele tinha uma medalha de general, golpe atrás de golpe, ficamos alguns minutos só eu ele, foi então que vi a estratégia. Enquanto perdia tempo com ele sem usar poder, apenas combate corpo a corpo, todos os outros que restaram juntavam poder para me derrubar. Só deu tempo de ver o sorrisinho do general na minha frente e os outros colocaram um campo de força em mim. Todos me segurando.

O general caminhou até mim calmamente e disse:
_ Nunca vi algo como você! Estou animado, você será nossa arma mais poderosa.
Capturaram muitos jovens da minha aldeia, eu tentei sair daquele campo de todos os jeitos, citei todos os feitiços que eu conhecia, mas não consegui, tinham muitos soldado se esforçando para me manter lá. Minha única opção era esperar para fugir.
Quando fomos embora a última imagem que vi foi minha mãe, a mulher mais forte que conheci e que morreu para proteger seu lar e para me proteger.