Capítulo 15

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Votem e comentem.

Bjs.

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Gwyn hesitou quando perguntaram se ela iria, mas ela tomou coragem e foi. Não era sempre que ela saía das redondezas da Casa do Vento.

Porém, ela não estava indo para qualquer lugar; estava indo para a casa de sua Grã-Senhora, para um lugar extremamente seguro e protegido por feitiços.

Além disso, ninguém seria louco o bastante para tentar invadir a casa dos Grão-Senhores e sua pequena cria, a não ser que queria enfrentar a fúria dos Senhores da Noite.

Então lá estavam eles, esperando alguém abrir a porta. Isso não demorou muito, no entanto, foi questão de segundos para Nuala, uma das gêmeas espectro abrir a porta. Emerie nunca se acostumou com elas, era assustador, as duas pareciam fantasmas!

- Olá Nuala, Feyre já chegou do estúdio?

Cass pergunta ao adentar a grande mansão. Emerie sempre ficaria encantada com a beleza da casa dos Grão-Senhores. Ela era, apesar de grandiosa, aconchegante. Não parecia aquelas casas de ricos esnobes e mesquinhos cheia de decoração bizarra e cara.

- Sim, - respondeu a espectro- está no escritório junto de Nyx.

- Tudo bem, obrigado.

Cassian liderou a subida ate o escritório da Grã-Senhora. Quando chegaram a frente de duas grandes portas de madeira cravejada em dourado, o general simplesmente as abriu com tudo. Ele nem ao menos bateu na porta!

Isso parecia ser algo recorrente, já que Nesta apenas revirou os olhos para o gesto do parceiro.

- Sim Cassian, você pode entrar.- A voz sarcástica da Senhora da Noite era baixa.- Mas se meu filho tivesse acordado por causa disso, você seria um macho morto.

Sorri com falsa doçura para ele, seu olhar parecia arremessar facas para a goela do general, que tem a decência de engolir em seco, enquanto ela se levanta e abraça a irmã.

Depois Azriel, Emerie e Gwyn. Que precisam se conter para não fazerem uma reverência.

Com poucos encontros que tiveram as duas Valkirias perceberam que Feyre era uma fêmea incrível, como Nesta tinha dito. Ela não se achava superior ou era esnobe com os outros.

O olhar e a postura dela eram de uma rainha, sua presença era marcante e dominadora, mas as vezes também era amorosa. Ela emanava uma energia muito boa, Emerie podia dizer materna também.

- Está tudo bem?- a Grã-Senhora pergunta, recebendo um maneio de cabeça da irmã, o que a faz cruzar os braços e sentar na beirada da mesa.- Sentem-se por favor.

Faz um gesto para os dois sofás paralelos um ao outro no meio do cômodo. Eles obedecem, menos Azriel, que vai para um canto escuro na sala. Típico.

Seu olhar percorre por todos os presentes. Até que para em Emerie e finalmente repara em algo, no pacotinho coberto nos braços dela.

Feyre funga levemente na direção da illyriana.

Em seguida seus olhos se arregalam levemente, tomados por um brilho de surpresa. Ela pisca, um tanto atordoada. Depois analisa os outros, suas reações neutras, nem um pouco surpresos; talvez apreensivos, mas não surpresos.

Então ela toma fôlego e pergunta devagar, estudando todos os movimentos e reações de Emerie.

- Quem é essa criança?

Emerie suspira.

- Eu a encontrei no meio da floresta, ao norte de Refúgio do Vento.

Feyre arqueia a sobrancelha, ela queria mais respostas do que apenas isso. Então Emerie pensa por um momento e conta tudo para sua senhora, como encontrou a bebezinha, a situação que estava, e o problema com a alimentação da bebê.

Quando termina, ela finalmente olha diretamente para a Grã-Senhora que até então estava silenciosa e pensativa, apenas ouvindo.

Emerie morde o lábio inferior com nervosismo. Os minutos se arrastam até receber uma resposta, ou melhor, um suspiro.

- Tenho uma solução para o problema da bebê.- Ela encara o pacotinho rosa- Mas antes, eu preciso saber de algo Emerie.

- O que?- A fêmea pergunta com receio.

- Vai ficar com ela? Com a neném... vai cuidar dela ou pretende fazer algo?

- Tipo o que?

- Dar para a adoção.

Feyre da de ombros.

Emerie a encara incrédula.

- Claro que não!- Se levanta com rapidez e abraça a bebê em seus braços de forma possessiva. - Vou ficar com ela, cuidar como se fosse minha, como se eu mesma a tivesse gerado.

Feyre assente com um sorriso nos lábios.

- Tudo bem então, tem meu apoio e o de Rhys para tudo o que as duas precisarem.

- Obrigada.

Nesta virasse para a irmã e pergunta o que todos queriam saber.

- Qual é a sua solução para o problema de alimentação da criança, Feyre?

Corte de Passados SombriosWhere stories live. Discover now