𝘛𝘸𝘰 𝘴𝘰𝘶𝘭𝘴 𝘥𝘰𝘯'𝘵 𝘧𝘪𝘯𝘥 𝘦𝘢𝘤𝘩 𝘰𝘵𝘩𝘦𝘳 𝘣𝘺 𝘴𝘪𝘮𝘱𝘭𝘦 𝘢𝘤𝘤𝘪𝘥𝘦𝘯𝘵
𝘋𝘶𝘢𝘴 𝘢𝘭𝘮𝘢𝘴 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢𝘮 𝘱𝘰𝘳 𝘶𝘮 𝘴𝘪𝘮𝘱𝘭𝘦𝘴 𝘢𝘤𝘪𝘥𝘦𝘯𝘵𝘦
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Ao retornar para Nova York, sua cidade natal, Any Gabriell...
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josh beauchamp, point of view dezembro - Edmonton, Canadá
❝Porque é uma bela noite Estamos à procura de algo idiota para fazer Ei, querida Eu acho que quero me casar com você ❞
⸻ bruno mars, marry you
- Jingle Bell, jingle bell, acabou o papel. Não faz mal, não faz mal, limpa com jornal. O jornal tá caro, caro pra chuchu. Como eu vou fazer pra limpar o meu... Jingle bell, jingle bell - a cantoria de Savannah ecoava pelos corredores, era um costume da minha irmã acordar a todos na manhã de Natal da forma mais agradável possível: cantando e batendo nas portas. Nem a gravidez segurou essa mulher - Vamos acordar todo mundo. É Natal!
A contragosto, forcei a abrir os olhos acostumando com a claridade que entrava pela janela do quarto. Senti Any se mexer ao meu lado, coçando os olhos ainda sonolenta, ela despertou de vez e demos bom dia um para o outro. Pelo jeito, nenhum dos dois queria acordar, pois permanecemos deitados abraçados embaixo das cobertas.
- Bom dia, dinda - ouvimos a voz de Vitara - O Papai Noel veio aqui?
- Bom dia, meus amores - agora era a voz da minha mãe
- Acho melhor levantarmos também - Any disse ainda agarrada a mim
- Levantem seus preguiçosos e deixem pra dar um irmãozinho pra Vitara depois - Savannah gritou batendo na nossa porta
Dei risada e Any ficou vermelha de vergonha, se levantou correndo da cama e foi se arrumar, eu fui em seguida e em pouco minutos estávamos prontos.
- Suéteres de Natal da família Beauchamp, aproveitem porque é por tempo limitado - assim que abrimos a porta do quarto, Savannah nos empurrou as peças de roupa - Estampa do ano: rena fashionista - anunciou animada
Nos entreolhamos e abrimos os suéteres dando de cara com a rena fashionista da minha irmã. Era uma rena com um cachecol que era de verdade, ele meio que saía pra fora da roupa, ficava penduradinho como um cachecol mesmo e ela ainda tinha luzinhas penduradas nos chifres. E as luzinhas acendem de verdade. Olhei para o corredor e vi que Vitara já usava o seu com as luzes piscando e era a coisa mais fofa do mundo. Any e eu vestimos a peça de roupa e junto com toda a família descemos para a sala, eu sabia o que viria a seguir.
Vitara correu até a mesa de centro e viu que eu... quer dizer o Papai Noel tinha comido os biscoitos e tomado o leite. Então ela foi até a lareira e viu que dentro das meias penduradas tinham cartinhas que o Papai Noel deixou para cada um indicando o seu presente. Todos nós sentamos ao redor da árvore e Vitara fazendo o trabalho de duende ajudante, lia as cartinhas, com um pequeno auxílio de Any e entregava o presente para a pessoa. Depois que cada um recebeu seu presente do Papai Noel, fomos tomar o café da manhã de Natal, que é quase um almoço pelo horário e pelo tanto de coisas que nós comemos.
