Capítulo 47

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POV Ludmilla

A negra estava nervosa, emocionada e extremamente feliz pela vida de sua amada. Entrou no quarto e sorriu ao olhar sua loirinha tão frágil e incrivelmente linda.

Ludmilla: - Oi... - Se aproximou.

Brunna: - Oi Lud... - Abriu os braços.

E a negra sem pensar colou seu corpo no da loira em um abraço que dizia muito do que ambas sentiam... Era um misto de saudades, com alívio, amor e gratidão. Por algum momento elas imaginaram que nunca mais teriam a chance de se tocar e provar do maior e melhor sentimento do mundo. Elas se pertenciam e o silêncio instaurado naquele quarto era confortável o bastante para que as lágrimas tomassem conta do ambiente... Era um choro que entregava que elas não poderiam mais lutar contra o destino.

Ludmilla: - Você quer me matar do coração? - Se desfez do abraço e colou suas testas. A negra permanecia com os olhos fechados permitindo as lágrimas banharem seu rosto.

Brunna: - Eu senti tanto medo, por um minuto pensei que nunca mais... - Ludmilla abriu os olhos e a interrompeu.

Ludmilla: - Xiu... Não completa! - Beijou a testa da loira e se sentou na cama entrelaçando suas mãos. - Você ta aqui agora e o pesadelo já passou... Olha pra mim. - A loira olhou. - Eu vou te proteger com a minha vida, eu prometo! Você confia em mim?

Brunna: - Confio...

Ludmilla: - Quer me contar sobre o que aconteceu? As vezes é bom desabafar...

Brunna: - Quero!

Brunna contou todos os detalhes do terror que passou, por vezes parava e derramava algumas lágrimas, era difícil relembrar sem sentir medo.

Ludmilla: - Nossa Bru, que agonia saber que passou por tudo isso! - Se aproximou  e envolveu a loira em mais um abraço reconfortante. - Vamos dar um jeito de encontrar esse cativeiro e libertar essas meninas, fique tranquila, não vou descansar até que isso tenha fim!

Brunna: - Obrigada Lud, por vir e me prestar esse apoio, você não sabe o quanto é importante a sua presença. - Olhou nos olhos e depois na boca da negra e deu um longo suspiro... Ela sentia muitas saudades e vontades. - Quando eu te vi naquele helicóptero eu senti um aperto muito grande no peito.

Ludmilla: - Comigo não foi diferente... Eu mesma teria tirado você dos braços daquele covarde se me deixassem pular do helicóptero. - Coçou a nuca e deu uma risada de canto.

Brunna: - Tá maluca garota? Desde quando você sabe voar?

Ludmilla: - Nessas horas nem pensamos nesse detalhe.

Brunna: - Não é detalhe, não quando se trata de colocar a sua vida em risco. - A negra assentiu derrotada. - Me dá mais um abraço?

Ludmilla: - Quantos você quiser! - Abraçou a amada.

Brunna: - Lud... - Desfez o contato. - Eu não sei se isso é certo!

Ludmilla: - Do que esta falando? - Sorriu para a cara fofa que a loira fez por estar envergonhada.

Brunna: - Estou falando de ficarmos aqui, dessa forma, como se lá fora a vida não existisse. - Olhou para as mãos e viu a negra entrelaça-las. - Obrigada por vir, foi muito importante, mais acho que precisa voltar para sua esposa agora. Não quero atrapalhar a lua de mel de vocês ou até mesmo a festa de casamento. - Abaixou a cabeça.

Ludmilla: - É com isso que está preocupada? Quer mesmo me jogar nos braços de Isabelly. - Sorriu sapeca.

Brunna: - Isso não é brincadeira Lud. - Encarou a negra com uma expressão séria, Brunna morria de ciúmes e não conseguia controlar.

O Amor E Seus Destinos (G!P) - BrumillaWhere stories live. Discover now