𝘛𝘸𝘰 𝘴𝘰𝘶𝘭𝘴 𝘥𝘰𝘯'𝘵 𝘧𝘪𝘯𝘥 𝘦𝘢𝘤𝘩 𝘰𝘵𝘩𝘦𝘳 𝘣𝘺 𝘴𝘪𝘮𝘱𝘭𝘦 𝘢𝘤𝘤𝘪𝘥𝘦𝘯𝘵
𝘋𝘶𝘢𝘴 𝘢𝘭𝘮𝘢𝘴 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢𝘮 𝘱𝘰𝘳 𝘶𝘮 𝘴𝘪𝘮𝘱𝘭𝘦𝘴 𝘢𝘤𝘪𝘥𝘦𝘯𝘵𝘦
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Ao retornar para Nova York, sua cidade natal, Any Gabriell...
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Capítulo especial com narração de Beauany*
any gabrielly soares, point of view abril - Nova York, EUA
❝ Queridinha Os sorrisos voltando aos rostos Queridinha Parece que faz anos desde que ele esteve aqui Lá vem o Sol❞
⸻ the beatles, here comes the sun
- Buenos días, mi amor - Sabi desejou assim que entrou na cozinha - Já está indo trabalhar?
- Vou sair daqui a pouco, quer carona? - perguntei
- Quero sim - ela respondeu - Inclusive, esqueci de te avisar ontem, mas hoje na hora que você chegar eu talvez não esteja aqui, vou ir fazer o teste de compatibilidade depois que sair do trabalho - balancei a cabeça concordando
- Que horas você vai?
- Quatro e meia - ela respondeu e eu me levantei - Vamos? - assenti e ela também se levanta - Vou pegar minha bolsa
Aproveitei para ir escovar os dentes e pegar minha pasta no quarto e poucos minutos depois estávamos dentro do carro, partindo para o prédio onde fica a revista que Sabi trabalha. Deixei minha amiga no serviço e fui para o MP, onde iria apenas deixar o carro e seguir com Krystian para o fórum para uma reunião com o juiz da próxima audiência que vamos participar. Toda a minha manhã seria tomada por isso.
Assim que voltamos ao MP, recebi uma mensagem de Shivani me convidando para almoçar no mesmo restaurante da vez passada. Aceitei e disse a ela para nos encontrarmos lá, dessa vez sem Krystian, que tinha marcado alguma coisa com Hina. Fui andando até o restaurante, prestando atenção no movimento das ruas e no dia que hoje está bonito, o céu azul e sem nuvens, clima agradável.
É um belo dia.
Chego ao restaurante e logo avisto Shivani em uma mesa mais afastada mexendo no celular, me aproximo e assim que ela percebe minha presença, bloqueia o celular e o coloca em cima da mesa.
- Que bom que deu certo esse almoço - ela disse se levantando e me abraçando - Como você tá? - nos separamos e eu me sentei na cadeira de frente pra ela
- Bem... - digo e ela me olha desconfiada
- Bem?
- É... só com um dilema para resolver - respondi e ela balançou a cabeça positivamente enquanto um garçom se aproximava para que fizéssemos nossos pedidos
- Dilemas... - ela divaga - Nossa vida é cheia deles e por mais difíceis que sejam, eu gosto de tratá-los da maneira mais acolhedora possível - a olhei confusa
- Como assim? - pergunto
- A maioria dos dilemas não são solucionadas de formas rápidas, então se ficarmos os remoendo de forma hostil, a tendência é ser mais doloroso do que deveria ser - ela explicou - A gente se cobra muito para obter uma solução perfeita, mas se existisse a solução perfeita, não existiria o dilema. Precisamos entender que mesmo tendo que tomar uma posição e fazer uma escolha, precisamos de tempo para refletir, sem auto-julgamento, mas sim de uma forma gentil consigo mesmo.